SEG, 11/07/2016 - 10:44
ATUALIZADO EM 11/07/2016 - 10:45
Jornal GGN – Diante da crise econômica, fiscal e orçamentária, o Comando da Aeronáutica (COMAER) revisou e renegociou os contratos (Cases) firmados com o Governo Americano por meio do programa Foireign Military Sales. Representantes dos dois países se reuniram entre 13 e 24 de junho na Base Aérea de Wright-Patterson, em Dayton, Ohio.
“O Programa FMS é uma fonte de aquisição de bens e serviços estratégica para o COMAER, que deve ser valorizada e incrementada. Em cenários adversos, como o atual, a parceria de mais de trinta anos entre o COMAER e a USAF, USNAVY e USARMY permite um atendimento com eficácia, segurança e custos reduzidos”, disse o Coronel Esdras Sakuragui, chefe da Divisão de Planejamento e Controle do Centro de Logística da Aeronáutica (CELOG).
Segundo o major Wagner Takemi Motoyama, chefe do Escritório Brasileiro de Ligação (EBL), responsável pela gestão da execução dos contratos, “A revisão e renegociação dos Cases permitiu maximizar a aplicação dos recursos disponíveis neste momento, contribuindo diretamente para o suporte logístico das frotas do COMAER”.
Enquanto isso, a aviação de caça tenta se manter viva no Brasil. O país está negociando com a Suécia a vinda de três ou quatro aeronaves Gripen 2 C e 2 D para o período da Olimpíadas Rio 2016 ou posterior.
A previsão da Força Aérea Brasileira (FAB) é receber as primeiras aeronaves Gripen NG em 2019. A capacidade operacional deve ser alcançada até 2022. Até lá, o governo queria fechar um pacote de leasing por quatro anos, com aeronaves menos modernas, mas que atenderiam às necessidades operacionais da FAB.
Só que a restrição orçamentária brasileira deve inviabilizar o acordo de “gap filler”. O preço cobrado pelos suecos também não ajuda a negociação. Eles têm demanda de outros países, europeus, que adquiriram ou realizaram leasing de aeronaves. E dispõem de um número reduzido de caças disponíveis.
Para além da aviação de caça, o transporte logístico ganhou uma boa notícia. No último domingo (10), chegou à Base do Galeão, no Rio de Janeiro, o Boeing 767-300ER, alugado nos Estados Unidos pelo COMAER.
O jato tem alcance intercontinental e capacidade para até 257 passageiros. A FAB vai usá-lo durante as Olimpíadas, o contrato de US$ 19,7 milhões tem duração de três anos, renovação automática por mais um ano. O valor devido será pago em quatro prestações.
Com informações da DefesaNet e Estadão Conteúdo
Jornal GGN
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