POR FERNANDO BRITO · 19/01/2017
Como escândalo, por estas bandas, já se tornou sinônimo de seletividade, não há maiores surpresas.
A Lide, gazua imaginada por João Dória Júnior para bancar sua vida de “trabalhador”, sempre viveu do que a Folha “denuncia”: tomar algum das empresas para promover seus dirigentes e fazer lobby por interesses empresariais, premiando governantes e autoridades públicas – como o Dr. Sérgio Moro, na foto – que anseiam pela luz do high-society.
A explicação de que João Dória Jr, o personagem da picaretagem que se “vendia” com pedido de 50 mil para os presidentes das empresas terem “o direito de se sentar à mesa principal com Dória”, não tem nada com isso é de rolar de rir.
Não é dele a (ou as, porque a Lide se desdobra em uma montanha de “sub-lides” e outros interesses empresariais) empresa porque “passou para os filhos”.
Assim como não é escândalo a conta Pavilion Trust (trust, igual à do Eduardo Cunha), descoberta nos Panamá Papers como registrada no mesmo endereço de sua empresa holding, a D.Empreendimentos, no 11° andar da Brigadeiro Faria Lima, 2277, no chique Jardim Europa, em São Paulo, onde ele consta como dono, na Junta Comercial, sem alterações até o momento.
Alguém consegue imaginar o que faria se fosse Lula na mesma situação?
Um offshorezinha? Um pedido de patrocínio para o Instituto Lula promover uma palestra do presidente da República?
Será que neste caso, os rapazes do Dr. Moro, mesmo diante das evidências, não têm convicção?
O gari Dória é limpinho e cheiroso.
Tijolaço
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