A reação de Michel Temer às declarações do empresário Joesley Batista, que o chamou de chefe da "maior e mais perigosa quadrilha do País" não passou despercebida pela senadora Kátia Abreu (PMDB-TO); "Foi no casamento, usou seu avião e o recebeu na sua casa as altas horas. Agora descobriu que é bandido? Criminoso contumaz? Interessante", ironizou; Kátia criticou ainda o silêncio da atual base governista diante dos escândalos de corrupção que atingem diariamente o Palácio do Planalto; "Por que todos esses que criticaram tanto a presidente Dilma [Rousseff] e a corrupção que teria sido praticada pelo seu governo não fazem a mesma coisa agora? Por que não dizem uma palavra sequer? Por que não sobem à tribuna para fazer a sua verborragia, como fizeram no passado? Tantos heróis da honestidade, do caráter e da ética, que hoje estão todos murchos, calados e amordaçados"
21 DE JUNHO DE 2017
Tocantins 247 - A reação de Michel Temer às declarações do empresário Joesley Batista, que o chamou de chefe da "maior e mais perigosa quadrilha do País" não passou despercebida pela senadora Kátia Abreu (PMDB-TO).
Ex-aliada de Temer, Kátia usou de ironia para expor a relação de proximidade entre Temer e Joesley, negada pelo peemedebista. "Foi no casamento, usou seu avião e o recebeu na sua casa as altas horas. Agora descobriu que é bandido? Criminoso contumaz? Interessante", disse Kátia em sua conta no Twitter.
Em reação à entrevista de Joesley à revista Época, Temer anunciou que processaria o empresário por calúnia e danos morais. O colunista Bernardo Mello Franco, da Folha, ironizou a ação, questionando se Temer queria receber o dinheiro da indenização em dinheiro numa mala (leia mais).
O desprestígio de Temer foi tamanho que a Justiça Federal em Brasília entendeu que Joesley não cometeu injúria nem difamação ao chamá-lo de chefe de quadrilha e negou pedido de queixa-crime de Temer (leia aqui).
A senadora Kátia Abreu também comentou a derrota de Michel Temer no Senado, cuja Comissão de Assuntos Sociais (CAS) rejeitou o projeto de reforma trabalhista. Para a parlamentar, a matéria é como uma "carta branca a um governo que não existe mais". A peemedebista ainda disse que a base está "amordaçada" diante dos escândalos de corrupção.
Kátia criticou ainda o silêncio da atual base governista diante dos escândalos de corrupção que atingem diariamente o Palácio do Planalto. Para Kátia Abreu, os aliados do presidente não têm "condição moral de subir à tribuna e dizer que fazem parte de um governo corrupto".
"Por que todos esses que criticaram tanto a presidente Dilma [Rousseff] e a corrupção que teria sido praticada pelo seu governo não fazem a mesma coisa agora? Por que não dizem uma palavra sequer? Por que não sobem à tribuna para fazer a sua verborragia, como fizeram no passado? Tantos heróis da honestidade, do caráter e da ética, que hoje estão todos murchos, calados e amordaçados", criticou Kátia Abreu.
Brasil 247
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