Ao comentar a nova doutrina dos Estados Unidos para a América Latina, pela qual os norte-americanos se sentem autorizados a intervir no continente para "garantir a democracia", o escritor Fernando Morais afirma que Cuba é apenas uma cortina de fumaça; o alvo real dos Estados Unidos, diz ele, é o petróleo venezuelano; "Trump diz que os Estados Unidos têm obrigação de garantir a democracia na América Latina e citou Cuba, obviamente. Mas fez referências repetidas à Venezuela, dizendo que se não houver democracia na Venezuela, os Estados Unidos terão que intervir de alguma maneira", afirma; ele lembra, no entanto, que a Venezuela tem um exército coeso, equipado pelos russos e diz que os americanos estão "caçando encrenca"; quanto ao Brasil, desde o golpe de 2016, o país optou por uma submissão voluntária ao Império e adotou como uma de suas primeiras medidas a entrega das reservas do pré-sal
16 DE JUNHO DE 2017
247 – Ao comentar a nova doutrina dos Estados Unidos para a América Latina, pela qual os norte-americanos se sentem autorizados a intervir no continente para "garantir a democracia", inclusive militarmente (saiba mais aqui), o escritor Fernando Morais afirma que Cuba é apenas uma cortina de fumaça.
O alvo real dos Estados Unidos, diz ele, são as maiores reservas de petróleo do mundo, na Venezuela, governada por Nicolás Maduro. "Trump diz que os Estados Unidos têm obrigação de garantir a democracia na América Latina e citou Cuba, obviamente. Mas fez referências repetidas à Venezuela, dizendo que se não houver democracia na Venezuela, os Estados Unidos terão que intervir de alguma maneira", afirma.
Ele lembra, no entanto, que a Venezuela tem um exército coeso, equipado pelos russos e diz que os americanos estão caçando encrenca. "A Venezuela tem hoje, por exemplo, 36 caças bombardeios Sukhoi Su-30 russos, que são capazes de, decolando de Caracas, chegar em pouco mais de uma hora e bombardear Washington ou Nova Iorque. É muito ruim, é uma ameaça que afeta todo o mundo essa arrogância, essa volta da política imperial dos Estados Unidos na América Latina.", afirma.
Quanto ao Brasil, desde o golpe de 2016, o país optou por uma submissão voluntária ao Império e adotou como uma de suas primeiras medidas a entrega das reservas do pré-sal.
Leia a íntegra da análise de Fernando Morais no Nocaute.
Brasil 247
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