quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Bob Fernandes - “A Lei é Para Todos”... Mas isso, só no filme da Lava Jato...




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FUNARO CONFIRMA JOESLEY E COMPLICA TEMER

Lava Jato 3





Diário do Centro do Mundo   -   DCM

Lava Jato 2 - Usurpação da Competência do STF - DCM






Diário do Centro do Mundo   -   DCM

Série Lava Jato Incompetência DCM

CHINA DECLARA QUE NUNCA PERMITIRÁ A GUERRA OU O CAOS PERTO DA SUA PORTA


"A China nunca permitirá a guerra ou o caos às suas portas", declarou o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Ren Guoqiang, citado pela Reuters. Esta foi a resposta à pergunta sobre a sua posição em relação à tensão na península coreana nesta quinta-feira em coletiva de imprensa mensal

31 DE AGOSTO DE 2017 

Da Agência Sputinik

Representante do Ministério da Defesa chinês divulga posição de seu país em relação à tensão crescente na região.

"A China nunca permitirá a guerra ou o caos às suas portas", declarou o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Ren Guoqiang, citado pela Reuters.
Esta foi a resposta à pergunta sobre a sua posição em relação à tensão na península coreana nesta quinta-feira em coletiva de imprensa mensal.

A declaração de Ren coincide com os exercícios militares anuais Ulchi Freedom Guardian que os EUA e Coreia do Sul estão realizando na península Coreana.

A agenda internacional da penúltima semana de agosto de 2017 inclui as manobras navais conjuntas da Coreia do Sul e dos Estados Unidos. O anúncio das manobras provocou o descontentamento da Coreia do Norte, que pegou de novo na guerra de palavras, ameaçando realizar novos testes nucleares e mesmo atacar a ilha de Guam, um território estadunidense no Pacífico.



Brasil 247

NASSIF: DESASTRE DE TEMER CRIARÁ ALIANÇA PRÓ-LULA

"Na quadra atual, sem perspectiva de recuperação econômica, tendo como padrinho o sujeito mais odiado do país – Michel Temer – só um milagre para a aliança golpista produzir um candidato competitivo", diz o jornalista Luis Nassif; "Se a situação econômica piorar mais ainda – e não há nada pior que a continuidade da recessão em cima de uma economia já depauperada – se esfumaçará o pesado véu de desinformação montado pela mídia para matar a memória recente da economia. E poderá haver uma debandada geral de políticos e empresários em direção a Lula, por sua capacidade de recriar o sonho e pela obra que já construiu"

31 DE AGOSTO DE 2017


247 – O jornalista Luis Nassif avalia que o desastre econômico produzido por Michel Temer e Henrique Meirelles poderá recriar uma aliança em torno do ex-presidente Lula.

Abaixo, um trecho de sua coluna no jornal GGN:

Na quadra atual, sem perspectiva de recuperação econômica, tendo como padrinho o sujeito mais odiado do país – Michel Temer – só um milagre para a aliança golpista produzir um candidato competitivo. Mesmo que consigam tirar Lula das eleições, com as armações de Sérgio Moro e o TRF4.

O segundo caminho seria o parlamentarismo, o presidencialismo mitigado ou o nome que se dê ao modelo que pretenda retirar poder do voto. Mas só passaria caso a economia permitisase um mínimo de fôlego para a aliança golpista

Se a situação econômica piorar mais ainda – e não há nada pior que a continuidade da recessão em cima de uma economia já depauperada – se esfumaçará o pesado véu de desinformação montado pela mídia para matar a memória recente da economia. E poderá haver uma debandada geral de políticos e empresários em direção a Lula, por sua capacidade de recriar o sonho e pela obra que já construiu.

E como Lula é grande, mas não é Deus, na hipótese de assumir terá o enorme desafio de manter as expectativas sem conseguir milagres.



Brasil 247

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Com Celso Amorim, por um Brasil Soberano



POR FERNANDO BRITO · 30/08/2017




Participo, daqui a pouco, de um debate com o ex-chanceler e ex-ministro da Defesa de Lula e de Dilma, promovido pelos companheiros do movimento Copacabana por Diretas e Direitos, no Teatro Princesa Isabel, a partir das 19 horas.

Podendo, transmito diretamente pelo blog.

E transcrevo, para quem quiser conhecer o grupo no Facebook, o manifesto de seus integrantes:

O Brasil Atravessa uma grave crise política, econômica, social e institucional. Só com o povo nas ruas conseguiremos superar e sair desse atoleiro.

O Movimento Copa por Diretas e Direitos Já! é uma iniciativa de moradores de Copacabana e adjacências, preocupados em contribuir para mudar essa situação.

Estamos organizados e crescendo a cada dia, para aglutinar e mobilizar os que lutam por eleições diretas e contra a retirada de direitos conquistados ao longo das últimas décadas.

Somos um movimento plural, democrático e inclusivo, sem distinção de raça, credo, gênero ou classe, pois somos todos iguais perante as leis.

Una-se a nós pela Democracia e pelo Estado Democrático de Direito!



Tijolaço

Filme “Lava Jato”, diz crítica, vira “Partido da Polícia”



POR FERNANDO BRITO · 30/08/2017




Bernardo Mello Franco, na Folha, analisa o filme “A Lei é para Todos” , o – isso digo eu – próximo fracasso de bilheteria do cinema brasileiro.

O roteiro não tem vergonha de nada: retrata investigadores como heróis quase infalíveis e recorre à caricatura para barrar qualquer empatia com os investigados.

A produção assume um partido desde o título: o partido da polícia. A ação é comandada por um trio de delegados determinados a prender políticos corruptos e passar o país a limpo.

O protagonismo dos homens de preto é tanto que os procuradores da força-tarefa e o juiz Sergio Moro, representado pelo galã Marcelo Serrado, ficam relegados a papéis secundários.

O filme adota tratamento desigual até na apresentação dos personagens.

Políticos e empreiteiros aparecem com nomes reais, como Lula e Marcelo Odebrecht. Os investigadores são protegidos por pseudônimos, embora alguns pareçam clones dos originais.

Um filme da Lava Jato dificilmente deixaria de ser parcial – o que já é difícil em qualquer situação no cinema – como a própria operação.

O diretor do filme se “defende”, dizendo que “votou no Lula” e que as falcatruas de tucanos, Temer & companhia, que não vieram ao caso no filme, ficarão para uma “continuação”.

Está certo. Saímos do thriller para entrar na comédia.




Tijolaço

Moro mudou versão sobre sociedade da esposa com o "amigo" após escândalo

TER, 29/08/2017 - 16:43
ATUALIZADO EM 29/08/2017 - 17:00



Jornal GGN - Após a revelação de que pode ter existido tráfico de influência e possível pagamento de propina em uma negociação de acordo de delação na Lava Jato de Curitiba, o juiz Sergio Moro admitiu à imprensa que sua esposa, Rosangela, teve sim sociedade com o escritório de Carlos Zucolotto, seu "amigo pessoal". Mas reforçou que a parceria se deu "sem comunhão de trabalho ou de honorários", numa tentativa de preservar a mulher das denúncias que agora caem sobre os ombros de Zucolotto. 

Mas a relação de Rosangela com o escritório de Zucolotto ainda não está muito clara. Principalmente porque, de acordo com uma reportagem do Conjur, há dois anos, Moro deu outra versão sobre essa parceria: ele disse que sua esposa tinha sociedade com Zucolotto visando"apenas a partilha de honorários", o que não significa, contudo, que eles atuavam nos mesmos processos.

A fala contraditória de Moro está registrada em uma representação contra dois blogueiros que teriam publicado notícias falsas sobre as atividades de Rosangela no escritório de Zucolotto.

Em 2015, surgiram informações dando conta de que a empresa de Zucolotto advogava para empresas como a Helix e a Ingrax. O Jornal i9, um dos processados por Moro, teria associado a Ingrax à Shell e levantado conflito de interesse na atuação da Lava Jato contra a Petrobras.

"Na representação, o juiz garante que sua mulher nunca advogou para essa multinacional, e que a participação dela no escritório Zucolotto Advogados Associados visa apenas a partilha de honorários, não assegurando que ela tenha trabalhado diretamente para todos os clientes da banca", escreveu o Conjur. (Leia a íntegra aqui).

Rosangela só teria deixado a sociedade em meados de 2016.

Outra informação um tanto quanto inconsistente que consta na nota do juiz à imprensa, em defesa do amigo pessoal, é a de que Zucolotto atua exclusivamente na área trabalhista. O escritório Zucolotto Sociedade e Advogados, porém, afirma em seu site oficial que faz "parcerias" para garantir atendimento aos clientes dentro da área criminal do direito.

Mesmo que Zucolotto não tenha atuação na Lava Jato como criminalista, a denúncia de Rodrigo Tacla Duran, um dos réus na operação, afirma justamente que o advogado pediu para não ficar "na linha de frente" da negociação com os procuradores de Curitiba.

Com seus "contatos", disse Duran, Zucolotto ofereceu fazer as tratativas nos "bastidores" e, no final, teria pedido para receber um terço dos honorários "por fora", sugerindo que repassaria os valores às pessoas que ajudaram no acordo de delação.

O deputado Wadih Damous defendeu, nesta terça (29), que o caso seja investigado.

Zucolotto disse à Folha, responsável pela divulgação da denúncia de Duran, que as informações são falsas e que o pretenso delator tem interesse em escapar da Lava Jato de Curitiba, pois lá é acusado de lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. 

Moro reforçou que a narrativa de Duran carece de provas.


Jornal GGN

Financiador da Lava Jato é investigado pela Polícia Federal e pelo MPF no Pará




Principal financiador do filme sobre a Lava Jato, o empresário Sérgio Amoroso é um tipo controvertido. Self-made-man, começou a vida como office boy, montou uma companhia de venda de papéis e, em 1999 conseguiu assumir o controle do Projeto Jari, que estava sob intervenção do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), pagando 1 real e assumindo as dívidas.

Desde então, tornou-se uma espécie de Dr. Jekill e Mr. Hide do setor de celulose. Numa ponta, recebeu vários prêmios de responsabilidade corporativa, apregoando a defesa da sustentabilidade, as iniciativas em favor de crianças com câncer, entre outras atividades meritórias.

Em uma entrevista a uma revista de sustentabilidade, Amoroso deu a fórmula de sucesso do grupo:

“Para o Grupo Orsa, o desenvolvimento dos negócios deve ser um fator de transformação da sociedade, por meio de ações economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas. O compromisso com os funcionários, a cooperação com os fornecedores, o apoio às comunidades e a preocupação com o meio ambiente norteiam todas as decisões de negócio”.

No silêncio da selva amazônica, as informações que poucas vezes chegavam ao sudeste mostravam um perfil diferente.

No dia 4 de dezembro de 2015, uma operação de Polícia Federal foi atrás de agentes públicos do estado do Pará, da Secretaria do Meio Ambiente e do Instituto de Terra do Pará, envolvidos em fraudes no sistema de comércio florestal, beneficiando justamente o Projeto Jari. Houve buscas e apreensões em 41 endereços ligados a cinco empresas. Houve duas prisões preventivas e 16 temporárias.

Segundo as investigações, 81% da madeira retirada do plano de manejo fraudulento tinha sido destinada à Jari Florestal, uma das maiores empresas exportadoras de madeira do país. Com o avanço das investigações, a Polícia Federal descobriu que o mesmo tipo de operação com evidência de fraude ocorreu envolvendo a Jari e outros planos de manejo.

O golpe foi batizado de “lavagem de madeira”. Segundo a nota do Ministério Público Federal do Pará, “a madeira retirada em desmatamentos ilegais na Amazôniaentra nos sistemas de controle da comercialização de produtos florestais por meio de fraude em planos de manejo aprovados pelo poder público, geralmente em nome de laranjas. Comprada por grandes empresas exportadoras, a madeira derrubada ilegalmente é vendida com aparência de legalidade para compradores no exterior”.

Só de um dos planos, segundo o Ministério Público, foram movimentados mais de R$ 28 milhões em madeira ilegal entre dezembro de 2014 e fevereiro deste ano, devido ao alto valor comercial do ipê.

Constatou-se que 81% da madeira fraudada tinha sido destinada à Jari Florestal S.A., de Sérgio Amoroso. Era tanta madeira que necessitava do equivalente a uma frota de 220 caminhões para ser transportada.

O golpe da Jari se ampliou com a compra de créditos para comercialização de ipê de sete empresas próximas a Belém. A fraude era tão escancarada que os registros indicavam que a madeira levou 10 minutos para ser transportada de Almerim a Belém, a 800 km de distância.

Foi apenas o desfecho de uma aventura empresarial enganosa. Amoroso criava uma falsa blindagem com seus projetos beneméritos. Mas desde a compra do Jari mergulhou em vários problemas financeiros. Em uma de suas últimas crises, contou com a ajuda de deputados do PT e do PSOL para obter ajuda do BNDES.

Sobram denúncias de abusos cometidos na Amazônia. Montou um negócio de madeira em que o plantio era de sitiantes. Aqueles que não concordavam em aderir ao plantio eram ameaçados.

Em duas ocasiões realizou demissões maciças de trabalhadores. Em 2008 recebeu R$ 170 milhões do BNDES para o financiamento do plantio de eucalipto, com a condição de manter os empregos. Para firmar posição a favor do emprego admitiu 800 trabalhdores. Mal recebeu o financiamento, demitiu 700.


Este ano, surgiram notícias de dificuldade de pagamentos a terceirizados, além de alguns pedidos de falência.

Aparentemente, financiando o filme, Amoroso visou comprar proteção.




Jornal GGN

TV 247 E FÓRUM ENTREVISTAM AO VIVO O ESCRITOR FERNANDO MORAIS





Brasil 247

FUNARO APONTA TEMER COMO CHEFE DA QUADRILHA E COM DINHEIRO NO EXTERIOR

Pessoas próximas ao empresário Lúcio Funaro garantem que sua delação premiada implicará praticamente todos os aliados de Michel Temer no PMDB, além de apontar o próprio Temer como beneficiário de desvios da Caixa e de dinheiro escondido no exterior; a delação de Funaro chegou nesta terça ao gabinete do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo; cabe a ele decidir se homologa ou não o acordo da PGR com Funaro; o empresário detalhou sua atuação como operador financeiro do PMDB da Câmara dos Deputados, no grupo político liderado pelo próprio Michel Temer; procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve usar informações prestadas por Funaro na segunda denúncia contra o peemedebista, que ainda é é investigado por suspeita de obstrução da Justiça e organização criminosa

30 DE AGOSTO DE 2017 

247 - Pessoas próximas ao empresário Lúcio Funaro garantem que sua proposta de delação premiada implicará praticamente todos os aliados de Michel Temer no PMDB e apontará o próprio Temer como beneficiário de desvios da Caixa e de dinheiro escondido no exterior, de acordo com a coluna Painel da Folha de S.Paulo.

A delação de Funaro chegou nesta terça-feira, 29, ao gabinete do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Cabe ao relator da Lava Jato na Corte decidir se homologa ou não o acordo de Funaro com a Procuradoria-Geral da República. Só depois que os termos forem homologados, o Ministério Público poderá usar as informações prestadas pelo operador para realizar investigações. O acordo foi firmado com a PGR porque Funaro citou nos depoimentos autoridades com foro privilegiado.

Funaro detalhou sua atuação como operador financeiro do PMDB da Câmara dos Deputados, grupo político liderado por Michel Temer. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve usar informações prestadas por Funaro em uma segunda denúncia contra Temer. O peemedebista foi acusado de corrupção passiva pelo procurador, mas a Câmara rejeitou a denúncia. Temer, no entanto, ainda é investigado por suspeita de obstrução da Justiça e organização criminosa.

A delação de Funaro deve trazer informações também sobre os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba.

Trâmite. A expectativa é de que Fachin homologue o acordo. Antes disso, o ministro deve convocar Funaro. O delator precisa confirmar a um juiz auxiliar do ministro que firmou o acordo de delação de forma espontânea. O procedimento costuma ser breve no gabinete de Fachin e investigadores da Lava Jato esperam que o acordo seja confirmado até o fim desta semana ou, no mais tardar, no início da semana que vem. O conteúdo da delação é mantido em sigilo.




Brasil 247

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Palmas pra mim!



POR FERNANDO BRITO · 29/08/2017




Camisa preta, gravata vermelha, barba bem escanhoada, para aquele “look” de bundinha de bebê.

Tapete vermelho também para ele e uma platéia de convidados “gente fina”

Sérgio Moro, com a discrição que o caracteriza e que em tudo combina com o recolhimento de um juiz, sorria como uma lâmpada acesa no escurinho do cinema onde se fez a pré-estreia do filme “A Lei é para Todos”, o – querem apostar? – futuro fracasso de bilheteria que ninguém pode saber quem pagou.

Dinheiro sobrando para a promoção da produção. Nos filmes de férias a que levei meu filho em julho, só dava trailler dela, com cenas de ação, perseguições e suspense que, na realidade, nunca existiram, exceto nas mobilizações de guerra feitas para deter a ninguém que oferecesse resistência.

A cena do cinema era um retrato muito melhor da Lava Jato do que o filme.

Um espetáculo, onde havia fatos, mas sobram encenações e que tem no centro da platéia o ator principal, reluzente.

Na mesma Folha, o historiador italiano Giovano Orsina, falando da Operação Mãos Limpas, o céu de Moro, faz uma descrição que se encaixa como luva no que se via:

Juízes e promotores viraram atores políticos, mas é muito difícil apontar se eles faziam isso por alguma agenda.(…)
Até certo ponto, eu acho, alguns dos magistrados tinham sim uma agenda [política], (…) como no caso de Antonio di Pietro [o juiz principal da Mãos Limpas, que virou ministro do governo de centro-esquerda de Romano Prodi em 1996 e de 2006 a 2008]. Houve artigos incríveis escritos por ele e também por outros, nos quais era adotada uma retórica moralista. O indiciamento ético da classe política era moral, não judicial.
Tanto que ele apareceu em um programa de TV fazendo café da manhã, um verdadeiro herói do povo. Depois ele viria a fundar um partido, o Itália de Valores [em 1998], cujo nome diz tudo. 
Paradoxalmente, esse clima de moralismo abriu caminho para Silvio Berlusconi, mas isso é nosso olhar hoje. Em 1994, quando Berlusconi foi eleito, sua figura era a solução para a demanda por moralidade. Ele não era um político, e para a sociedade os políticos não eram mais necessários.

Pois é. O filme original foi uma tragédia.

A versão nacional, porém, está começando a virar uma comédia trágica.



Tijolaço

ATACADA EM AEROPORTO DE BRASÍLIA, MARIA DO ROSÁRIO REGISTRA BO NA PF

Depois dos ataques sofridos por partidários do deputado Jair Bolsonaro após o STJ confirmar a condenação do parlamentar fluminense por danos morais, Maria do Rosário (PT-RS) volta a sofrer ataques da extrema-direita; ao desembarcar no aeroporto de Brasília nesta terça-feira (29), a parlamentar foi hostilizada e registrou Boletim de Ocorrência na Polícia Federal; "Acabo de registrar BO na PF do Aeroporto BsB contra três indivíduos q agiram com violência e desrespeito. Não devemos calar diante do ódio", postou Maria do Rosário em seu Twitter.

29 DE AGOSTO DE 2017

Brasília 247 - Em seu perfil no Twitter, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) relata mais um ataque contra ela. A parlamentar gaúcha registrou boletim de ocorrência na Polícia Federal após ser recebida com violência e desrespeito por três pessoas no Aeroporto de Brasília.

"Acabo de registrar BO na PF do Aeroporto BsB contra três indivíduos q agiram com violência e desrespeito. Não devemos calar diante do ódio", postou Maria do Rosário em seu Twitter. Na semana retrasada, a deputada já havia sido alvo de ataques por partidários do deputado federal Jair Bolsonaro (PEN-RJ), após o STJ confirmar a condenação de Bolsonaro por danos morais contra a deputada petista.



Brasil 247

MELLO FRANCO: FILME DA LAVA JATO É PEÇA DE PROPAGANDA

Brasil para os brasileiros: a hora é de união!




28 de Agosto de 2017

Robson Sávio Reis Souza


Falta praticamente um ano para as eleições de 2018. Tão ou mais importante que as eleições que marcaram o processo de redemocratização do Brasil - haja vista a violência à ordem democrática e constitucional advindas com e depois do golpe de 2016 -, as próximas eleições serão cruciais para a reversão das ações golpistas em curso, caracterizadas pelo desmonte do Estado e das políticas sociais, pilhagem do patrimônio público e submissão do país aos interesses do rentismo internacional, no plano econômico, e dos Estados Unidos, no plano geopolítico.

A extensa coalizão que montou e executou o golpe tem dado alguns sinais de fraturas. Mas, não nos enganemos. O grupo tem, pelo menos, um denominador comum: inviabilizar, a qualquer custo, uma candidatura que ameace os interesses dos atores que tomaram de assalto o poder. Em outras palavras, extirpar qualquer pretensão do campo popular-democrático e progressista que apresente uma viabilidade eleitoral.

Além das manobras executadas por Temer, Aécio, Gilmar et caterva, há uma série de sinais que são emanados pelo "centrão", no Congresso, e pelos parceiros (do golpe) na mídia, no empresariado e no poder judiciário a sinalizarem que nem mesmo a democracia de baixíssima intensidade será tolerada se isso significar uma reversão dos intentos da trupe dos golpistas.

Isso significa que caberá aos setores social-democráticos, de esquerda e do campo popular se unirem para contrapor a coalizão golpista. E, somente uma ampla concertação nacional, que envolva lideranças políticas, sociais, sindicais, religiosas e intelectuais terá força necessária e suficiente para enfrentar e derrubar o poderoso grupo no poder.

Uma concertação política é diferente de uma coalizão política. Primeiro, porque não se trata de uma conciliação de interesses.

Enquanto a coalizão é formada por atores que têm ideias e crenças similares e se associam tendo em vista objetivos comuns, uma concertação é fruto de um esforço muito mais amplo. Envolve diferentes atores políticos e institucionais e as organizações da sociedade, nem sempre com os mesmos objetivos. O grande desafio é recolocar a democracia no centro de todos os interesses: trata-se de um projeto para o país, para além de empenhos imediatos e, às vezes, mesquinhos e eleitoreiros. Ademais, exige que os líderes das forças progressistas estejam dispostos a negociar com generosidade, o que significa abrir mão de posições cristalizadas que impedem o diálogo e a ampla composição.

Vamos, então, dar nomes e apontar responsabilidades: em primeiro lugar, é preciso que Lula e o PT assumam, com humildade e desprendimento (e isso não é pouca coisa), o protagonismo nessa empreitada. Os protagonistas, que fique claro, não têm vantagens; têm responsabilidades.

Assim, cabem a Lula, pelo capital político e eleitoral que tem e ao PT, pelo fato de ser o partido, no campo social-democrático e popular, com maior capilaridade e densidade eleitoral liderarem o processo. Para tanto, ambos os atores devem ter a grandeza de fazer autocríticas e se disporem a pactuar uma ampla aliança com a participação ativa de outros atores.

Compete ao PT e a Lula, por exemplo, esclarecerem à sociedade que arco de alianças estão dispostos a assumir. O velho pacto entre elites, além de não garantir viabilidade eleitoral, certamente não aglutinará boa parte de segmentos importantes das esquerdas e da classe média que não aceitam conchavos eleitorais em detrimento da ética e de projetos programáticos de governo e de país. Ademais, Lula e o PT precisam entender que concertações nacionais demandam a cessão de espaços de poder, para além dos discursos e das estratégias eleitorais.

Os demais atores, por outro lado, precisam entender que somente com um amplo arco de alianças eleitorais será possível derrotar o grupo que solapou a democracia. Portanto, purismos e discursos vazios, lançado à plateia, devem ser superados. O cálculo eleitoral, baseado em critérios objetivos e éticos, deve ser considerado.

Dilma, a presidenta injustamente deposta, é figura importante no centro dessa pactuação: tem um bom capital político, auferido pela sua postura honesta e aguerrida durante todo o processo de impedimento, além de representar extraordinários segmentos sociais, como o das mulheres.

No campo das esquerdas, outros partidos com o PDT, o PSB, o Psol, o PCdoB devem assumir as responsabilidades pelo momento histórico, superando divisões pragmáticas e atitudes ensimesmadas. Tais partidos precisam compreender que a aposta no fracasso do PT ou a pretensão de assumir o seu lugar no cenário político não colabora na construção de uma ampla aliança contra os golpistas e inviabiliza uma concertação nacional.

É preciso que as lideranças desse campo estejam em condições simétricas nessa engenharia, se se objetiva a formatação de uma potente concertação. Políticos como Marcelo Freixo e Ciro Gomes, que podem colaborar substantivamente com processo, precisam ser convocados e devem "baixar a bola".

Do campo de centro-esquerda há lideranças políticas que podem contribuir decisivamente na construção de alianças internas aos seus respectivos partidos, engrossando a concertação. Para citarmos um exemplo, o senador Roberto Requião, do PMDB.

Até mesmo partidos e políticos liberais de centro, do campo democrático, não devem ser descartados numa concertação programática.

Fundamental para o sucesso de uma aliança progressista e democrática é a participação das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Assim, lideranças como Guilherme Boulos e João Pedro Stédile são imprescindíveis.

Personalidades do mundo intelectual e artístico, que sejam representativas do campo democrático, precisam ser acionadas a colaborarem nessa empreitada. Elites intelectuais, artísticas e religiosas são importantes catalizadores de apoio no seio da sociedade e junto a segmentos cambiantes, principalmente da classe média.

Da mesma forma, líderes progressistas de entidades da sociedade civil, como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e a Ordem dos Advogados do Brasil (duas entidades visivelmente divididas pelos interesses dos múltiplos grupos que as compõem, mas cujos quadros progressistas são fundamentais no processo de concertação nacional). Sem a adesão de instituições sociais de peso, como ocorreu no processo de redemocratização, não será possível uma concertação nacional-democrática.

Como escreveu o midiativista Ricardo Targino, vivemos não somente um golpe. Trata-se, também, de uma guerra: "um tipo complexo e não convencional de intervenção contra a soberania nacional. Só uma guerra é capaz de justificar o incremento brutal da violência, da criminalidade, da sensação de insegurança e do medo no Brasil pós-impeachment. Só uma guerra é capaz de explicar o desmonte do Estado brasileiro e a entrega do patrimônio público e dos recursos naturais do país ao capital privado internacional."

Numa guerra, tão importante como uma boa estratégia de disputa e o dimensionamento exato do potencial do adversário é conseguir congregar o máximo de forças e de múltiplas energias para o enfrentamento do inimigo. Assim, somente uma ampla concertação nacional terá essa capilaridade e potência.

Portanto, aos líderes democráticos e populares serão creditados os bônus se o Brasil conseguir vencer a batalha eleitoral do ano que vem, com vistas à reversão dos efeitos danosos do golpe. Da mesma forma, a eles serão também debitados os ônus, caso não consigam construir uma concertação nacional capaz de enfrentar e vencer os golpistas e tudo o que eles representam.



Brasil 247

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

“É meu amigo” serve como prova de inocência, Dr. Moro?



POR FERNANDO BRITO · 27/08/2017



O Dr. Sérgio Moro repreende, em nota publicada no Poder360, a jornalista Monica Bergamo por ter usado informações de um acusado sobre possível pedido de propina dentro da Lava Jato “em uma matéria jornalística irresponsável para denegrir-me”. E cita, como atestado da idoneidade do advogado acusado o fato de que “ Carlos Zucoloto Jr. é meu amigo pessoal”.

Moro diz que o delator “não apresentou à jornalista responsável pela matéria qualquer prova de suas inverídicas afirmações”

Como aconteceu com o artigo do físico Rogério Cézar de Cerqueira Leite, ma famosa polêmoca do Savonarola, Sérgio Moro se arroga ao direito de dizer o que deve ser publicado.

Embora ele divulgue áudios ilegais, como fez os da conversas ente Lula e Dilma porque “a sociedade tem o direito de saber”.

Quando, porém, as acusações são sobre os rapazes da Lava Jato e seu amigo pessoal, a sociedade não tem o direito de saber.

Depois do vazamento seletivo teremos a “notícia seletiva”?

O “podemos esconder, se achar melhor”.



Tijolaço

Nem que seja, por Rui Daher

SEG, 28/08/2017 - 08:07


Nem que seja, por Rui Daher

Apesar de ter sido publicado no GGN no dia 25 de agosto, coincidência ou não, ao final, Luís Nassif sugere ter escrito o texto “Apelo aos brasileiros de boa vontade”, em 24 de agosto, o que nos remete a 1954, ano em que o presidente do Brasil, Getúlio Vargas, se suicidou, em período de crise, a meu ver e de muitos, menos grave do que o atual.

Creio que poucos leram o texto “Forte Copacabana – parte 2, a entrevista”, publicado neste BRD, em 7 de julho, logo após o estrondoso sucesso do lançamento do “Dominó de Botequim”, no Rio de Janeiro. Na ocasião, eu, Nestor e Pestana entrevistamos o Comandante de Artilharia Luís Juvenal Arruda Carvalho Araújo e Silva, responsável pelo Forte. Se houver curiosidade e alguma disposição ao humor.

Para que vocês não pensem de prima que estão defronte à mais uma galhofa do BRD/N&P, enganam-se.

Diante das aberrações institucionais, políticas, econômicas e sociais que são cometidas contra a nação, numa velocidade inaudita e destruidora, este editorial pede a imediata intervenção militar no País, com a destituição do governo usurpador de Michel Temer, o fechamento do Congresso Nacional, a revisão de todas as decisões tomadas em conluio com a equipe econômica, inclusive privatizações realizadas e sugeridas, até que um novo governo seja eleito em 2018, através de eleições livres, diretas, dentro das regras estabelecidas pela Constituição vigente.

Até lá, o Poder Executivo será exercido por uma Junta constituída por militares das três Forças, um jurista de grande tradição e renome, um diplomata com ideário voltado à soberania, e economista ou empresário identificado com o nacional-desenvolvimentismo.

Reformas somente depois de um governo eleito por voto popular nas condições ditadas hoje pela Constituição de 1988. No momento, só importa estancar os desvarios. Quais? 

A política para o setor elétrico, com a Eletrobrás sendo entregue ao controle estrangeiro, provavelmente da China, é um item de soberania intocável no planeta. Afetará os custos do setor automobilístico, perder navegabilidade competitiva para o crescente escoamento da soja, produzida no Mato Grosso, pelos portos do Arco Norte, o que provoca orgasmos nos produtores de grãos norte-americanos com tal dádiva.

O Programa Luz para Todos, que em minhas Andanças Capitais noto vicejar através de energia renovável, se mantido, estará ligado aos combustíveis fósseis, estando o pré-sal parte conosco parte com os EUA de Donald Trump.

Nossa matriz energética, que se revelava a mais limpa do planeta, cobrará a conta da fraca reação ambientalista, inclusive ao feito do presidente brasileiro assinando decreto para extinguir a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), que abrange uma área de 47 mil quilômetros quadrados na floresta amazónica entre os estados do Pará e do Amapá.

Sempre fui furioso ao dizer que o fim da floresta amazônica estava ligado a interesses estrangeiros, imobiliários e à extração de minérios. Pouco a ver com a produção se soja, pouco viável. Livrava a cara do agronegócio, exceção à extração madeireira.

Deu-se que, diante da fragilidade de uma oposição desqualificada, pífia, “sissy”, ao perder as eleições em 2014, juntou-se uma série de fatores adversos, contraditórios às vezes, que permitiu o reforço do acordo secular de elites. Bobos, entramos. Outros, também bobos, foram atrás. Um traidor e corrupto histórico (Temer), uma quadrilha (a maioria do Congresso comandado pelo PMDB), uma sacristia missionária, certa de que terminaria com a corrupção no País (Lava-Jato, MPF, STF), e folhas e telas cotidianas que, até hoje, não perceberam correrem cheirando o rabo das Organizações Globo, sem qualquer ideia autônoma, promoveram o impeachment de, talvez, a única pessoa honesta em toda essa história.

Fato é que estamos vendendo o País em troca de um ajuste fiscal de que nem bem sabemos o que é, cálculos e mentiras.

Sei o quanto é temerária e de risco a minha proposta. Mas isso porque a nós, mais velhos, persistem os mesmos desastres de 63 anos atrás. Se nós mudamos, por que não os militares? Se entre nós surgiram cabeças novas, por que não entre eles? Se nós percebemos a importância da inserção social, eles não? Afinal, seus soldos são de qual classe social? Quais suas propinas? Quantos deles frequentam as festanças da elite? São especiais fora de grandes eventos no Rio de Janeiro?

Eles nascem, se criam, e escolhem a missão de defender a soberania nacional, ora ameaçada. Que o façam.

Não há mais motivo ou possibilidade de censura, repressão, tortura. A quem? Não serei tonto, como fui em 1964, quando acreditei na Rede da Liberdade, de Leonel Brizola, nem mais nas armas que ele dizia ter para o contragolpe.

Mais: com as redes sociais é impossível cercear a liberdade de expressão. Nas folhas e telas que apoiam Temer, deixem-nos, pouco passarão a apitar. Medo de Bolsonaro? Esqueçam. Ele e seu pensamento são bostas dentro das Corporações Armadas. Servem apenas a idiotas que ainda acreditam em comunismo.

Arrisco-me a dizer: é a única bala que nos resta. Risco: de tão bom que está para seus objetivos, os EUA nos invadirem junto com a Venezuela.



Jornal GGN

LULA: SEREI FORTE COMO CANDIDATO, LIBERTADO, PRESO, VIVO OU MORTO

LUIS FELIPE MIGUEL: HUCK NÃO TEM NENHUMA IDEIA

O cientista político Luis Felipe Miguel criticou o artigo de Luciano Huck e afirmou que se o apresentador global lhe parecesse "um pouquinho mais inteligente", ele diria que Huck está "zoando de todos nós" com essa onda de ser candidato a presidente; "É impossível discordar das ideias de Huck, porque não há nenhuma. Mas, ao não dizer nada, ele diz muito. Faz pensar que nossos problemas se limitam a uma série de desafios genéricos e, com isso, apaga os conflitos reais que estão em curso", disse Miguel em sua página no Facebook 

28 DE AGOSTO DE 2017 

Por Luis Felipe Miguel, em seu Facebook - Se Luciano Huck me parecesse um pouquinho mais inteligente, eu diria que ele está zoando de todos nós com essa onda de ser candidato a presidente.

Ele publica um artigo hoje na Folha. O título - "Tá ligado?" - revela a intenção que ele, um quarentão a caminho dos cinquenta e que já nasceu mofado, tem de ser a voz dos jovens. Em seguida, um monte de lugares-comuns empilhados, sobre a necessidade de "enxergar o Brasil como gostaríamos que ele fosse", ter "um projeto de país, pensado, claro e inteligente", fomentar "a troca de ideias genuína". O marido de Angélica também repisa a ideia de que nossos "empecilhos" nos fazem estar "cheios de oportunidades" e apresenta uma lição moral: "um significado maior e mais verdadeiro é infinitamente mais importante do que o sucesso por si só". É impossível fazer uma paródia; em sua nulidade e convencionalismo gritantes, o texto já é a própria paródia.

Também é impossível discordar das ideias de Huck, porque não há nenhuma. Mas, ao não dizer nada, ele diz muito. Faz pensar que nossos problemas se limitam a uma série de desafios genéricos e, com isso, apaga os conflitos reais que estão em curso.



Brasil 247

HUCK PUBLICA ARTIGO PARA TENTAR SER O CANDIDATO TUCANO EM 2018

O apresentador Luciano Huck, da Rede Globo, volta a demonstrar que quer ser o candidato tucano em 2018, publicando um artigo recheado de clichês políticos, Huck mostra a que veio: "A nossa situação é urgente. Não podemos perder tempo mais uma vez, aceitando um outro ciclo de inércia, de incompetência exacerbada, atraso deliberado, um misto nefasto de ganância, corrupção e estupidez que nos assola ao longo de décadas, independente de governos, partidos e facções", escreve; pesquisa Ipsos mostra que o apresentador global é o nome tucano menos rejeitado pelo público

28 DE AGOSTO DE 2017 


247 - Em um artigo recheado de clichês políticos, publicado nesta segunda-feira na Folha de S.Paulo, o apresentador Luciano Huck mostra que tem mesmo o desejo de ser o candidato tucano às eleições de 2018. Pretenção é embalada por pesquisa Ipsos que mostra que Huck tem a menor rejeição entre os presidenciáveis do PSDB.

Confira abaixo trechos do artigo: 

"Desconheço quem esteja pleno, realizado e saltitante, sentindo que a vida no país está bem melhor do que antes. A nossa situação é urgente. Não temos mais gordura para queimar. Não podemos perder tempo mais uma vez, aceitando um outro ciclo de inércia, de incompetência exacerbada, atraso deliberado, um misto nefasto de ganância, corrupção e estupidez que nos assola ao longo de décadas, independente de governos, partidos e facções.

Nossos tropeços éticos, políticos e econômicos estão custando caro a quem de fato depende da saúde estrutural do país para ter oportunidades e uma vida minimamente digna.

Não tenho nenhuma dúvida de que a tecnologia e a ciência de ponta podem ser chaves mestras para destravar o país e nos tirar do atraso em inúmeras frentes, tornando nossas estruturas mais ágeis, eficientes, modernas e, principalmente, transparentes.

Temos que enxergar o Brasil como gostaríamos que ele fosse, e não como ele está. Se não tivermos um projeto de país, pensado, claro e inteligente, vamos seguir apontando os defeitos uns dos outros, os erros alheios, dando cabeçadas. Não vamos construir nada. A troca de ideias genuína e a fricção entre elas nunca foram tão necessárias.

Admiro o olhar empreendedor que estadistas contemporâneos de verdade também compartilham, no qual a escassez e a ineficiência são entendidas como oportunidades, nunca como obstáculos intransponíveis.
Estamos cheios de empecilhos pela frente e, exatamente por isso, cheios de oportunidades.

(....)

Não podemos mais ficar inertes; temos que enxergar com clareza o país que queremos e usar esta revolução tecnológica a nosso favor.

O sucesso desta nossa geração e o futuro das próximas dependerá do impacto que formos capazes de gerar na vida de todas as pessoas.!



Brasil 247

sábado, 26 de agosto de 2017

Democracia ganhou com a exposição de Dilma e Lula, diz Moro ao New York Times

SAB, 26/08/2017 - 15:46



Jornal GGN - O juiz Sergio Moro disse ao jornal New York Times, em entrevista publicada no último dia 25, que não se arrepende de ter vazado à imprensa o grampo de conversa entre Dilma Rousseff e Lula sobre o termo de posse na Casa Civil. O episódio ocorreu às vésperas da votação do impeachment na Câmara e ajudou a fomentar a tempestade perfeita contra a presidente reeleita em 2014.

Na visão de Moro, não cabe arrependimento porque a democracia ganhou com a exposição dos "ilícitos" do ex-presidente, uma vez que o povo pôde tomar conhecimento do que acontecia "nas sombras".

Abaixo, o trecho da reportagem do NYT em que Moro fala do assunto:
Talvez o movimento mais controverso do juiz Moro também tenha ocorrido em março de 2016, quando ele divulgou a transcrição de uma conversa interceptada entre o Sr. da Silva e sua sucessora, Sra. Rousseff. Nela, ela parecia oferecer um cargo de gabinete ao Sr. da Silva, o que o protegeria dos processos judiciais convencionais.

A revelação alimentou a indignação pública que contribuiu para a derrota da Sra. Rousseff no ano passado. Mas também enfocou a raiva no juiz Moro. Mesmo alguns especialistas legais que apoiam seu trabalho argumentaram que a liberação da escuta telefônica era imprópria porque o mandado usado para gravar a chamada parecia ter expirado quando a conversa ocorreu. O juiz diz que não tem arrependimentos.

"Eu acho que a democracia ganha quando, digamos, as pessoas aprendem o que seus líderes fazem nas sombras", disse ele. "Especialmente quando o que eles estão fazendo é ilícito".



Jornal GGN

NO GOLPE, UM MENINO DE 33 ANOS VENDE O PRÉ-SAL, A ELETROBRÁS E A AMAZÔNIA

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

MINISTRO DE TEMER, BLAIRO MAGGI LIDERAVA QUADRILHA NO MATO GROSSO, DIZ JANOT

No pedido enviado ao Supremo Tribunal Federal para que fosse aberto um inquérito a fim de investigar supostos crimes ocorridos no governo do Mato Grosso - já autorizado pelo ministro Luiz Fux - o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, argumenta que o ex-governador e agora ministro da Agricultura, Blairo Maggi, "exercia incontestavelmente a função de liderança mais proeminente na organização criminosa" no Estado; os crimes foram revelados - e provados com vídeo - pelo ex-governador Silval Barbosa em acordo de delação premiada

25 DE AGOSTO DE 2017 


247 - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o ex-governador do Mato Grosso Blairo Maggi, um dos alvos da delação premiada de Silval Barbosa, que foi vice-governador na gestão Maggi e depois governador do Estado, foi líder da organização criminosa que acontecia na região.

No pedido enviado ao Supremo Tribunal Federal para que fosse aberto um inquérito a fim de investigar supostos crimes ocorridos no governo do Mato Grosso, Janot ressalta: "Entre os agentes politicos, destaca-se a figura de Blairo Maggi, o qual exercia incontestavelmente a função de liderança mais proeminente na organização criminosa, embora se possa afirmar que outros personagens tinham também sua parcela de comando no grupo, entre eles o próprio Silval Barbosa e José Geraldo Riva".

A abertura de inquérito foi autorizada nesta sexta-feira 25 pelo ministro Luiz Fux. O ministro também retirou o sigilo da delação de Barbosa, que atinge também três parentes de Silval Barbosa e um assessor. São apurados crimes de operação ilegal de instituição financeira, operação ilegal de instituição financeira, corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

"O consórcio espúrio entre políticos e empresários tinha como objetivo obter recursos de forma ilícita para o enriquecimento ilícito de seus integrantes, para a manutenção da governabilidade e para o pagamento de dívidas de campanhas políticas", aponta Janot no pedido aceito por Fux", prosseguiu Janot.



Brasil 247

LULA: ESTÃO TENTANDO FAZER UMA TRAMA QUALQUER PARA IMPEDIR QUE EU VOLTE