O ajuste fiscal prometido por Michel Temer e Henrique Meirelles, que foi o pretexto usado para a derrubada da presidente Dilma Rousseff, ficará para o próximo governo, aponta o jornal Valor Econômico, controlado pela Globo, que apoiou o atentado contra a democracia brasileira; "O peso do ajuste foi empurrado para o próximo governo, a ser eleito em outubro de 2018. O futuro presidente é que terá de transformar um déficit primário de R$ 159 bilhões, que herdará do governo Temer, em superávit primário ao longo de seus quatro anos", diz a reportagem principal do jornal; detalhe: enquanto governou, Dilma produziu superávits fiscais de R$ 292,5 bilhões
17 DE AGOSTO DE 2017
247 – O ajuste fiscal prometido por Michel Temer e Henrique Meirelles, que foi o pretexto usado para a derrubada da presidente Dilma Rousseff, ficará para o próximo governo, aponta o jornal Valor Econômico, controlado pela Globo, que apoiou o atentado contra a democracia brasileira.
"O peso do ajuste foi empurrado para o próximo governo, a ser eleito em outubro de 2018. O futuro presidente é que terá de transformar um déficit primário de R$ 159 bilhões, que herdará do governo Temer, em superávit primário ao longo de seus quatro anos. Ainda não é possível saber quando as contas públicas registrarão superávit, o primeiro desde 2013. Tudo dependerá das decisões que serão tomadas pelo próximo governo", diz reportagem do jornalista Ribamar Oliveira, especialista em contas públicas.
"Até mesmo a meta de déficit primário de R$ 159 bilhões em 2018 não está garantida e tem risco de ser revisada, conforme se comenta nos bastidores do governo. O pacote de medidas de redução de despesas anunciado na terça-feira poderá gerar uma economia de R$ 7,9 bilhões no próximo ano, se for aprovado pelo Congresso."
Enquanto governou, Dilma produziu superávits fiscais expressivos. Foram ganhos de R$ 128,7 bilhões em 2011, R$ 105 bilhões em 2012, R$ 91,3 bilhões em 2013 e um pequeno déficit de R$ 32,5 bilhões em 2014. Saldo final: R$ 292,5 bilhões, no azul. Em 2015, ela foi sabotada pelo Congresso liderado por Eduardo Cunha e Aécio Neves e depois disso o estrago é este que foi produzido por Michel Temer e Henrique Meirelles.
Brasil 247
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