A imprensa russa, citando fontes do diplomáticas do país, acusa o governo dos Estados Unidos de estar dificultando o diálogo com a Coreia do Norte para, assim, optar por uma saída militar para o conflito com Pyongyang; fontes do Ministério das Relações Exteriores russo diz que o regime de Kin Jong-un estaria aberto às negociações
21 DE AGOSTO DE 2017
247 - Os Estados Unidos podem estar dificultando um diálogo com a Coreia do Norte para, assim, optarem por uma intervenção militar, diz o jornal Izvestia, da Rússia, que citou fontes no ministério das Relações Exteriores do país.
Confira abaixo reportagem da Sputnik Brasil sobre o assunto:
A Rússia está tentando promover um encontro direto entre as lideranças dos EUA e da Coreia do Norte, na tentativa de solucionar a crise na região. A informação foi divulgada pelo jornal russo Izvestia, que citou fontes no ministério das Relações Exteriores do país.
Os interlocutores do jornal destacaram que os diplomatas norte-americanos, sob diversos pretextos, continuam a recusar o diálogo. Entre outros motivos citados, os EUA não querem uma negociação direta, "justificando isso com ausência de um regime democrático e desrespeito aos direitos humanos na Coreia do Norte".
A Coreia do Norte, entretanto, concorda que as tensões na região devem ser reduzidas, a começar por um diálogo entre Pyongyang e Washington, sem intermediários.
"Nós, assim como o outros representantes do 'sexteto' [EUA, Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha], tentamos há muito tempo organizar uma negociação direta entre os americanos e os norte-coreanos. Pyongyang insiste em realizar consultas sem intermediários. No entanto, agora a Coreia do Norte foi para um extremo, e os EUA para outro. Uns continuam a realizar testes nucleares, enquanto outros desenvolveram fixação por 'ausência de democracia e dos direitos humanos'", explicou a fonte na chancelaria de Moscou.
A Rússia teme que, na situação que se configurou, os norte-americanos podem acabar optando por uma solução militar para solucionar a crise na região.
Brasil 247
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