O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta noite, de um ato histórico contra o fascismo, no Rio de Janeiro, em que defendeu sua inocência, sua candidatura e, ao lado de lideranças da esquerda, como Marcelo Freixo, Manuela D'Ávila e Jean Wyllys, prestou sua homenagem à vereadora executada Marielle Franco; "Sabe qual é o erro daqueles que praticam a violência? Eles acham que matando a carne eles matam as ideias", disse Lula, que também apontou a real motivação do golpe de 2016, que derrubou a presidente Dilma Rousseff e hoje tenta impedir sua candidatura; "O que está acontecendo no Brasil tem o dedo das empresas multinacionais do petróleo. Eles não querem a soberania do Brasil", afirmou
2 DE ABRIL DE 2018
247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta noite, de um ato histórico contra o fascismo, no Rio de Janeiro, em que defendeu sua inocência, sua candidatura e, ao lado de lideranças da esquerda, como Marcelo Freixo, Manuela D'Ávila e Jean Wyllys, prestou sua homenagem à vereadora executada Marielle Franco. "Sabe qual é o erro daqueles que praticam a violência? Eles acham que matando a carne eles matam as ideias", disse Lula, que também apontou a real motivação do golpe de 2016, que derrubou a presidente Dilma Rousseff e hoje tenta impedir sua candidatura. "O que está acontecendo no Brasil tem o dedo das empresas multinacionais do petróleo. Eles não querem a soberania do Brasil", afirmou.
Confira, abaixo, algumas das principais frases de Lula:
Esse ato é um marco, @MarceloFreixo. Veja, ter uma mulher candidata como a @ManuelaDavila, um jovem como o @GuilhermeBoulos. A democracia só vai se consolidar quando aprendermos a conviver na adversidade. Isso não é uma seita. É aprender a respeitar a liberdade do outro.
Eu queria dizer que sei o que estamos vivendo e sei o que a gente perdeu. Quero dizer pra mãe da Marielle: sabe qual é o erro daqueles que praticam a violência? Eles acham que matando a carne eles matam as ideias.
Não pensem que a luta é fácil. E não tem problema que a gente perca uma luta, mas não podemos perder a disposição de lutar.
Ou nós assumimos outra vez a nossa coragem de ir pra rua e de lutar pelo nosso país... E na hora de vocês votarem para presidente, pensem nos deputados e senadores que vocês vão votar. Porque se não você coloca um presidente e deixa ele na mão.
Em 85 eu dei uma entrevista pra Folha dizendo que achava que os trabalhadores não chegariam à presidência pela via do voto. Aí em 89 fomos pro 2º turno. E vi que era questão da gente se organizar.
Não aceitei a ditadura militar e não vou aceitar a ditadura do MP e do Moro.
Eu não vim aqui pra defender minha candidatura, vim defender minha inocência. Eles precisam me devolver. Quero que eles parem de mentir a meu respeito. Digam a verdade. Quero ser julgado com base no mérito do meu processo.
O que está acontecendo no Brasil tem o dedo das empresas multinacionais do petróleo. Eles não querem a soberania do Brasil.
Brasil 247
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