SEG, 16/07/2018 - 22:33
Jornal GGN - É destaque no Brasil 247, na noite desta segunda (16), que a perícia feita a pedido da defesa de Lula nos sistemas de pagamento de propina da Odebrecht mostram que o valor de R$ 700 mil que a Lava Jato diz que foi usado na reforma do sítio de Atibaia, para favorecer o ex-presidente, na verdade teria como destinatários pessoas ligadas ao patriarca da empresa, Emílio Odebrecht. Além disso, o montante não teria qualquer conexão com a Petrobras.
Segundo o portal, "a conta destinatária do valor desviado do Projeto Aquapolo teve como destino uma conta específica de Emílio Alves Odebrecht e as movimentações de transações específicas são de interesses da família Odebrecht como fazendas, holdings e empresas offshores, que eram controladas por ele e por pessoas próximas."
O laudo da perícia diz que tudo foi "administrado por pessoas próximas de Emílio que, conforme levantamento efetuados das iniciais contantes nos registros, podem ser Jicélia Sampaio, Marcia Gusmão, Raul Calil e Ruy Lemos Sampaio." Este último, diz o responsável pelo documento entregue a Sergio Moro nesta segunda, foi recentemente nomeado para a Presidência do Conselho de Administração da Odebrecht.
A perícia analisou os sistemas de contabilidade e comunicação paralela da Odebrecht, o Drousys e o MyWebDay, além de uma "planilha disponibilizada pelo engenheiro e delator da empreiteira Emyr Diniz Costa Júnior, com a informação sobre a saída de R$ 700 mil do Projeto Aquapolo e que teria sido destinado para o sítio de Atibaia."
O perito teria concluído, ao contrário do que diz a Lava Jato, que "os valores não têm vínculo com a propriedade ou com o ex-presidente Lula", muito menos com contratos da Petrobras. Há apenas "registros de que o dinheiro saiu do Projeto Aquapolo, obras de saneamento do ABC Paulista, com destino ao próprio setor de propinas da empreiteira."
Jornal GGN
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