O ex-presidente do PT, Rui Falcão garante que o partido continuará a insistir na candidatura de Lula à Presidência da República, mas antecipa que, se Lula vier a ser impedido, outro nome será escolhido; ele diz ainda que o programa petista não será contrário ao mercado e fará a economia crescer. "Se amplia o crédito, tira imposto sobre o consumo, passa a comprar mais, o comércio vende mais, as indústrias produzem mais. Ter estabilidade do câmbio, da inflação e baixar a taxa de juros é bom para o empresariado. A Carta aos Brasileiros era para acalmar o mercado, agora não é antimercado, é a favor do povo, da maioria", disse ele
247 – O ex-presidente do PT, Rui Falcão garante que o partido continuará a insistir na candidatura de Lula à presidência da República e diz que o programa de governo do PT não será contrário ao mercado. Segundo ele, o programa de Lula vai fazer a economia voltar a rodar. "Se amplia o crédito, tira imposto sobre o consumo, passa a comprar mais, o comércio vende mais, as indústrias produzem mais. Ter estabilidade do câmbio, da inflação e baixar a taxa de juros é bom para o empresariado. A Carta aos Brasileiros era para acalmar o mercado, agora não é antimercado, é a favor do povo, da maioria", disse ele, em entrevista a Marina Dias.
Rui também antecipou que, se Lula vier a ser impedido, o PT terá candidato a presidente da República. "Vamos registrar Lula e, se de todo for inviável, será escolhido alguém para representá-lo. Isso vai ocorrer até 20 dias antes do primeiro turno", disse ele. "O potencial apareceu no Datafolha: 30% votariam no nome indicado por ele e 17% talvez votariam. Com os últimos episódios, escancarando parcialidade e injustiça, o poder de transferência deve se ampliar."
O ex-presidente do PT também rechaçou eventuais alianças com forças que apoiaram o golpe. "Nosso programa é incompatível com esse bloco que apoia Temer. Queremos revogar a emenda 95 [que cria teto para os gastos públicos], que congela o Orçamento por 20 anos, acabando com a possibilidade de ampliar programas sociais e melhorar serviços públicos; queremos revogar a reforma trabalhista, pelo menos o que prejudica os trabalhadores, recuperar a soberania nacional, revendo privatizações na área do petróleo."
Brasil 247
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