quinta-feira, 4 de novembro de 2010

De certa parte da oposição, nada a esperar


Da oposição representada pelos senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), que fez campanha pela reeleição como se apoiasse o presidente Lula a Heráclito Fortes (DEM-PI), derrotado pelo implacável e claríssimo recado dos eleitores que o rejeitaram nas urnas no dia 3 de outubro, passando pelo hilário Álvaro Dias (PSDB-PR), candidato a sucessor do bufão do Senado, Artur Virgílio (PSDB-AM), não se pode mesmo esperar nada.

Demóstenes, Heráclito e Álvaro foram os três senadores que responderam ao presidente Lula, ontem, no muito apropriado apelo que o chefe do governo, tendo ao lado sua sucessora, Dilma Rousseff, dirigiu à oposição quanto ao comportamento que dela se espera em relação ao futuro governo Dilma.

"Queria pedir a compreensão para que, dentro do Congresso Nacional, a nossa oposição não faça contra Dilma a política que fez comigo, a política do estômago, a política da vingança, do trabalhar para não dar certo", encareceu o presidente da República. Diagnóstico mais preciso do que realmente foi a atuação dos oposicionistas nos últimos 8 anos contra a gestão Lula, impossível.

Aí, apareceram Demóstenes respondendo que "O presidente está novamente usando da ironia de baixo calão" (???); Heráclito contestando com a afirmação de que "ninguém teve mais tempo, uma oposição mais compreensiva do que o Lula"; e Álvaro observando que o presidente teve a "oposição que pediu a Deus - generosa, responsável, construtiva".

Ninguém pede a Deus uma oposição dessas! Mas, aí está a demonstração de que eles vão continuar fazendo o mesmo do mesmo, oposição pela oposição, denunciando e cobrando dos outros ao mesmo tempo em que, ao invés de explicar, escondem tudo o que acontece no PSDB e no DEM (leia post abaixo).

Do blog do Zé Dirceu

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