O senador Aloysio Nunes Ferreira Filho (PSDB-SP) estreou estes dias no Senado - tomou posse dia 1º pp. - com um duro discurso de cobranças ao governo federal. Aloysio pediu explicações sobre o blecaute que entre a noite da 5ª e a madrugada da 6ª feira passadas atingiu 8 Estados do Nordeste, à exceção do Maranhão, ligado ao linhão de energia elétrica da região Norte.
Por uma dessas ironias do destino, por dever de ofício, ele está na obrigação de voltar à tribuna agora e explicar o que ocorreu na capital paulista. Ela, também, foi atingida em cheio anteontem (07.02) por um blecaute que deixou 2,5 milhões de moradores, principalmente da Zona Sul, sem energia. E grande parte deles, em decorrência disso, até hoje ainda sem água.
Detalhe: em São Paulo, energia elétrica é de responsabilidade do governo do Estado - que privatizou praticamente todo o setor - e o fornecimento de água é feito por uma estatal, a SABESP. O cálculo de 2,5 milhões às escuras, aliás, é da Secretaria de Energia do Estado.
As razões do blecaute? Segundo uma das responsáveis pela distribuição de energia na capital, a Companhia de Transmissão e Energia Elétrica Paulista (CTEEP), houve uma falha em um dos três transformadores da substação Bandeirantes o que levou o sistema de segurança a desligar automaticamente dois outros grandes transformadores.
Depois do ocorrido, o óbvio na mídia: o secretário de Energia, José Aníbal marcando reunião com os responsáveis; o governador Geraldo Alckmin (PSDB) queixando-se de falhas frequentes no sistema de energia no Estado; todos na tradicional e vaga linha "estamos tomando providências"... (vejam post abaixo).
Blog do Zé Dirceu
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