Isso explica a posição, por exemplo, de um ortodoxo como Stanley Fischer (hoje presidente do Banco Central de Israel, mas nosso velho conhecido como membro conservador por vários anos do FMI), de defender a redução dos juros na Europa em 0,25%. Propõe a diminuição de 3,25% para 3%, mesmo ante uma inflação de 3,34%, bem longe da meta europeia de 1% a 3% (de inflação).
Como vemos, nosso governo adotou medidas óbvias para fazer frente à crise: menos juros, mais superávit, e a manutenção dos investimentos buscando manter o crescimento da economia e do emprego.
Comparação prova acertos do Brasil
Com isso, podemos crescer 3,5% ao ano - eu acho e defendo que podemos mais, que chegaremos a 4%. E que conseguimos gerar mais de 2,5 milhões de empregos, num mundo à deriva.
À deriva, principalmente se compararmos o nosso Brasil à uma Europa sem liderança, à espera da falência (iminente, às vezes parece estar por uma questão de horas) da Grécia, e sem previsão das consequências, mas que não serão, evidentemente, nada boas.
Daí os prognósticos de uma redução ainda maior na taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) não ser um exagero, mas uma necessidade inadiável. Falam em uma redução de 0,75 a 1 ponto percentual na taxa já na próxima reunião do COPOM em outubro e de mais 1 ponto na seguinte, na última do ano. A crise tende a se agravar.
Vejam o post acima E a Europa continua dividida ... uma continuidade da minha análise.
Blog do Zé Dirceu
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