O Jornal “O Globo” (PIG/RJ) e a revista Veja (PIG/SP), como já virou rotina, embarcam na prática do péssimo jornalismo, para atacar uma desafeta política, dessa vez internacional.
O pior é que o R7 também foi nessa, e publicou, sem qualquer fonte confiável para confirmar, uma notícia inverossímel (que tem cara de mentira, cheiro de mentira e cor de mentira).
A origem da notícia é uma fofoca publicada em uma notinha de uma coluna especializada em falar mal de autoridades de governos africanos, árabes e latino-americanos, retratando-os como se fossem “marajás” deslumbrados em Nova York.
A notinha (aqui) diz praticamente que ouviu falar que Cristina Kirchiner quando esteve em Paris comprou 20 pares de sapatos que valem US$ 5500 cada.
Detalhe: O New York Post (Não confundir com Washington Post, nem com New York Times) é um jornal do bilionário australiano Rupert Murdoch, cujas publicações andam com problemas de credibilidade jornalística, e encrencas criminais por seus métodos.
Daí “quem conta um conto, aumenta um ponto”, e O Globo e a Veja já fizeram as contas e sacramentaram na manchete: “Cristina Kirchner compra 110 mil dólares em sapatos”, transformando aquela notinha estadunidense numa grande matéria:
A notícia tem todos os indícios de não ser verdadeira. Não é razoável alguém comprar US$ 110 mil em sapatos assim. Jornalistas decentes, se quisessem acreditar nessa história, deveriam procurar confirmação. Não fizeram. Dane-se se é mentira ou se é verdade, aos inimigos a difamação. Cristina Kirchner é considerada como inimiga “da imprensa” (daquela representada pela Globo e Veja).
Veja “capricha” na mentira e paga mico com seus próprios leitores
A Veja inventou que os sapatos são dos modelos ”Birkin” e “Kelly”.
Seus próprios leitores corrigiram na área de comentários, esclarecendo que Kelly e Birkin são bolsas da marca Hermes e não sapatos Laboutin.
Quando ainda era ministra da Casa Civil no governo Lula, Dilma Rousseff foi alvo de uma tentativa de desgastá-la com um besteira destas. Na época, queriam abrir uma CPI para descobrir de qual marca era uma bolsa dela.
Ninguém merece essa porcaria de “jornalixo” do Globo e da Veja.
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