Depois de José Serra, a Veja. E, agora, Merval Pereira, em O Globo. Que trinca!
Toda a respeitavel discussão sobre a conveniência deste sistema eleitoral desparece ante a insinceridade dos objetivos.
Seus organizadores são apresentados com um distanciamento das paixões partidárias que quase faz supor terem chegado ontem de Marte. São “a sociedade”, embora sejam apenas uma parte dela.
Agora o movimento, que era “espontâneo”, embora tivesse nascido usando um domínio de internet pertencente à Associação Comercial de São Paulo, ligada ao kassabo-serrista Guilherme Afif Domingos, é patrocinado por uma outra instituição, o Centro de Liderança Política, instituição mantida, entre outros voluntários, pelo Itau, Santander, Pão de Açúcar, Vivo e Arab Bank.
Nada de ilegal nisso.
Desde que não nos queiram vender a ideia de que o movimento não tem, por detrás de si, senão um simpático grupo de caras-pintadas, idealistas, que estão ganhando tanta acolhida na mídia conservadora por sua expressão na sociedade.
Porque o que acontece é exatamente o contrário: é a mídia conservadora que está lhe dando seus 15 minutos de glória.
Blog do Brizola Neto - Tijolaço
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