Todo o time titular do Botafogo tem contrato até o fim da próxima temporada. E, se algum deles for vendido, o clube ainda vai lucrar com isso. Pode parecer uma situação trivial, mas não é, pelo menos para o Botafogo. Em 2011, o clube finalmente conseguiu deixar para trás a imagem de clube de aluguel e diminuiu a chegada de jogadores de empresários, contratados por empréstimos em períodos curtos.
O gerente de futebol do clube, Anderson Barros, comemorou essa nova realidade. "São todos atletas nossos, com contratos longos, nos quais o clube tem uma participação financeira um pouco mais significativa. No futuro, o Botafogo vai ter cada vez mais direitos, o que permitirá ter um maior controle. Isso é muito bom para nós".
strações anteriores, que montavam seus times com jogadores de empresários. De acordo com o dirigente, para chegar ao nível de hoje, o Botafogo teve que passar por tal situação."Era o mercado que empurrava o Botafogo para trabalhar deste jeito. Mas eu não quero fazer comparações, porque o passado também era muito difícil e complicado. O clube está passando por um processo de evolução, que começou lá trás. Então, cada época teve a sua característica. Houve um momento em que o Botafogo não tinha como fugir disso”, afirmou Anderson.
Em 2007, por exemplo, o Botafogo não teve escolha e foi obrigado a se desfazer de alguns jogadores importantes como o zagueiro Juninho, para o São Paulo, e o meia Zé Roberto, para o Schalke 04, da Alemanha. Já em 2008, o mesmo aconteceu, mas com o volante Diguinho, transferindo-se para o Fluminense, e o atacante Jorge Henrique, para o Corinthians.
“A escolha dos parceiros é fundamental. Não pode ser bom apenas para um lado. Tem que ter o mesmo tipo de pensamento. Mas o Botafogo passou por um processo que não poderia fugir. Caso contrário, poderíamos estar em uma situação bem mais delicada”, ponderou.
Uol Esporte
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