Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O tenente-coronel Cláudio Luis de Oliveira, preso na madrugada de hoje (27), sob a suspeita de ser o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, cumprirá prisão temporária de 15 dias na Penitenciária Pedrolino Werling de Oliveira, unidade de segurança máxima conhecida como Bangu 8, no Complexo de Gericinó, zona oeste do Rio de Janeiro.
De acordo com o corregedor-geral da Polícia Militar, coronel Ronaldo Menezes, o tenente-coronel se apresentou no Batalhão de Choque, por volta das 3h da madrugada, após ter sido informado pela corporação que havia um mandado de prisão contra ele.
Ainda segundo Menezes, mais cinco militares - Charles de Azevedo Tavares, Alex Ribeiro Pereira, Carlos Adílio Maciel Santos, Samir dos Santos Quintanilha e Jovanis Falcão Junior - tiveram prisão temporária decretada sob a acusação de envolvimento no assassinato da juíza. Eles já estavam detidos na unidade prisional da PM em Benfica, por suspeita de participação em outro crime.
Um sexto suspeito, o PM Júnior César de Medeiros, está sendo procurado, informou Menezes.
As prisões temporárias foram decretadas na noite de ontem (26) pela 3ª Vara Criminal de Niterói, na região metropolitana do Rio.
Menezes ressaltou que ainda não há indícios suficientes para que seja instaurado processo administrativo contra os policiais. “Nesse momento, o que temos é o mandado de prisão. Ainda não temos documentação que nos dê sustentação para deflagrá-lo. O processo corre em segredo de Justiça.”
O tenente-coronel Oliveira comandava o 22º Batalhão de Polícia Militar (BPM), na Maré, zona norte do Rio. Ele foi exonerado do cargo na manhã de hoje. O oficial comandou o BPM de São Gonçalo até o fim de agosto.
Agência Brasil
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