sábado, 4 de fevereiro de 2012

Uma resenha sobre "A Privataria Tucana" enfurece o PSDB

ImageUma resenha sobre o livro "A Privataria Tucana" (do jornalista Amaury Ribeiro Jr.) publicada no site da "Revista de História da Biblioteca Nacional", na qual o PSDB é criticado e o autor afirma que o ex-governador José Serra está "aparentemente morto", abalou os tucanos. A ponto de a cúpula nacional do partido ter expedido nota oficial.


A biblioteca está sob jurisdição do Ministério da Cultura e a revista tem o nome da presidente Dilma Rousseff e da ministra Ana de Hollanda no expediente. O texto foi ao ar no dia 24 de janeiro e, como resenha, não tinha como não conter e expor as acusações alinhadas em "A Privataria Tucana".


O livro acusa parentes, amigos e correligionários do presidenciável duas vezes derrotado, José Serra (em 2002 e 2010), de terem se beneficiado financeiramente, via propinas, durante o processo de privatização promovido pelo tucanato (1995-2002).

"O artigo é um posicionamento pessoal do repórter e contraria a linha editorial da revista, que não defende posições político-partidárias", esclareceu o presidente da Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional, Jean-Louis de Lacerda Soares. De acordo com ele, a Biblioteca não tem responsabilidade sobre os textos da revista.


Livro joga "uma pá de cal na aura de honestidade de certos tucanos"


A resenha publicada na "Revista de História da Biblioteca Nacional" afirma que o livro joga "pá de cal na aura de honestidade de certos tucanos". Por isso, o PSDB divulgou a nota oficial em que a critica. "O PSDB, o verdadeiro alvo dessa vilania, preza sua história e seus valores. Por isso, continuará combatendo o aparelhamento político-partidário desenfreado do Estado brasileiro e seus efeitos secundários indesejáveis", diz o documento, assinado pelo presidente nacional do partido, deputado Sérgio Guerra (PE).


Não é que os tucanos continuam imbuídos de espírito censor quando se trata do livro sobre a privataria tucana! Fogem do assunto e do livro como o diabo da cruz. Não seria mais prático fazer o contraditório?

Este incidente da Revista de História da Biblioteca Nacional deve ser tomado como uma opinião do responsável pelo artigo ou nota e não da publicação, da Biblioteca e muito menos do governo federal. É o que deixam claros os esclarecimentos do presidente da Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional, Jean-Louis de Lacerda Soares.


Esta sanha tucana de silenciar tudo o que diz respeito ao livro - com toda a mídia ajudando - é uma confissão de culpa, já que o livro, apesar de ser um dos mais vendidos, não teve a devida cobertura por parte da imprensa. Felizmente as redes sociais e a internet fizeram aquilo que os barões e donos da notícia e da informação se recusaram a fazer em seu afã e em nome da preservação da imagem do tucanato.

Blog do Zé Dirceu


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