Representante do
Brasil e de outros dez países na diretoria executiva do FMI, Paulo
Nogueira Batista sugere que o País faça essa avaliação, diante de juros
mais baixos e crescimento mais fraco
247 – Representante do Brasil e de outros dez
países na diretoria do FMI (Fundo Monetário Internacional), Paulo
Nogueira Batista avaliou nesta segunda-feira, durante uma entrevista à
agência de notícias Dow Jones, que o governo brasileiro deveria
considerar cortar a meta do superávit para 2013, já que está diante de
juros mais baixos e crescimento mais fraco.
"As taxas de juro no Brasil caíram consideravelmente. Isso ajuda a
recuperação econômica, assim como as finanças do governo", declarou ele.
"O superávit primário exigido para estabilizar a dívida pública é hoje
mais baixo do que costumava ser", acrescentou Nogueira Batista. O País
tem tido dificuldades para cumprir suas metas fiscais e, apesar dos
juros baixos, manteve sua meta de superávit orçamentário primário em
3,1% do PIB.
O representante do Fundo fez questão de afirmar que esta é uma
avaliação pessoal sua, e não a do FMI como um todo. E acrescentou que
suas opiniões não têm a ver com os repasses de verbas feitos pelo
governo para cumprir a meta fiscal de 2012, chamados pelos críticos de
"manobras fiscais". "Eu precisaria dar uma olhada melhor nisso. Mas o
que eu estou dizendo não tem nada a ver com isso. Tem a ver com a real
orientação da política fiscal", disse.
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