A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou nesta 3ª feira (ontem) uma redução nas suas taxas de juros para os clientes que comprarem imóveis no valor acima de R$ 500 mil, fora do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). As novas taxas valem para os financiamentos contratados desde ontem.
Para imóveis acima desse valor, as taxas de juros efetivas para clientes ainda sem relacionamento com o banco caíram de 9,9% para 9,4% ao ano. Já os clientes com conta no banco e conta-salário na instituição terão suas taxas de juros reduzidas de 8,9% para 8,4% ao ano. E se o comprador for servidor público, as taxas podem chegar a 8,3% ao ano.
Vejam, é dessa forma, e com ênfase nesses pontos, que a decisão da CEF está sendo noticiada. A mídia não diz que o banco a adotou como forma de estimular o crescimento econômico, o aumento da renda e o emprego, já que o setor da construção civil é, tradicionalmente entre nós, um dos mais dinâmicos da economia e dos que mais empregam.
Ela já havia aumentado determinados financiamentos de 30 para 35 anos
Com esta redução, pelos cálculos da CEF, um mutuário com financiamento de R$ 600 mil poderá, em 30 anos, economizar até R$ 43,3 mil. Ao divulgar a redução, ontem, o banco lembrou, também, que para os financiamentos abaixo de R$ 500 mi pelo SFH, já existe uma redução nas taxas de juros do crédito imobiliário de até 21%. E que nas operações com recursos da poupança, o banco aumentou o prazo de financiamento de 30 para 35 anos.
A CEF adiantou que até o dia 21 de dezembro de 2012 o volume de contratações do crédito imobiliário em sua carteira chegou a R$ 101 bi. O volume corresponde a um crescimento de 33,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram contratados R$ 75,4 bi.
Ela informou, ainda, que para quem não é seu cliente, as taxas para quem usar recursos da caderneta de poupança chegam a 8,85%; e para quem é cliente, podem variar de 7,7% a 8,3%. No caso do Programa Minha Casa Minha Vida, de construção de 2 milhões de moradias - e do qual a CEF é o principal agente financeiro -, as taxas variam de 4,5% a 7,16%.
Blog do Zé Dirceu
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