Jornalista Breno Altman, diretor do Opera Mundi e colunista do 247, contesta o chororô de Marina Silva, que parece ter sido planejado como estratégia de campanha com seus marqueteiros; "Esse é seu disfarce para defender, a sorrelfa e a socapa dos cidadãos, posições neoconservadoras das mais reles. Não é a toa que ganhou, nesse final de semana, a simpatia militante da revista Veja, porta-voz do reacionarismo", diz ele; segundo Altman, "a velha mídia, assim, completa o abandono de Aécio e se abraça a Marina Silva, em nome do antipetismo"
13 de Setembro de 2014 às 17:53
247 - O jornalista Breno Altman, diretor do Opera Mundi e colunista do 247, bate duro em Marina Silva neste sábado. Segundo ele, a candidata "mistura roteiros de santa e vítima para evitar o que realmente importa ao país: discutir projetos e rumos". Leia abaixo:
CHEGA DE CONVERSA MOLE
Por Breno Altman
Marina Silva está se mostrando o pior tipo de personagem que a velha política é capaz de gerar. Mistura roteiros de santa e vítima para evitar o que realmente importa ao país: discutir projetos e rumos.
Sua receita cheira a mofo: apresenta-se como salvadora da pátria, acima de tudo e todos, de ideias e conflitos, de partidos e classes. Esse é seu disfarce para defender, a sorrelfa e a socapa dos cidadãos, posições neoconservadoras das mais reles.
Não é a toa que ganhou, nesse final de semana, a simpatia militante da revista Veja, porta-voz do reacionarismo.
A velha mídia, assim, completa o abandono de Aécio e se abraça a Marina Silva, em nome do antipetismo.
Na lógica destas forças, vale tudo para evitar que a candidata do PSB seja exposta em suas contradições e revelados os interesses que representa. Mas nada deterá o embate programático para deixá-la politicamente desnuda e os eleitores possam vê-la sem disfarce e maquiagem.
Brasil 247
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