Coordenador de campanha à reeleição da presidente se reuniu com representantes de diversos movimentos de cultura de periferia, povos tradicionais, redes, coletivos e pontos de cultura, no Rio de Janeiro. O diretor do “Grupo Tá na Rua”, Amir Haddad, afirmou que “uma pátria pode ser feita por exércitos, um país por políticos, mas uma nação só se faz com artistas”. Ainda estiveram presentes a deputada federal Jandira Feghalli (PCdoB) – autora da Lei Cultura Viva –, e Marcus Faustini, coordenador da Agência de Redes para Juventude
12 de Setembro de 2014 às 14:39
Favela 247 – O coordenador de campanha à reeleição da presidenta Dilma Rousseff, Juca Ferreira – ex-ministro da Cultura do Governo Lula e atual secretário de Cultura da Prefeitura de São Paulo –, reuniu, no Rio de Janeiro, representantes de diversos movimentos de cultura de periferia, povos tradicionais, redes, coletivos e pontos de cultura. O encontro aconteceu no Centro Afro Carioca de Cinema Zózimo Bubul, localizado no coração da Lapa, bairro da boemia carioca. A reunião possibilitou reconexão histórica e ancestral entre os diversos participantes, que manifestaram apoio à reeleição da presidenta Dilma.
Diretor do “Grupo Tá na Rua”, o diretor de teatro Amir Haddad afirmou que “uma pátria pode ser feita por exércitos, um país por políticos, mas uma nação só se faz com artistas”. De acordo com matéria do site Muda Mais, também estava presente a deputada federal Jandira Feghalli (PCdoB), autora da Lei Cultura Viva, a legislação que transforma em política de Estado o Programa Nacional de Promoção da Cidadania e da Diversidade Cultural (Cultura Viva), idealizado em 2004.
Ainda na Lapa, Juca se reuniu com a juventude da periferia na sede da Agência de Redes para Juventude, coordenada pelo diretor teatral e escritor Marcus Faustini. A agência é responsável, desde 2011, pela coordenação de 30 projetos culturais, que, em vez de importar modelos "de fora", são idealizados e desenvolvidos pelos próprios moradores de seis comunidades do Rio que contam com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). No fim do dia, Juca Ferreira se reuniu com representantes de coletivos e movimentos culturais no Circo Crescer e Viver, para preparar um ato de cultura com a presença de Dilma no Teatro Casa Grande, no próximo dia 15.
Por Muda Mais
Juca Ferreira entra com tudo na campanha da Dilma!
Diversos movimentos de cultura de periferia, povos tradicionais, redes, coletivos e pontos de cultura se reuniram no Rio de Janeiro com a coordenação da campanha de reeleição da Presidenta Dilma, através de seu coordenador Juca Ferreira, ex-Ministro da Cultura de Lula e atual Secretário de Cultura da Prefeitura de São Paulo. Com Lula e Dilma a Cultura do Brasil ocupou lugar estratégico no projeto de desenvolvimento do país, não apenas no âmbito econômico, mas também político e humano: o Brasil adotou políticas culturais que se tornaram referência em todo o mundo.
Os brasileiros de todas as regiões viram a cultura aprofundar o combate das desigualdades de todos os níveis e ainda gerar oportunidades de trabalho e renda nos territórios mais diversos, valorizando justamente a enorme diversidade cultural do país como nossa riqueza e nosso diferencial frente ao resto do mundo. Com Lula e Dilma, o Brasil se viu com muito mais orgulho. Um país de todas as humanidades, porque incorpora todas as diversidades que há nele. Com Lula e Dilma a cultura foi vanguarda em campos decisivos para o futuro de nossas sociedades como a cultura digital e mecanismos de participação social direta na política. Com Lula e Dilma novas formas de produção de valor e de subjetividade puderam fazer surgir novas tecnologias sociais a partir da criatividade e da colaboração. Este patrimônio já é uma conquista social que o Brasil pode também celebrar.
Por isto, os mais diferentes setores da produção cultural e artística do Rio de Janeiro receberam Juca Ferreira com entusiasmo para manifestar seu apoio à presidenta Dilma e se somar à campanha por sua reeleição. Reunidos no Centro Afro Carioca de Cinema Zózimo Bubul os pontos de cultura do Rio protagonizaram uma reconexão histórica e ancestral. Zózimo, precursor do cinema negro do Brasil, era também um dos maiores entusiastas do Programa Cultura Viva. Num país onde apenas 2% dos diretores de filmes de longa-metragem são negros, Zózimo representa nossa necessidade de reparação histórica mas sua obra vai além, representa a potência criativa que se empodera de seu próprio destino e modifica seu lugar no mundo. Zózimo dizia que a chegada dos recursos públicos na ponta da produção cultural popular, através dos Pontos de Cultura, significava justamente o reconhecimento pelo Estado da dimensão civilizatória da cultura como eixo do desenvolvimento ao apostar na diminuição das desigualdades de modo amplo incluindo os campos simbólico e político.
O Centro Afro Carioca de Cinema é um ponto de cultura localizado no coração da Lapa, bairro da boemia e da agitação cultural do Rio. Juca ouviu agentes locais de cultura em uma reunião lotada. Figuras como o diretor de teatro Amir Haddad, personagem emblemático do teatro brasileiro e porta-voz das artes públicas do país, o diretor do Grupo Tá Na Rua afirmou que “uma pátria pode ser feita por exércitos, um país por políticos, mas uma nação só se faz com artistas”. Estava também presente a Deputada Federal Jandira Feghalli, autora da Lei Cultura Viva, a legislação que transforma o Programa Nacional de Promoção da Cidadania e da Diversidade Cultural (Cultura Viva), idealizado em 2004, em política de Estado.
Com a nova legislação sancionada pela Presidenta Dilma no dia 23 de julho, a União, por meio do Ministério da Cultura e dos entes federados parceiros, é autorizada a transferir de forma direta os recursos às entidades culturais integrantes do Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura. A iniciativa também conta com ações estruturantes no apoio à cultura como: intercâmbio e residência artísticas, cultura digital, conhecimentos tradicionais, memória e patrimônio, entre outras.
Ainda na Lapa, Juca se reuniu com a juventude da periferia na sede da Agência de Redes para Juventude, coordenada pelo diretor teatral e escritor Marcus Faustini, frequentemente citado como um dos principais pensadores da cultura periférica da cidade. A agência é responsável, desde 2011, pela coordenação de 30 projetos culturais, que, em vez de importar modelos "de fora", são idealizados e desenvolvidos pelos próprios moradores de seis comunidades pacificadas do Rio. A agência conquistou reconhecimento internacional ao receber o Prêmio Calouste Gulbenkian, em Londres, e uma verba de 175 mil libras, que servirá para implementar a mesma metodologia em Londres e em Manchester, em parceria com o Battersea Arts Centre, o Contact Theatre e o People’s Palace Projects. Tanto Faustini quanto os jovens apostaram em Dilma como a candidata que mais tem condições de governar pela juventude popular e as transformações nos territórios onde vivem. O dia terminou com uma grande reunião com coletivos e movimentos culturais no Circo Crescer e Viver (link is external) , para a preparação do grande ato da cultura com Dilma que terá lugar no Teatro: Casa Grande no próximo dia 15. São muitos os realizadores de cultura, artistas, pensadores, articuladores de rede, ativistas sociais que se somam no suporte da reeleição de Dilma por total convicção de que ela é quem garante mais mudança e mais futuro, mas sobretudo muito mais cultura para o desenvolvimento do Brasil em um novo ciclo histórico que construiremos juntos.
Brasil 247
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