14 de setembro de 2014 | 17:48 Autor: Fernando Brito
Tive acesso a informações de pessoas com acesso aos levantamentos diários produzido pelo “trackings” de campanhas que, se não servem para dar com toda a precisão números de intenção de voto – a coleta de opiniões por telefone, por melhor que seja, distorce um pouco a amostra, geográfica e em estratificação social – têm o mérito de identificar e monitorar as tendências do eleitorado.
E todos os que eu ouvi foram unânimes em dizer que ao longo dos últimos dias, a tendência de queda nos índices de Marina Silva e de elevação dos de Dilma Rousseff continuou, com bem pouca alteração para o percentual de Aécio Neves, num terceiro lugar cada vez mais distante.
Um deles chegou a dizer que, como os institutos de pesquisa também tem seus “trackings” diários, a decisão do Datafolha de “esticar” a realização de sua nova pesquisa (registrada ontem, com “campo” dias 17 e 18 de setembro, um intervalo muito maior do que o das duas últimas: 28 e 29 de agosto e 1° a 3 de setembro) pode ser devida ao fato de, mais cedo, ter de registrar uma ampliação muito expressiva da diferença de apenas três pontos entre Dilma Rousseff e Marina Silva.
Como o Ibope será divulgado antes, registrando uma diferença maior – a última já foi de oito pontos – a ampliação da distância no Datafolha terá menos repercussão.
E repercussão de pesquisa, perto de eleição, é arma poderosíssima de campanha.
Outro integrante de campanha, sempre ( e ainda) cético em relação à decisão ainda no primeiro turno mantém sua posição, mas já admite – a contragosto, porque crê que isso possa levar a uma “acomodação” – que isso possa ocorrer.
Ele me chamou a atenção sobre sinais de mudanças – ainda que pequenas, crescentes – no quadro de São Paulo, como resultado de uma politização maior da campanha de Alexandre Padilha, depois do “sacode” promovido por Lula há pouco mais de uma semana no PT paulista.
Diz ainda que há uma decisão de “não tirar o pé” da polarização política, mesmo com a nova estratégia de Marina Silva de se fazer de “vítima”.
O que aliás, parece não resistir ao ódio que se destila nela e que, com estratégia ou não, transborda: como com a declaração que “o povo vai demitir” Dilma, hoje, em Ceilândia.
Como já frisei aqui, segundo as pesquisas, embora Marina seja, sem dúvidas, a candidata da oposição, quase 20% de seus eleitores consideram bom/ótimo o governo Dilma, e outros quase 50% julgam regular a administração da petista.
Por isso, o discurso será, essencialmente, o da “nova turma da Marina” e não o da falta de experiência ou das deficiências pessoais da candidata.
Não apenas restabelece a posição de “quem foi que mudou de posição” como empurra a ex-senadora para o campo dos seus novos aliados: Fernando Henrique, Bornhausen & companhia.
A curva descendente de Marina, que começou no início deste mês e se acentuou a partir do dia 6 ainda é suave, mas é morro abaixo, sem oscilação.
Só o que a pode manter nas alturas é estar em órbita da direita.
Tive acesso a informações de pessoas com acesso aos levantamentos diários produzido pelo “trackings” de campanhas que, se não servem para dar com toda a precisão números de intenção de voto – a coleta de opiniões por telefone, por melhor que seja, distorce um pouco a amostra, geográfica e em estratificação social – têm o mérito de identificar e monitorar as tendências do eleitorado.
E todos os que eu ouvi foram unânimes em dizer que ao longo dos últimos dias, a tendência de queda nos índices de Marina Silva e de elevação dos de Dilma Rousseff continuou, com bem pouca alteração para o percentual de Aécio Neves, num terceiro lugar cada vez mais distante.
Um deles chegou a dizer que, como os institutos de pesquisa também tem seus “trackings” diários, a decisão do Datafolha de “esticar” a realização de sua nova pesquisa (registrada ontem, com “campo” dias 17 e 18 de setembro, um intervalo muito maior do que o das duas últimas: 28 e 29 de agosto e 1° a 3 de setembro) pode ser devida ao fato de, mais cedo, ter de registrar uma ampliação muito expressiva da diferença de apenas três pontos entre Dilma Rousseff e Marina Silva.
Como o Ibope será divulgado antes, registrando uma diferença maior – a última já foi de oito pontos – a ampliação da distância no Datafolha terá menos repercussão.
E repercussão de pesquisa, perto de eleição, é arma poderosíssima de campanha.
Outro integrante de campanha, sempre ( e ainda) cético em relação à decisão ainda no primeiro turno mantém sua posição, mas já admite – a contragosto, porque crê que isso possa levar a uma “acomodação” – que isso possa ocorrer.
Ele me chamou a atenção sobre sinais de mudanças – ainda que pequenas, crescentes – no quadro de São Paulo, como resultado de uma politização maior da campanha de Alexandre Padilha, depois do “sacode” promovido por Lula há pouco mais de uma semana no PT paulista.
Diz ainda que há uma decisão de “não tirar o pé” da polarização política, mesmo com a nova estratégia de Marina Silva de se fazer de “vítima”.
O que aliás, parece não resistir ao ódio que se destila nela e que, com estratégia ou não, transborda: como com a declaração que “o povo vai demitir” Dilma, hoje, em Ceilândia.
Como já frisei aqui, segundo as pesquisas, embora Marina seja, sem dúvidas, a candidata da oposição, quase 20% de seus eleitores consideram bom/ótimo o governo Dilma, e outros quase 50% julgam regular a administração da petista.
Por isso, o discurso será, essencialmente, o da “nova turma da Marina” e não o da falta de experiência ou das deficiências pessoais da candidata.
Não apenas restabelece a posição de “quem foi que mudou de posição” como empurra a ex-senadora para o campo dos seus novos aliados: Fernando Henrique, Bornhausen & companhia.
A curva descendente de Marina, que começou no início deste mês e se acentuou a partir do dia 6 ainda é suave, mas é morro abaixo, sem oscilação.
Só o que a pode manter nas alturas é estar em órbita da direita.
Tijolaço
Nenhum comentário:
Postar um comentário