domingo, 16 de novembro de 2014

Dilma: Lava Jato "vai mudar o Brasil pra sempre"



Em Brisbane, na Austrália, onde participa da reunião do G20, o grupo dos vinte países mais ricos do mundo, a presidente Dilma Rousseff defendeu o aprofundamento das investigações da Operação Lava Jato; segundo ela, o caso "mudará para sempre a relação entre a sociedade brasileira, o Estado brasileiro e a empresa privada porque vai acabar com a impunidade"; ela também tratou com naturalidade as manifestações que pedem impeachment e volta dos militares; "O Brasil tem uma situação democrática consolidada e, por isso, faz parte da nossa história tolerar as manifestações, mesmo as mais extremadas"

16 de Novembro de 2014 às 07:18





247 - A presidente Dilma Rousseff falou neste domingo, pela primeira vez, sobre os desdobramentos da Operação Lava Jato.

Segundo ela, não ficará "pedra sobre pedra" e o escândalo representa um ponto de mutanção na sociedade brasileira, para melhor.

"Mudará para sempre a relação entre a sociedade brasileira, o Estado brasileiro e a empresa privada porque vai acabar com a impunidade", disse ela.

Ela também defendeu o fato de as instituições estarem funcionando sem restrições – permitindo, assim, o avanço das investigações.

Segundo ela, "trata-se do primeiro escândalo da nossa história que é investigado" e que "jogará a luz do sol sobre todos os processos de corrupção".

No entanto, ela defendeu cautela em relação aos investigados e amplo direito de defesa. "Não se pode sair por aí já condenando A, B, C ou D".

Ela também defendeu a importância da Petrobras. "A questão da Petrobras é uma questão simbólica para o Brasil. É a primeira investigação efetiva sobre corrupção no Brasil que envolve segmentos privados e públicos. A primeira. E que vai a fundo".

Por fim, ela comentou as manifestações de ontem, em algumas cidades, que pediram seu impeachment e até a volta dos militares.

"O Brasil tem uma situação democrática consolidada e, por isso, faz parte da nossa história tolerar as manifestações, mesmo as mais extremadas".




Brasil 247

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