“Esta foi uma campanha com muitos excessos de parte a parte. A Presidenta Dilma foi vítima de agressões violentíssimas. No Brasil, talvez apenas Getúlio Vargas e João Goulart tenham sido submetidos ao cerco a que essa mulher foi submetida ao longo desses quatro anos”, rebateu ontem o líder do PT no Senado, em resposta a críticas do tucano; “E aí nós temos que dizer: não existem dois resultados. Existe um resultado. Vossa Excelência foi guerreiro, foi forte, teve uma grande votação, mas a vencedora é a presidenta Dilma Rousseff”, completou
6 de Novembro de 2014 às 09:56
Pernambuco 247 - Em aparte ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), que discursou pela 1ª vez na Casa após a derrota nas eleições presidenciais de outubro, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT), se contrapôs às críticas feitas pelo tucano na tribuna da Casa à presidenta Dilma Rousseff. O petista saudou o retorno do colega e parabenizou-o pelo desempenho como candidato, mas não deixou passar em branco os ataques feitos pelo tucano à presidenta da República.
"Esta foi uma campanha com muitos excessos de parte a parte. A Presidenta Dilma foi vítima de agressões violentíssimas. No Brasil, talvez apenas Getúlio Vargas e João Goulart tenham sido submetidos ao cerco a que essa mulher foi submetida ao longo desses quatro anos", disse Humberto, do plenário, a Aécio, que ocupava a tribuna. "E aí nós temos que dizer: não existem dois resultados. Existe um resultado. Vossa Excelência foi guerreiro, foi forte, teve uma grande votação, mas a vencedora é a presidenta Dilma Rousseff."
O líder do PT rechaçou a ideia de que o Brasil esteja dividido e lembrou que a própria Dilma, acolhendo um pedido de Aécio, estendeu a mão em favor da união de todo o país por meio do diálogo. Humberto combateu, ainda, o preconceito e a discriminação pós-eleitoral contra nordestinos, lembrando que a vitória de Dilma foi ampla e plural, vinda inclusive das Minas Gerais de Aécio Neves.
"Nós precisamos, sem esquecer as nossas diferenças, defender com veemência a democracia no Brasil, nos manifestarmos de forma absolutamente clara e peremptória contra essas posições de defesa de impeachment ou de defesa da volta da ditadura militar", afirmou Humberto, pedindo a Aécio que assuma esse compromisso de forma veemente.
Brasil 247
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