Depois de PT e PSB romperem laços em 2013 e de disputarem as eleições passadas como adversários em diversos estados brasileiros e em nível nacional, o senador eleito e membro da Executiva Nacional do PSB Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), afirmou que Pernambuco tem como desafio "não ser deixado para trás mais uma vez na nossa historia por causa dos desencontros da política"; ele disse ainda "que devemos unir as forças políticas do Estado em torno do nosso projeto de desenvolvimento, sem receios e com firmeza buscar a reaproximação política com o governo central", destacou
10 de Janeiro de 2015 às 17:35
Pernambuco 247 – Depois de PT e PSB romperem laços em 2013 e de disputarem as eleições passadas como adversários em diversos estados brasileiros e no pleito presidencial, o senador eleito de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (PSB), defendeu a reaproximação do seu partido com o governo Dilma Rousseff (PT). De acordo com o ex-ministro da Integração Nacional, a candidatura de Eduardo Campos à presidência da República "e sua trágica morte devem nos servir de inspiração para tomarmos as nossas decisões".
"É hora de acalentar novos sonhos e preparar o novo Pernambuco para um salto ainda maior", disse FBC, em artigo publicado no Blog do Jamildo. Em Pernambuco, o PT é oposição ao governo Paulo Câmara (PSB). Mas, para o ex-ministro, "o desafio de Pernambuco é não ser deixado para trás mais uma vez na nossa historia por causa dos desencontros da política".
"O que devemos fazer é buscar unir as forças políticas do Estado em torno do nosso projeto de desenvolvimento, sem receios e com firmeza buscar a reaproximação política com o governo central, para ser o parceiro de importantes investimentos que precisam ser iniciados acelerados ou concluídos", afirmou.
Leia o artigo na íntegra:
Neste período que antecede minha posse no Senado Federal, em 1º de fevereiro, tenho procurado me dedicar mais à leitura.
Dentre os livros que selecionei, destaco a trilogia biográfica de Getúlio Vargas, um dos maiores político do Brasil no século passado. Impressiona a capacidade de Getúlio de priorizar e hierarquizar os objetivos políticos e administrativos.
Embora o Partido Republicano do Rio Grande do Sul tenha dissentido do acordo da política do Café com Leite, que garantia o revezamento de Minas e São Paulo no poder federal, Getúlio com orientação do então líder Borges de Medeiros soube costurar como deputado federal a aproximação do seu estado com o governo central, permitindo na sequencia ser convocado para ministro da Fazenda do presidente Washington Luiz.
O Rio Grande do Sul, à época, iniciava um vigoroso programa de investimentos na infraestrutura ferroviária, portuária e rodoviária.
Lembro desta passagem porque acho que não temos espaço para errar na definição das prioridades de Pernambuco.
Eduardo Campos, com liderança política e talento administrativo, iniciou um grande ciclo de desenvolvimento para o nosso Estado.
Teve força política para atrair relevantes e expressivos recursos federais e teve talento e equipe para animar os empresários nacionais e internacionais a colocarem Pernambuco como destino dos seus investimentos.
O salto da economia pernambucana foi impressionante. Em 2006 Pernambuco arrecadava R$ 4,86 bilhões e a Bahia R$ 7,78 bilhões. Hoje, nossa arrecadação chegou a quase R$ 13 bilhões e já arrecadamos mais de 70% do ICMS da Bahia, Estado de maior população, território e PIB da região.
O desafio de Pernambuco é não ser deixado para trás mais uma vez na nossa historia por causa dos desencontros da política.
O que devemos fazer é buscar unir as forças políticas do Estado em torno do nosso projeto de desenvolvimento, sem receios e com firmeza buscar a reaproximação política com o governo central, para ser o parceiro de importantes investimentos que precisam ser iniciados acelerados ou concluídos.
Transposição, adutora do Agreste, canal do Entremontes, ferrovia, Arco Metropolitano, são alguns bons exemplos.
Em 2002 o PSB teve Anthony Garotinho, então governador do Rio de Janeiro, como candidato a presidente da República.
Miguel Arraes e Eduardo Campos souberam se recompor com o então presidente Lula e fizeram o alinhamento do governo estadual com o federal, após a nossa vitória nas eleições de 2006.
A candidatura de Eduardo Campos e sua trágica morte devem nos servir de inspiração para tomarmos as nossas decisões. É hora de acalentar novos sonhos e preparar o novo Pernambuco para um salto ainda maior.
Como senador por Pernambuco, é meu compromisso trabalhar para garantir os investimentos que permitam ao nosso Estado continuar gerando emprego e renda para a nossa população.
Brasil 247
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