quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Governo prepara gestão política para a energia





Aliviado com o relatório meteorológico que prevê muita chuva no Sudeste e no Centro-Oeste daqui para o final de semana, governo se prepara para "enfrentar a ofensiva política da oposição em relação ao assunto, tentando responsabilizar a presidente Dilma pelo que seria uma grave crise que levará ao racionamento de energia", afirma a colunista do 247 Tereza Cruvinel; "O discurso continuará o mesmo que vem sendo feito pelo ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga: não há nem haverá falta de energia, embora exista problema com seu custo, que será aumentado", informa a jornalista; mais importante que o discurso, porém, "é que não ocorram mais cortes"; por isso o alívio diante das previsões de chuva

21 de Janeiro de 2015 às 13:03





247 – O governo festeja e respira aliviado com a divulgação de relatórios meteorológicos que preveem fortes chuvas daqui para o final de semana no Sudeste e no Centro-Oeste. "Esta é uma variável com que o governo conta para enfrentar a ofensiva política da oposição em relação ao assunto, tentando responsabilizar a presidente Dilma pelo que seria uma grave crise que levará ao racionamento de energia", diz a colunista do 247 Tereza Cruvinel, em seu blog.

Os relatórios que circularam entre pessoas do governo são do Instituto Nacional de Meteorologia e da empresa Somar, que dizem que "uma frente fria finalmente rompe o bloqueio e causa precipitação pluviométrica forte e generalizada sobre São Paulo, Rio de Janeiro, centro, oeste e sul de Minas Gerais, leste de Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e no leste e sudoeste de Goiás". Nesse cenário, o consumo de energia também deve cair consideravelmente, coloca a jornalista.

Segundo Tereza, a questão energética se tornou agora para o governo "uma importante questão política", diante da ofensiva da oposição, que tenta colar em Dilma a responsabilidade pelo que chama de grave crise no setor e tenta consolidar a percepção de que caminhamos para um racionamento ainda pior do que houve durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso em 2001. Depois da crise do apagão, o tucano não recuperou mais popularidade nem elegeu sucessor, observa a colunista.

O discurso, diz ela, "continuará sendo o que vem sendo feito pelo ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga: não há nem haverá falta de energia, embora exista problema com seu custo, que será aumentado". Mas mais importante que isso para barrar a ofensiva oposicionista, segundo Tereza Cruvinel, "é que não ocorram mais cortes. Por isso o grande alívio com as previsões meteorológicas. Se elas estiverem certas, não haverá cortes e blecautes nas próximas semanas do auge do verão".

Leia aqui a íntegra de seu texto.
 
 
Brasil 247

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