A cúpula do PT não digeriu a entrevistada ex-ministra da Cultura Marta Suplicy ao jornal Estado de São Paulo; para os membros da legenda, as criticas feitas por ela contra a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Casa Civil, Aloísio Mercadante, servem apenas para demonstrar mágoa e para colocar o nome de Marta em evidência visando a disputa eleitoral pela prefeitura de São Paulo em 2016; "Essas vaidades, colocando os interesses pessoais acima do partido, prejudicam muito", disse o vice-presidente do PT, Alberto Cantalice
11 de Janeiro de 2015 às 18:21
247 - A cúpula do PT não digeriu a entrevistada ex-ministra da Cultura Marta Suplicy ao jornal Estado de São Paulo. Para os membros da legenda, as declarações da ex-ministra resultaram em indignação e que as criticas feitas por ela contra a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Casa Civil, Aloísio Mercadante, servem apenas para demonstrar mágoa e para colocar o nome de Marta em evidência visando a disputa eleitoral pela prefeitura de São Paulo em 2016.
"É uma entrevista muito ruim para o partido. Essas vaidades, colocando os interesses pessoais acima do partido, prejudicam muito. A militância vê isso com muito maus olhos", disse o vice-presidente do PT, Alberto Cantalice, ao Broadcast Político, da Agência Estado.
O deputado federal Vicente Cãndido (SP) também lamento as declarações da ex-ministra. "Eu lamento. A Marta teve todas as portas abertas no PT e sempre galgou os cargos que ela almejou. Ela não deveria ficar chutando dessa forma. Não deveria jogar para cima tudo o que o partido lhe proporcionou".
A entrevista que irritou a cúpula petista foi veiculada neste domingo (11). Dentre as declarações mais fortes estão as que Marta diz que o ministro Aloísio Mercadante é "inimigo do Lula (ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva)", além de ser "candidatíssimo" à Presidência da República em 2018.
Ela também acusa o presidente do partido, Rui Falcão, de "trair o partido e o projeto do PT". A ex-ministra também bateu forte em cima da gestão da presidente Dilma e na condução da política econômica ao afirmar que "não se engendraram as ações necessárias quando se percebeu o fracasso da política econômica liderada por ela". "Em 2013, esse fracasso era mais do que evidente", disse Marta.
O deputado Devanir Ribeiro (SP) avalia que as declarações da correligionária se devem ao fato dela não ter sido a escolhida pelo partido para disputar a Prefeitura de São Paulo nas últimas eleições. "Na política, não se pode ter ranço ou raiva. Ela está procurando um pretexto para se separar (do PT)", afirmou o parlamentar.
Confira aqui a matéria publicada pelo Estadão.
Brasil 247
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