Segundo o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira, ministro nos governos José Sarney e FHC, a burguesia voltou a se unificar depois que o governo quase ‘triunfal’ de Lula desmoronou nos dois últimos anos da gestão de Dilma; ele acredita, no entanto, que esse clima de ódio, essa insistência de falar de impeachment, não vai florescer: “A democracia está consolidada e todos ganham com ela, ricos e pobres. O Brasil só se desenvolve quando tem uma estratégia nacional de desenvolvimento”, garante
1 DE MARÇO DE 2015 ÀS 06:14
247 – Para o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira, ministro nos governos José Sarney e FHC, o ódio da burguesia ao PT decorre do fato de o governo defender os pobres.
Segundo ele, o governo quase ‘triunfal’ de Lula desmoronou nos dois últimos anos do governo Dilma: “O motivo principal foi que o desenvolvimento não veio. De repente, voltamos a crescer 1%. Houve erros nos preços da Petrobras e na energia elétrica. E o mensalão. Aí os economistas liberais começaram a falar forte e bravos novamente”, afirma em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’. “O pacto político nacional-popular... Vupt! Evaporou-se. A burguesia voltou a se unificar”.
Bresser-Pereira diz, no entanto, que esse clima de ódio, essa insistência de falar de impeachment, não vai florescer. “A democracia está consolidada e todos ganham com ela, ricos e pobres. O Brasil só se desenvolve quando tem uma estratégia nacional de desenvolvimento”, garante.
De acordo com o economista, a presidente Dilma Rousseff agora está na direção certa, com o pacote de ajustes de Joaquim Levy. No entanto, afirma que, enquanto houver política de controle da inflação por meio de câmbio e política de crescimento com poupança externa e âncora cambial, não há santo que faça o país crescer. “Juros altos só se justificam pelo poder dos rentistas e do sistema financeiro. Falar em taxa alta para controlar inflação não tem sentido” (leiamais).
Brasil 247
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