Segundo Janio de Freitas, não há como determinar de qual quota saiu a doação das empreiteiras para tal e tal campanha; “O recebido da Petrobras juntou-se ao recebido pelas empreiteiras de outros clientes seus e de possíveis investimentos. Dinheiro sem apartheid”, diz; “Para levar a acusação do PSDB e as numerosas acusações da Lava Jato a se transformarem em condenações, os tribunais ficam pendentes das provas de que o dinheiro doado era precisamente o pago a cada doador pela Petrobras, por meio de corrupção”
8 DE OUTUBRO DE 2015 ÀS 05:43
247 – O colunista Janio de Freitas alerta que não há como “separar o joio do trigo” na questão das doações de empreiteiras à campanha de Dilma Rousseff. Ações do PSDB no TSE pedem a cassação da chapa Dilma-Temer em uma tentativa de envolver a dupla nos desvios da Lava Jato
“O dinheiro que saiu da Petrobras e entrou no caixa das empreiteiras não tinha carimbo especial. E não consta que em qualquer delas fosse para conta ou aplicação exclusiva dos pagamentos da estatal. O recebido da Petrobras juntou-se ao recebido pelas empreiteiras de outros clientes seus e de possíveis investimentos. Dinheiro sem apartheid. O que indica, e como foi ou será obtida a indicação, que o dinheiro doado por empreiteiras, a tal ou qual campanha, proveio da Petrobras? E da corrupção lá praticada, não de pagamento legítimo da estatal à empreiteira?”, diz.
Segundo ele, para levar a acusação do PSDB e as numerosas acusações da Lava Jato a se transformarem em condenações, os tribunais ficam pendentes das provas de que o dinheiro doado era precisamente o pago a cada doador pela Petrobras, por meio de corrupção (leia aqui).
Brasil 247
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