POR FERNANDO BRITO · 25/10/2015
Quando avisei aos leitores que Marcelo Auler estava iniciando um blog, disse que ele era “um destes repórteres que, quando mergulha em um assunto, traz à tona tanta verdade quanto consegue agarrar.”
E Marcelo agarrou o caso da escuta colocada na cela do doleiro Alberto Youssef com as ganas da verdade que faltam à imprensa brasileira.
Hoje ele resume, com trechos dos depoimentos dos vários envolvidos, o mar de contradições nos depoimentos dos agentes e delegados da Polícia Federal do Paraná sobre todo o processo: desde a descoberta do aparelho, de quem ordenou sua colocação e da existência do material obtido na escuta.
É mais que uma reportagem, é um verdadeiro relatório de investigação que, com detalhes, prova que alguém está mentindo onde deveria se buscar a verdade.
Imperdível a longa leitura de seu post.
Estamos diante de um caso que é judicial, pois escuta clandestina é crime. Mas é, antes, administrativo, pois se trata da conduta de servidores do Estado, que a Polícia Federal e o Ministério da Justiça, a quem ela se subordina (ou deveria fazê-lo), têm a obrigação de trazer a público e não abafar.
Tijolaço
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