QUI, 23/06/2016 - 10:38
Por Edivaldo Dias de Oliveira
República Capivariana do Brasil
Bolivarianos, pensaram que ficariam sem resposta?
Edivaldo Dias de Oliveira
“É preciso dar nome as coisas e chamar as coisas pelo seu nome.” É o que nos diz Leon Trótski com propriedade. O que não diz o arguto teórico e ativista é que há certas coisas que já nascem com seu nome inscrito de forma indissociável, como se estivesse sido cravado a ferro e fogo, não havendo nada nem ninguém que lhe possa mudar o registro. Para perceber tal registro, basta de nossa parte um pouquinho só de agudeza e logo ele está lá, luzindo.
Este certamente é o caso do governo de salteadores com o qual nos deparamos.
Os quadros que o compõem parecem ter sido escolhidos a dedo para lhe dar a feição e o nome que agora nos transparece de forma tão cristalina.
É sabido que o nome capivara é a forma popular em todo o Brasil para designar BOs, Inquéritos e processos a que alguém responde e que neste governo os processos e que tais a que respondem seus mais importantes membros, não se medem em páginas, mas em volumes. Quanto maior e mais graves, mais importantes são os cargos que eles ocupam.
Assim, temos capivarianos nos mais importantes ministérios e nas principais empresas públicas, como Petrobrás e BNDES. Quem não possui alguma capivara deve ser partidário daqueles que a possuem. Mesmo entre os apoiadores mais destacados do movimento capivariano, encontramos portadores de sua própria capivara, como é o caso das Organizações Globo e sua capivara junto a Receita Federal.
Em que outro país do mundo um povo foi “contemplado” com a nomeação para o Ministérios da Justiça - dos mais importantes de qualquer governo - de alguém sob quem paira a suspeita de ter advogado para a principal organização criminosa, como é o caso do PCC? Olha o tamanho dessa capivara!?
O capivarianismo não se restringe apenas ao poder executivo, ele também já está muito bem fincado junto aos poderes legislativo e judiciário; naquele com portadores de suas próprias capivaras, que não são poucas, neste outro, mesmo e principalmente nas mais altas cortes, com muitos apreciadores, simpatizantes das capivaras dos outros.
Também sabemos que a capivara é um roedor, mas não um roedor qualquer, é o maior roedor do mundo, seu habitat é toda a América do Sul menos o Chile. De posse dessas informações básicas sobre o animal, não é de se admirar a voragem, a sanha com que o governo capivariano se atira sobre o patrimônio do nosso povo.
Não se trata apenas de desconstruir ou demolir o que encontram pela frente, tais termos nos remete a um processo de retirar peça a peça de uma construção, quase como se fosse uma restauração. Não é isso o que estão fazendo desde o primeiro dia do assalto.
O que fazem atende pelo nome de destruição, implosão, saque, terra arrasada, como se tivessem vencido uma guerra e não aceitasse a rendição do inimigo, ateando fogo às suas casas, matando crianças, civis, violentado, estuprando suas esposa e filhas...e olhem que o processo do golpe ainda nem terminou...
Temos que suspeitar também que uma nova doutrina ideológica está sendo implementada entre nós, para fazer frente a prática até então adotada. De agora em diante uma “Nova Ordem” e um “Novo Progresso” se impõe.
As palavras Pátria, Nação e Soberania tornam-se termos injuriosos e por que não dizer, subversivos. Este novo ensinamento deve se iniciar nos quartéis onde tais termos lhes são tão caro. Agora as palavra da moda, que devem constar nas Ordens do Dia são; Subserviência, entreguismo e inação. Devem também as tropas estar preparadas para servir de guarda avançada da canalha salteadora, dando-lhes proteção contra arroubos nacionalistas.
Muito provavelmente os símbolos e brasões nacionais agora serão adornados com a cara do animal que tanto apreciam e serão ofertados como medalha de honra e mérito concedida a quem muito tem se esforçado pela destruição do Brasil. Nos templos e igrejas ele será consagrado em substituição aos coredeiros e bezerros de ouro.
Nas quebradas, onde num “enquadro” a primeira pergunta feita por um oficial é “Tem passagem?” será substituída por “Tem capivara?” e ai do neguinho que não tiver, é cana na certa, portanto vire-se e dê um jeito de conseguir logo a sua, pois isto lhe servirá de salvo conduto nesses novos e perigosos tempos capivarianos.
Capivara agora é In, é Top.
A famosa carteirada tão ao gosto de certa classe, será agora substituída pela capivarada, mas creio que não terão dificuldade para sacar do bolso uma cópia em miniatura com o devido certificado.
Bem, são os novos e modernos tempos que se nos apresenta. Quem a eles não quer se adaptar deve se preparar para lutar.
Jornal GGN
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