POR FERNANDO BRITO · 07/07/2017
Como a Enciclopédica Britânnica está numas caixas, no alto do armário, por falta de estante que a comporte, vou mesmo de Wikipediapara definir o que é um “Buraco Negro”: “uma região do espaço da qual nada, nem mesmo partículas que se movem na velocidade da luz, podem escapar. ´É o resultado da deformação do espaço-tempo, causada após o colapso gravitacional de uma estrela (…)que, logo depois, desaparecerá.(…). Um buraco negro começa a partir de uma superfície denominada horizonte de eventos, que marca a região a partir da qual não se pode mais voltar’.
Pois não é que o senhor Michel Temer, depois de pretender brilhar como estrela de 1ª grandeza, entrou num colapso que a metáfora cósmica descreve muito bem?
E logo ele, que nunca teve luz própria e passou a vida a orbitar outros planetas e sóis , até opaco, sem sequer refletir o brilho alheio, achou que, nos seus maus versos, era mesmo “flamejante/labaredas de fogo”.
Não percebeu que seu falso brilho provinha apenas da “Estrela da Morte”, aquela metáfora global que algum deus oculto no Universo fez brotar na cabeça do George Lucas, em seu Stars War.
Um ano – um nada no espaço – e aí está, desintegrando-se e assistimos a luta desesperada dos asteróides e até do cometa Doria para fugirem, rápido, da gravidade mortal de seu colapso.
Um ano antes, aquele nada, prever isso era repetir os versos de Bilac sobre ouvir estrelas: “decerto perdeste o senso”, pois começaria uma era de luz para nosso planeta diário.
O que vamos assistir agora – e já se vê – é a aceleração de seu desmanche, os mudos gritos dos que com ele vão ser tragados e o desespero por limpar-se da poeira do caos pelos que se associaram ao “homem que ia unir o Brasil”.
O “horizonte de eventos” aproxima-se vertiginosamente e, a partir dele, ” não se pode mais voltar”.
Mas se todo este delírio espacial estiver confuso para você, podemos trazê-lo bem ao rés do chão, com uma expressão que todos nós podemos entender muito bem: chegou a hora do salve-se quem puder!
Tijolaço
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