sábado, 28 de fevereiro de 2015

GURU NEOCON, CONSTANTINO SE MUDA PARA MIAMI




Com sua camisa do Mickey Mouse, Rodrigo Constantino fez o que Lobão desistiu de fazer: mudou-se para Miami; colunista de Veja cumpre a promessa de sair do Brasil após a vitória de Dilma Rousseff e anuncia mudança para os EUA: 'sou um legítimo nascido em 4 de julho'

28 DE FEVEREIRO DE 2015 ÀS 15:00






Do Pragmatismo Político, com Revista Fórum

Durante a eleição presidencial em 2014, o cantor Lobão fez uma promessa ao Brasil: se Dilma Rousseff se reelegesse, ele iria embora do país. Após o resultado final das urnas, o roqueiro voltou atrás da sua afirmação e virou piada nas redes sociais [relembre aqui]. Internautas criaram um evento chamado de “Festa de despedida do Lobão”, que teve a “participação simbólica” de 154 mil pessoas.

Lobão recebeu, durante a eleição, a companhia do economista e colunista da Veja e de O Globo, Rodrigo Constantino. Para compensar a desistência de seu parceiro da “nova” direita brasileira, Constantino anunciou por meio de um texto em seu blogue que está de malas prontas para a Flórida. Segundo ele, a temporada longe do Brasil será para acompanhar a sua mulher, que vai estudar no local.

Em seu texto, Constantino explica que os EUA “merecem todos os créditos por serem os responsáveis por preservar boa dose de liberdade individual no mundo, ser o farol dos ideais iluministas e um ícone do capitalismo meritocrático. Ou seja, sou um legítimo nascido em ‘4 de julho’, que sente profunda admiração pelo que a América representa”.

Em outro trecho, diz que a “oportunidade de estudar nos Estados Unidos é única, pois lá se aprende coisas realmente úteis, em um ambiente mais livre dos preconceitos ideológicos que pululam em nossas universidades”, registrou.

Brasileiros em Miami

Recentemente, o Wall Street Journal publicou uma reportagem que tratava da “fuga de brasileiros ricos” para Miami após a reeleição de Dilma. De acordo com o jornal, não é de hoje que brasileiros ricos frequentam e compram casas em Miami, mas nos últimos meses a procura mais que dobrou.

“Os ricos e poderosos do Brasil têm comprado condomínios de luxo em Miami e se deleitado com surtos de compras em Bal Harbour há décadas. Mas em meses recentes, muitos brasileiros reagiram à reeleição da Sra. Rousseff procurando fixar raízes de longo prazo na Grande Miami e, em menor grau, em Orlando, Nova York e Boston”, diz o texto.



Brasil 247

Argentina, um Brasil mais radicalizado


SAB, 28/02/2015 -

Luis Nassif



Visto da Argentina, o Brasil é azul. Um dos bordões permanentes dos grupos de mídia argentinos é o de apresentar o Brasil como um modelo a ser seguido pelo governo Cristina Kirchner. Brasil e Chile, aliás, com sua política cambial flexível, em contraposição ao controle do dólar na Argentina.

Mudam as referências, não o padrão de atuação da mídia latino-americana.

Conversando com alguns kirchneristas de Buenos Aires, percebe-se muitos pontos similares ao Brasil, com alguns agravantes.

Há um exercício permanente da mídia em depreciar respectivamente seu próprio país. Perto do Clarin, a rede Globo é uma emissora moderada. O grupo controla mais de 600 empresas de comunicação. Mais que isso, mantém controle férreo sobre os jornais regionais. Permanece dono da única fábrica de papel jornal do país - expropriada de um grupo familiar durante a ditadura - e a maior agência de notícias nacional. Para ter acesso ao papel e às notícias, os jornais assinam contratos obrigando-se a colocar na primeira página as matérias diárias selecionadas pelo Clarin.

Os avanços da Ley dos Medios foram contidos por medidas judiciais recorrentes. Assim como o PSDB tem Gilmar Mendes para o que der e vier, o Clarin tem seu próprio Ministro na Suprema Corte, Carlos Fayat: já tem 97 anos e não há força na Justiça ou no governo que o faça se aposentar.

São idênticas as queixas sobre a manipulação das notícias. Diariamente são publicadas manchetes com escândalos pequenos, médios, factoides ou ficções. Segundo Maira, nossa blogueira em Buenos Aires, os colunistas e editorialistas são toscos, grosseiros. Mas ela não acredita que chegariam ao ponto de um diretor propondo impeachment de um presidente, como ocorreu com a Globo recentemente.

O auge é a tentativa atual de incriminar a presidente na morte do promotor de Justiça.

Na economia, há problemas de inflação e de câmbio, sim - admitem os kirchenistas- , mas não existe uma economia deteriorada. Os hotéis e bares estão lotados, mostrando que não houve erosão do poder de compra dos argentinos. No entanto, o Clarin e seu sócio La Nacion - o segundo maior jornal do país - esmeram-se em notícias negativas diárias, escondendo qualquer ponto positivo do governo ou do país.

Até o maior personagem argentino - o Papa - é censurado quando ousa alguma palavra simpática ao governo ou positiva em relação ao país.

Nas emissoras de televisão, os trogloditas são de causar inveja nos nossos pittbulls. Frequentemente divulgam endereços de personalidades simpáticas a Cristina - de jornalistas a intelectuais e artistas - para expô-los à fúria pública. Nas redes sociais e nas ruas de Buenos Aires há uma fúria similar a que se vê, por exemplo, em São Paulo.

Há diferenças em relação ao Brasil. Uma delas é a mão de ferro de Cristina Kirschner. Mais do que o marido, ela logrou uma ampla influência sobre parte do eleitorado. Calcula-se que controle 35% do eleitorado argentino, com capacidade de transferir os votos para seus candidatos. Dias atrás, a oposição reuniu 400 mil pessoas nas ruas contra Cristina. Estima-se que nas próximas semanas ela conseguirá colocar outro tanto. E, nas eleições presidenciais, os 35% de apoio parecem inabaláveis principalmente porque, conversando com kirchenistas ou cidadãos comuns, percebe-se que existe um amplo vácuo na oposição. Assim como no Brasil, escudou-se nas bandeiras anticorrupção, na campanha diuturna de escandalização pela mídia, sem conseguir apresentar propostas alternativas.

Há um ponto em comum entre o kirchenismo e o lulismo. Ali, no restaurante do Museu de Evita, depois de discorrer sobre a Argentina, Cristina e Nestor Kirchner, latinoamericanismo e outros temas da esquerda do continente, o militante começa a falar de Lula... E escorrem lágrimas. Explica, meio sem graça, que é assim mesmo: que cada vez que fala de Lula, não consegue conter as lágrimas.



Jornal GGN

BELO MONTE VAI ATRASAR ENTREGA DE ENERGIA EM 9 MESES


Usina de Belo Monte, em construção no Pará, deveria entrar em operação exatamente neste sábado com sua primeira turbina da hidrelétrica funcionando; no entanto, o projeto está atrasado; a própria Norte Energia, consórcio que administra a obra, afirma que a operação agora só deverá ocorrer em novembro; como não vai produzir essa energia, a concessionária pode ser obrigada a comprá-la no mercado à vista para entregar aos clientes, o que representaria um prejuízo milionário para seus acionistas

28 DE FEVEREIRO DE 2015 ÀS 16:52



247 - A Usina de Belo Monte, em construção no Pará, deveria entrar em operação exatamente neste sábado com sua primeira turbina da hidrelétrica funcionando. No entanto, o projeto está atrasado. A própria Norte Energia, consórcio que administra a obra, afirma que a operação agora só deverá ocorrer em novembro.

Matéria do G1 mostra que os atrasos atingem o chamado Sítio Pimental, casa de força complementar de Belo Monte, que ao todo terá seis turbinas com capacidade para gerar 233,1 MW (megawatts), cerca de 3% de toda a eletricidade que será produzida pela hidrelétrica em sua capacidade máxima.

A Norte Energia afirma que o Sítio Belo Monte, que será responsável por 97% da eletricidade do empreendimento (11 mil MW), não registra atraso e a entrega da energia aos clientes terá início em março de 2016.

O contrato de concessão da hidrelétrica prevê que, até novembro, 5 das 6 turbinas de Pimental deveriam entrar em operação, num total, portanto, de 194,25 MW. Como não vai produzir essa energia, a concessionária pode ser obrigada a comprá-la no mercado à vista para entregar aos clientes, o que representaria um prejuízo milionário para seus acionistas.

Para evitar prejuízo, a Norte Energia apresentou no ano passado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) um pedido para adiar o cronograma das obras de Belo Monte. A empresa alega não ter responsabilidade pelo atraso, que chega a 441 dias, e que, segundo ela, foi provocado por dificuldades em obter licença ambiental, demora na emissão de declarações de utilidade pública de áreas necessárias à implantação do projeto.



Brasil 247

VERDADES SOBRE DIA 15 (OU A VOLTA DOS MORTOS-VIVOS)



28 de fevereiro de 2015 



Como se 54,5 milhões de votos fossem um enfeite na paisagem, derrotados de 2014 promovem um ato desleal perante a democracia


Preve-se que, no dia 15 de março, ocorram manifestações contra o governo Dilma. Seus organizadores, líderes e apoiadores são os derrotados pelas urnas de 26 de outubro de 2014. Este é o fato básico.

A democracia garante a liberdade de expressão e manifestação mas isso não basta para assegurar a legitimidade de um protesto.

Estamos falando de um ato desleal perante a vontade da maioria.
Questionar medidas e decisões do governo é um direito de todos — inclusive dos eleitores de Dilma.

O protesto programado é outra coisa, sabida, diagnosticada: a venezualização do país.

Será um cortejo daqueles que votaram no candidato que perdeu as eleições presidenciais — ficou atrás no primeiro turno e também no segundo — e, como 54,5 milhões de votos fossem pouco mais do que um detalhe na paisagem, procuram um atalho para mudar o resultado.

Não aceitam uma democracia na qual amargaram quatro derrotas consecutivas. Em vez de, humildemente, procurar entender as causas de mais um fracasso nas urnas, comportam-se como privilegiados que decidiram que não querem brincar mais.
Após uma campanha polarizada, que terminou com a vitória política de um dos lados, o PSDB já discute uma proposta de divisão e privatização da Petrobras.
É o retorno dos derrotados, a volta dos mortos-vivos da Petrobrax. Pode?
Simplesmente: não. É um acinte.

Como a palavra “golpe” carrega terríveis recordações, agora falam em impeachment, como se bastasse trocar as palavras para modificar o significado das coisas.

Outro ponto básico: sem fatos concretos, ensina a Constituição, impeachment é conversa e enganação.

Estamos diante de uma tentativa de golpe igual a todos os outros, preparado pela construção artificial de um ambiente político radical e desfavorável.

Quando o cidadão comum perceber, terá sido embrulhado mais uma vez.

O novo governo começou há dois meses e tem um mandato de três anos e dez meses para ser cumprido. Não há um único fato, nem o mais leve indício, sequer um fiapo, capaz de envolver a presidente da República num crime de responsabilidade.

Estamos na Republica de Sérgio Moro, o Átila.
O plano é um stalinismo às avessas, a desindustrialização forçada, que implica em obrigar o povo, os mais humildes, aqueles que não possuiram nem oportunidades, a pagar duas vezes pelo mesmo crime.
O primeiro pagamento, histórico, foi no momento da contratação das obras, os acertos condenáveis por baixo da mesa — de certa forma, com JK, teve início a acumulação primitiva de um capitalismo tardio, na periferia, a sombra do Estado. Imagine o que se deixou de fazer e de oferecer por causa disso.
O segundo pagamento será agora: desemprego, salário baixo, recolonização do país.
Roubar de novo?
Além do sobrepreço, do desvio, do desmando, daquela fortuna onde é possível contabilizar muita coisa que não possuímos e muito daquilo que não nos tornamos, vamos quebrar as empresas, destruir a riqueza que pertence aos 200 milhões de brasileiros, para entregar à pilhagem externa, aos piratas de Sua Majestade, que já esfregam as mãos através da imprensa internacional, em publicações que uma elite desnaturada, em dificuldade para elaborar um pensamento próprio, transformou em Bíblia.

Nesse enredo absurdo é hora de considerar o básico, convocar Chico Buarque: “Chame o ladrão, chame o ladrão.”

Alguma dúvida?
Nem Barack Obama, aquele que tantos chamam de fraco — o que é merecido, muitas vezes — deixou os donos do cassino de Wall Street assumirem o butim dos derivativos e quebrar o país. Colocou dinheiro do Estado e assumiu o controle de empresas de valor estratégico — como a General Motors. Impediu a quebradeira e arrumou uma saída que interessava ao país.

O que está em construção no Brasil de 2015 é um movimento típico da sociedade do espetáculo e é preciso prestar atenção num ponto essencial. Quem escreve o enredo, escolhe os heróis e os vilões, necessários para dar sentido a uma grande ficção e definir o que se entende por final feliz é, como sempre, quem tem a propriedade dos meios de produção, que são as câmaras, os estúdios, e também paga os artistas, compra os jornais onde se pode ler a crítica, acompanhar o show e fechar as cortinas.

Falsos como galãs de opereta, já estão preocupados em montar histórias embelezadas para esconder suas feiúras mais horrendas. Mentem de dia, à luz dos holofotes, para conspirar a noite. Procuram álibis, argumentos de fachada.
Preocupados com aquilo que os eleitores mais atentos já começam a perceber, preparam uma falsa biografia preventiva.

A coisa chegou a um ponto tal que há quem diga que não se deve apoiar um golpe porque o Brasil não pode ser comparado ao Paraguai. Deve ser a primeira jura de amor à democracia feita a partir de uma visão esnobe, alimentada por pressupostos racistas e preconceituosos. Quanto vale isso?

Quem explica o show, com um conhecimento que faz justiça à própria Justiça, é o juiz Rubem Casara, do Rio de Janeiro:

“O enredo do “julgamento penal” é uma falsificação da realidade, uma representação social distante da complexidade do fato posto à apreciação do Poder Judiciário. Em apertada síntese, o fato é descontextualizado, redefinido, adquire tons sensacionalistas e passa a ser apresentado, em uma perspectiva maniqueísta, como uma luta entre o bem e o mal, entre os mocinhos e os bandidos. O caso penal passa a ser tratado como uma mercadoria que deve ser atrativa para ser consumida. A consequência mais gritante desse fenômeno passa a ser a vulnerabilidade a que fica sujeito o vilão escolhido para o espetáculo. ”

Em cartaz desde abril de 2014, nas manchetes de jornais, revistas e telejornais, em 15 de março o espetáculo deve ganhar a rua, animar pessoas de carne e osso, fingir que se tornou realidade embora continue uma peça de ficção.

Nem o erro mais grave do governo Dilma, nem aquilo que hoje muitos chamam de “sonho desfeito” do PT, pode servir de argumento para punhaladas, provocações ou demais soluções ainda mais sinistras.
Se o palmômetro fosse motivo para interromper mandatos eletivos, imagine o que deveria ser feito com um Príncipe que deixou o Palácio com a popularidade negativa. Pedir nossa parte em PIB?
O que fazer com a moeda que em 1994 valia mais do que o dólar americano e quatro anos depois precisava de favores do tesouro americano para não parar no lixo. O que houve com aquele governo que foi parando, parando, parando … até que o país ficou às escuras?

Fora da democracia não tem jogo.




Blog do Paulo Moreira Leite   -   Brasil 247

AÉCIO NA LAVA JATO? SENADOR DIZ QUE É 'PIADA'


O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), classificou como "uma piada" os rumores de que seu nome estaria na lista de políticos investigados na Lava Jato que será entregue ao STF nos próximos dias pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot; boato de participação de Aécio foi levantado pelo jornalista Ricardo Boechat, que disse "não se surpreenderia" se o tucano figurasse entre os envolvidos

27 DE FEVEREIRO DE 2015 ÀS 20:41




247 - O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), classificou como "uma piada" os rumores de que seu nome estaria na lista de políticos investigados na Lava Jato que será entregue ao Supremo Tribunal Federal nos próximos dias pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot. O senador mineiro deu a declaração nesta sexta-feira (27) depois de participar de um almoço com as principais lideranças do PSDB na sede do Instituto Fernando Henrique Cardoso, no centro de São Paulo.

O boato de participação de Aécio foi levantado pelo jornalista Ricardo Boechat. "Também não me surpreenderia, mas não estou endossando, porque é um boato ainda dizer que a grande estrela da oposição que estaria na lista do Janot encaminha ao Supremo Tribunal Federal seria nada mais nada menos, como envolvido ou citado nos depoimentos da Operação Lava jato, nada mais nada menos que o Senador Aécio Neves, ex-presidenciável e presidente do PSDB”, disse o jornalista. 

A expectativa é de que até o começo da semana que vem Rodrigo Janot apresente ao Supremo a lista de políticos que apareceram nas investigações da Lava Jato, que apura a lavagem de cerca de R$ 10 bilhões envolvendo fraudes principalmente na Petrobras.



Brasil 247

CARDOZO DETERMINA AÇÃO DA PF NO CASO SWISSLEAKS


Determinação dada pelo ministro José Eduardo Cardozo ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello, é que se faça "análise, apuração de eventuais ilícitos e adoção das providências cabíveis" no suposto esquema de evasão fiscal na Suíça; entre os correntistas envolvidos estão 8,7 mil brasileiros, com US$ 7 bilhões nas contas no período em questão, de acordo com documentos divulgados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação; as denúncias também serão investigadas por uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no Senado

28 DE FEVEREIRO DE 2015 ÀS 12:15


Karine Melo - Repórter da Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) vai apurar a prática de possíveis atos ilícitos no caso conhecido como SwissLeaks, informou o Ministério da Justiça, em nota divulgada hoje (28). A determinação dada ontem (27) pelo ministro José Eduardo Cardozo ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello, é que se faça "análise, apuração de eventuais ilícitos e adoção das providências cabíveis".

No dia 9 deste mês, o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação divulgou documentos confidenciais sobre o ramo suíço do banco britânico HSBC, que revelam supostos esquemas de evasão fiscal. Na Receita Federal, está em andamento uma investigação de brasileiros com indícios de movimentação financeira no Banco HSBC na Suíça, com base em lista divulgada pelo consórcio. Entre os correntistas envolvidos estão 8,7 mil brasileiros – o que não quer dizer que todos tenham praticado irregularidades.

As denúncias também serão investigadas por uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no Senado. Ontem (27), com a leitura em plenário do requerimento de criação da CPI do HSBC, o Senado abriu caminho para indicação dos nomes que vão compor o grupo, que terá 11 titulares e seis suplentes. Ainda não há previsão de data para instalação da comissão. A partir daí, o senadores terão 180 para realizar o trabalho.



Brasil 247

Paulo Henrique Amorim detonando o PIG




Conversa Afiada

Bomba ! Bomba! Cerra teve uma ideia





Conversa Afiada

Dilma inaugura o maior parque eólico das Américas



Dilma: “Se no passado [governo FHC] ocorresse isso [crise hídrica], estaríamos no maior racionamento” 



Parque Eólico Geribatu: "Somos pioneiros na produção de energia eólica", disse Dilma


Nesta sexta-feira (27), na inauguração do Parque Eólico Geribatu, em Santa Vitória do Palmar (RS), a Presidenta Dilma Rousseff garantiu que, mesmo “diante do maior desafio, que é a maior seca dos últimos anos no Nordeste e a maior seca Sudeste”, não haverá racionamento no país. No entanto, ela reforçou que é preciso economizar.

“Se no passado ocorresse isso, estaríamos no maior racionamento. Em 2001, no racionamento, tinha energia no Rio Grande do Sul, mas não tinha linhas de transmissão. Hoje tem”, disse a Presidenta em referência ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

“Não iremos ter problemas sérios ou mais sérios na área de energia. Mas não significa que devemos jogar energia fora”, explicou Dilma, para continuar: “Diversificação da matriz mais desperdício zero é garantia de segurança energética do País”.

O empreendimento, que teve investimentos que somam R$ 2,1 bilhões – no parque eólico e nos sistemas de transmissão associados – possui 258 megawatts (MW) de capacidade instalada e deve produzir energia suficiente para abastecer 1,5 milhão de habitantes, segundo o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

“É um parque eólico excepcional porque é o maior da América Latina”, declarou Dilma em Santa Vitória. “Aqui vocês têm uma oportunidade de desenvolvimento aberta para toda a região e para o Brasil”, destacou.

Segurança energética

“Temos trabalhado muito para garantir a segurança energética do País. Nos quatro anos do meu primeiro governo, ampliamos a produção em mais de 21 mil MW”, lembrou a Presidenta.

“Além das hidrelétricas, temos de ter eólicos, termelétricas, diversidade de fontes”, concluiu. “Aumentamos as linhas de transmissão, as termelétricas e as eólicas”.

Aumento da tarifa de energia

No evento, a Presidenta esclareceu o aumento na tarifa das contas de energia. “Os aumentos nos preços da energia são passageiros, estão em função do Brasil enfrentar a maior falta de água dos últimos 100 anos”, contou.

“Isso não significa que vamos ter algum problema sério na área de energia. Não vamos ter porque temos segurança”, seguiu Dilma.

“Neste ano de 2015, nós vamos entregar mais 6.400 MW de energia e mais 7 mil km de linhas de transmissão”.

“Estamos sendo pioneiros na questão da energia eólica. Sem dúvida, a vocação dessa região vai permitir grande exploração da energia eólica”, encerrou a Presidenta.

Abaixo, outras frases:

Para mim é, de fato, um orgulho estar aqui. É um orgulho porque eu volto para minha terra de adoção.

Estamos vendo aqui que o Brasil precisará sempre de energia para crescer.


Esta é uma das prioridades e eu lutei muito por ela.

A garantia não é de 10 minutos, é de 24 horas por dia, 365 dias por ano, chova ou faça sol.

Diversificação da matriz mais desperdício zero

No Brasil temos um sistema fundamentalmente movido pela água. Quando tem água suficiente é muito bom, mas não pode depender dela.

Estamos diante do maior desafio da história hidrológica. É a maior seca do Nordeste dos últimos 100 anos.

Estamos diante do maior desafio, que é a maior seca dos últimos anos. E é a maior seca do sudeste.

Nós aumentamos as linhas de transmissão, as termelétricas e as eólicas.



Dilma ao lado do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga: "Os aumentos nos preços da energia são passageiros""




E assista aos vídeos, retirados do Blog do Planalto:








Alisson Matos, editor do Conversa Afiada






Conversa Afiada

LEVY: 'DESONERAÇÃO FOI BRINCADEIRA CARA'




Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, criticou nesta sexta-feira, 27, a adoção das medidas de desoneração da folha de pagamento, implementadas durante o primeiro governo da presidente Dilma Rousseff, que teve Guido Mantega como ministro; "Essa brincadeira [desoneração da folha] nos custa R$ 25 bilhões por ano e vários estudos nos mostram que isso não tem protegido o emprego", disse o ministro em entrevista; "Tem que saber ajustar quando não está dando resultado. Não deu os resultados que se imaginava e se mostrou extremamente caro. A gente não está eliminando. Está reduzindo [o benefício]"; mudanças da desoneração da folha de pagamento e do Reintegra devem gerar uma receita para o governo da ordem de R$ 14,6 bilhões

27 DE FEVEREIRO DE 2015 ÀS 17:30




247 - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, criticou nesta sexta-feira, 27, em entrevista coletiva, o sucesso das medidas de desoneração fiscal adotadas durante o primeiro governo da presidente Dilma Roussef, que teve o ex-ministro Guido Mantega como ministro da Fazenda.

"Essa brincadeira [desoneração da folha] nos custa R$ 25 bilhões por ano e vários estudos nos mostram que isso não tem protegido o emprego. Tem que saber ajustar quando não está dando resultado. Não deu os resultados que se imaginava e se mostrou extremamente caro. A gente não está eliminando. Está reduzindo [o benefício]", declarou Levy.

Segundo o ministro, as mudanças da desoneração da folha de pagamento e do Reintegra devem gerar uma receita para o governo da ordem de R$ 14,6 bilhões, contribuindo para o cumprimento da meta fiscal do governo. Segundo o ministro, mesmo com as mudanças, a renúncia fiscal com a desoneração da folha e o Reintegra em 2015 será de cerca de 16,6 bilhões de reais.

Respondendo indiretamente as críticas das indústrias às novas medidas, Levy avaliou que, em um momento em que a economia está se ajustando, as empresas também "vão ter de se ajustar". "Acreditamos que aumenta a eficiência na economia. Neste momento, o Tesouro Nacional não pode estar pagando R$ 25 bilhões para estas empresas pagarem seus compromissos com o INSS. Esse é um dinheiro que passará naturalmente a se encaminhar para a Previdência Social", disse.

Ao explicar a redução da alíquota do Reintegra, dos atuais 3% para 1% este ano e em 2016, subindo para 2% em 2017 e voltando a 3% em 2018, Levy disse que o Reintegra a 3% implicaria em uma desoneração de R$ 6 bilhões em 2015 e de R$ 10 bilhões ao ano nos próximos anos. "Isso seria uma renúncia bastante significativa", disse, em entrevista coletiva.

O ministro defendeu a reorientação da atividade para exportação e afirmou que a economia terá de ser capaz de crescer com o mercado doméstico e brigar por mercado externo sem a facilidade dos preços de commodities em alta.

Levy disse que o governo vai propor uma mudança do PIS/Cofins que buscará reduzir os resíduos tributários para dar mais eficiência à economia. Segundo o ministro, se a mudança no PIS/Cofins for acompanhada de avanços em relação às alíquotas do ICMS, haverá uma impacto relevante sobre indústria.



Brasil 247

PIMENTEL AVALIA GESTÃO E DISPARA CONTRA PSDB




O governador de Minas avaliou seus primeiros dois meses de governo e não evitou críticas em relação as antigas administrações do estado; em referência aos governos dos senadores Aécio Neves e Antonio Anastasia, ambos do PSDB-MG, Fernando Pimentel (PT) disse que nos últimos 12 anos "foi prometido aos mineiros um Estado enxuto e eficiente", mas "os indicadores econômicos colocam Minas em situação preocupante, perdendo competitividade e com uma das maiores dívidas do país"

27 DE FEVEREIRO DE 2015 ÀS 17:38



Agência Minas - A gestão do governador Fernando Pimentel alcançou dois meses, ações com foco e incentivo à participação popular, além de avanço na construção de um diagnóstico da real situação administrativa de Minas Gerais, tarefa prioritária traçada pela nova equipe para enfrentar os desafios e planejar a execução de programas e projetos para todo o Estado.

A análise do quadro administrativo levou à constatação de uma grave crise financeira, fruto do déficit deixado pela administração anterior. "Nos últimos 12 anos, sob a égide do Choque de Gestão, foi prometido aos mineiros um Estado enxuto e eficiente, calcado em estratégias de planejamento que melhorariam a vida da população. Os resultados efetivos, porém, apontam, de maneira inequívoca, a ausência de um resultado estruturador para o desenvolvimento de um Estado integrado. Os indicadores econômicos colocam Minas em situação preocupante, perdendo competitividade e com uma das maiores dívidas do país", sinalizou o governador Fernando Pimentel, em mensagem encaminhada para a cerimônia de posse dos novos deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Com transparência – uma das marcas na linha de trabalho da gestão atual –, o Governo de Minas Gerais não tem poupado esforços diante da grave crise financeira, com o compromisso de alcançar novamente o equilíbrio fiscal do Estado, ignorado pela gestão anterior. Além disso, as negociações estão em andamento para apresentação de uma nova proposta orçamentária para 2015, adequada e condizente com a realidade estadual, em substituição à desconexa proposta deixada pela gestão passada.

O cenário de reorganização administrativa, no entanto, não tem impedido o novo governo na realização de ações sérias, estratégicas e emergenciais, em benefício do Estado, neste curto mas produtivo primeiro bimestre, como detalhado a seguir.

Governar com a voz do povo

A abertura ao diálogo, outro ponto de referência da administração de Fernando Pimentel, tem trazido a população e a sociedade civil organizada para o cerne do debate e tomada de decisões. Na sequência das agendas oficiais, na área de Educação, o Estado vem mantendo a aproximação com os sindicatos e representantes de diferentes grupos sociais (quilombolas, indígenas, etc.), para debater construtivamente as políticas educacionais. A criação de comissão para o reconhecimento e ajuste da carreira dos profissionais do segmento foi outro avanço na área, que tem conferido às camadas sociais espaço, centralidade e poder participativo nunca antes vistos no executivo estadual.

O Governo de Minas Gerais deu também o primeiro passo para instituir a Mesa Estadual de Diálogo e Negociação Permanente sobre Ocupações Urbanas e no Campo. Com isso, o Estado pretende prevenir, mediar e solucionar conflitos fundiários e contribuir para que sejam encontradas alternativas dignas à temática da moradia na RMBH. As primeiras reuniões abriram caminho de diálogo e solução, por exemplo, para a situação da ocupação Nelson Mandela, na região centro-sul da capital mineira. A ideia é que os próximos encontros continuem a favorecer a trilha do entendimento.

Gestão da água

Outro desafio já enfrentado de forma proativa nesses dois meses é a questão do desabastecimento de água. A escassez do recurso natural, tornada ainda mais complexa pela falta de chuvas e esvaziamento dos reservatórios, levou o governador Fernando Pimentel à tomada de medidas emergenciais. “Ao contrário do que foi propagandeado no Estado e no país inteiro”, questionou o governador, “a gestão anterior, nesse tempo todo, 12 anos para trás, não conseguiu deixar pronto nenhum plano de contingência geral elaborado, modelado, para que a gente enfrentasse uma situação como essa agora”.

A criação da Força-Tarefa para gerir o abastecimento de água em Minas Gerais surgiu como uma das respostas ao cenário controverso. O grupo envolve secretários estaduais e presidentes de empresas e autarquias, como a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), para a elaboração e execução de projetos e ações destinados a minimizar o problema. A atuação intersetorial ocorre nos encontros permanentes do grupo de trabalho coordenado pelo secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães.

Soma-se às iniciativas tomadas para buscar soluções estruturadoras para o problema a inserção do governo mineiro nas deliberações do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, participação negligenciada por administrações anteriores. Destaque, ainda, para as ações da Copasa, com as campanhas “Cada gota conta”, “CaçaGotas” e o monitoramento, por meio do site “Copasa Transparente”. Também pela primeira vez, a questão é tratada com transparência, com dados dos reservatórios atualizados disponíveis para a população diariamente.

A mais recente ação foi a discussão do abastecimento de água com as lideranças regionais. A presidente da Copasa, Sinara Meirelles, o secretário de Governo, Odair Cunha, o secretário de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas, Paulo Guedes, o secretário de Desenvolvimento Regional, Política Urbana e Gestão Metropolitana, Tadeu Leite, entre outros representantes, estiveram, nesta última semana de fevereiro, em Montes Claros, e Teófilo Otoni, com prefeitos do Norte de Minas Gerais e Vale do Mucuri, para dialogar com a sociedade e discutir soluções para amenizar a escassez de água.

Parceria com o governo fed
eral

A sinergia entre as esferas governamentais federal e estadual, prática também desprezada ao longo dos 12 anos da administração anterior, é uma das bandeiras do governo de Fernando Pimentel. Na gestão dos recursos hídricos foi estabelecida a parceria com o governo federal, que, mediante a apresentação de projetos, anunciou a liberação de R$ 809 milhões para obras de infraestrutura, como a construção de um sistema de captação de água na Bacia do Rio Paraopeba para abastecer o sistema Rio Manso, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

No semiárido, o governo federal também intensifica as ações em conjunto com o governo mineiro, liberando R$ 600 milhões para o enfrentamento da seca no Norte de Minas, com a instalação de 34 mil cisternas e a construção de 996 pequenas barragens na região. Há também entendimentos para acelerar os projetos das barragens de Berizal e Congonhas. 

Merecem destaque, ainda, as reuniões realizadas, em Brasília, para intensificar as ações de segurança, planejamento urbano e mobilidade. Fernando Pimentel esteve com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e outros chefes de executivo do Sudeste, para discutir a criação de uma estrutura permanente, que integre as forças de segurança dos estados e da União. Em outra agenda, desta vez com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, o governador deu início às tratativas de uma das questões mais reivindicadas pelos mineiros, ignorada em administrações anteriores. Trata-se da ampliação da Linha 1 do metrô em Belo Horizonte, que já é alvo de reuniões de trabalho que envolvem equipes técnicas do governo mineiro e do ministério, para avançar nesta demanda tão aguardada pela população.

Segurança em foco

Seguindo a estratégia de integração das forças de segurança e aperfeiçoamento dos serviços oferecidos à população, a gestão estadual desestagnou, por exemplo, a nomeação de quase 490 agentes penitenciários, aprovados em concurso público realizado em 2012. Esses profissionais serão importantes para a atuação em unidades prisionais da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), em Belo Horizonte, Montes Claros, Teófilo Otoni, Governador Valadares, Juiz de Fora, Contagem, Ipatinga, Unaí, Pouso Alegre, Barbacena e Curvelo.

Em Patrocínio, na região do Alto Paranaíba, o governador Fernando Pimentel fez questão de participar da inauguração da sede do 46º Batalhão da Polícia Militar, como forma de manifestar todo o apoio necessário para que as forças de segurança continuem a prestar e aperfeiçoar os melhores serviços à população de Minas Gerais.

A postura diferenciada neste início de trabalho tem contribuído, inclusive, para que o Estado assuma posição de vanguarda nesta área. Exemplo disso foi a escolha do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública, que elegeu o secretário de Estado de Defesa Social, Bernardo Santana, como o presidente para o biênio 2015/2016. “O governador acredita no trabalho conjunto, interestadual, na área de segurança pública. Podemos fazer mais unindo esforços, compartilhando informações e buscando recursos para investimentos”, observou Santana, em Brasília, no encontro que envolveu 22 secretários da área de todo o Brasil.

Merece ênfase, ainda, a condução do carnaval de 2015 com a integração da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil. A estratégia garantiu a tranquilidade das festividades na capital e no interior, com ampla participação de turistas e do povo mineiro. Destaque, também, para o funcionamento da Delegacia Virtual pela primeira vez no feriado, estendendo os serviços de segurança na rede aos foliões que desfilaram pelas cidades de Minas.

Economia, Desenvolvimento e Fortalecimento Regional

Em primeira viagem oficial ao exterior, o governador Fernando Pimentel esteve em Portugal, reunido com o vice-primeiro-ministro Paulo Portas, para discutir parcerias e estratégias de cooperação. A missão empresarial incluiu visita ao Centro de Excelência e Inovação na Indústria de Mobilidade (CEIIA), para conhecimento das tecnologias para gestão e monitoramento de serviços que poderão ser aplicados, por exemplo, para o controle de grandes frotas das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros e do Samu.

Em Varginha, no Sul de Minas, o Governo do Estado deu importante passo para alavancar os atendimentos e serviços de urgência e emergência, nos centros de especialidades médicas e hospitais regionais. A cobertura anterior, considerada pelo governador como abaixo do essencial, agora caminha para atender bem Minas Gerais no quesito Saúde. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu Macro Sul), inaugurado por meio de parceria entre os governos federal, estadual e municipais, representa um salto para o atendimento a 2,7 milhões de pessoas, de 457 municípios mineiros, o que equivale a 55,69% de cobertura estadual em sua totalidade de 853 municípios.

A presença do vice-governador na Assembleia Geral da Associação dos Municípios da Microrregião do Noroeste de Minas (Amnor), em Paracatu, foi mais uma oportunidade para reforçar o compromisso da gestão estadual em ouvir as demandas e necessidades de cada região mineira. Além disso, em Montes Claros, no Norte de Minas, durante a posse do novo secretário da Sedinor, Paulo Guedes, o governador Fernando Pimentel afirmou a importância de "resgatar tudo aquilo que o Norte e Nordeste de Minas precisam e merecem e que não foi feito nesses últimos anos".

Turismo e Esportes

O apoio ao turismo religioso é outro pacto governamental sinalizado pelo governador nestes primeiros dois meses. Em visita ao Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, na RMBH, Pimentel enfatizou a importância do segmento para gerar mais emprego e renda e alavancar a economia.

Outra boa notícia, desta vez no campo esportivo, foi a formalização de um acordo que credencia Belo Horizonte como uma das cidades-sede nas Olimpíadas de 2016. Fernando Pimentel recebeu, no Palácio Tiradentes, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, para a formalização do contrato que torna o Estado apto a receber jogos de futebol da competição e também servir como base para delegações internacionais. Grã Bretanha e Irlanda, por exemplo, já confirmaram Belo Horizonte e Uberlândia, respectivamente, como locais de preparação e treinamento.



Brasil 247

Por que mídia escondeu a sonegação de R$ 502 bilhões em 2014?

28 de fevereiro de 2015 | 06:00 Autor: Miguel do Rosário



A confirmação de abertura da CPI do Suiçalão no Senado pode ser uma grande oportunidade.

Aliás, doravante podemos até mudar o nome dela para CPI da Sonegação.

Há algumas semanas, o Sindicato dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz), divulgou um estudo em que estimava a sonegação tributária no ano passado em R$ 502 bilhões.

Para efeito de comparação, os estudos oficiais sobre a corrupção no Brasil costumam estimar um prejuízo em média de R$ 70 a 80 bilhões por ano.

Um estudo da Câmara Federal estimou precisamente em R$ 85 bilhões por ano.

A Veja, que tem interesse em apresentar o Brasil como o país mais corrupto do mundo, estima que a corrupção no Brasil atingiu R$ 82 bilhões por ano.

Procurei a informação sobre o estudo do Sinprofaz na grande mídia.

Nada.

Por que “sonegaram” essa informação?

Os procuradores estimam que a redução da sonegação poderia permitir uma queda brutal da carga tributária.

Eu prefiro nem pensar assim.

Prefiro pensar que poderíamos, ao invés de reduzir a carga tributária, aprimorar de maneira extraordinária a qualidade dos serviços públicos oferecidos aos brasileiros.

Esse mais de meio trilhão de reais por ano dá para bancar, para início de conversa, uma revolução na infra-estrutura, construindo metrôs, trens, vlts, novas estradas, portos, aeroportos em todo país.

Por que a mídia abafa obsessivamente as denúncias e os debates sobre a sonegação e evasão fiscal no país, notadamente a maior do mundo, segundo a ONG Tax Justice?


Diante deste quadro, que arrasa as contas públicas nacionais, o escândalo do HSBC oferece excelente oportunidade para combatermos a cultura da sonegação.

A mesma coisa vale para a sonegação da Globo.

As eleições do ano passado, extremamente turbulentas, sobretudo por causa da morte trágica de Eduardo Campos, abafaram um pouco a divulgação dos documentos completos da sonegação da Globo.

Entrem neste post do Cafezinho, baixem os arquivos e me ajudem a estudar o processo da Receita Federal contra a Globo.

Há vários documentos com as assinaturas dos irmãos Marinho, proprietários da Globo.

Não é nenhuma “delação premiada”.

São provas materiais, concretas, de crime contra o sistema tributário nacional.

Um crime cometido por uma concessão pública de TV que ganha bilhões e bilhões de recursos públicos, de todos os governos, municípios, estatais, e todo o tipo de órgão público nacional.

A Globo é a última empresa que poderia sonegar impostos e evadir recursos para o exterior ilegalmente.

E, no entanto, ela fez isso.

A Globo não pode sair impune tão facilmente de uma operação que envolveu a tentativa criminosa de escamotear recursos que pertencem ao povo brasileiro.

Não adianta falar que pagou o Darf.

Evasão fiscal e lavagem de dinheiro não podem ser perdoados porque se pagou uma dívida.

A Justiça e o Ministério Público não zelam, de maneira tão rígida, pelo bem público, a ponto de pretenderem fechar e quebrar todas as grandes empreiteiras nacionais em nome disso?

Por que um zelo obsessivo, até mesmo destruidor, de um lado, e nenhuma disposição para investigar os grandes sonegadores nacionais?

A nossa mídia faz uma campanha sistemática contra os impostos, sem jamais explicitar que a sonegação representa o crime mais lesivo aos cofres públicos.

Por que isso, se a sonegação é a seis vezes maior que a corrupção?

Queremos mais informações sobre o estranho roubo do processo da sonegação da Globo, um roubo que resultou em grande vantagem para a emissora, porque postergou a sua transferência para a esfera criminal do Ministério Público.

Esperemos que a CPI do Suiçação, enfim, abra uma brecha neste mórbido pacto de silêncio da mídia quando o assunto é o principal problema brasileiro, aquele que atinge diretamente as contas públicas nacionais.

Também estamos curiosos para entender porque o PSDB não assinou o requerimento da criação da CPI do Suiçalão?

O PSDB não acha que a sonegação brasileira seja um problema nacional?

E a mídia, por quanto tempo vai bloquear o debate sobre a evasão fiscal brasileira?



Tijolaço

Serra tira a fantasia: o negócio é fatiar e vender a Petrobras.

27 de fevereiro de 2015 | 12:57 Autor: Fernando Brito




O vendedor da Vale – título que lhe foi concedido pelo próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – lista o que se tem de fazer com a maior empresa brasileira.

Vai falando meias-verdades, como a de dizer que a Petrobras está “produzindo fio têxtil”, vai circulando a presa, como um velho leão.

O “fio textil” é poliéster, derivado integral de petróleo, que é produzido em Suape, como parte da cadeia de valor gerada pela refinaria, junto com a resina PET, com a que se produz garrafas.

São plásticos, enfim, um dos frutos de maior valor da cadeia de refino de petróleo.

Depois, diz que a Petrobras “não tem que fabricar adubo”.

Parece que está falando de esterco, mas é, simplesmente, de um dos insumos mais importantes da imensa produção agropecuária brasileira: amônia, que é produzida a partir do gás extraído junto com o petróleo.

É o “N” da famosa fórmula NPK dos fertilizantes, que o Brasil, incrivelmente, importa às toneladas.

Depois, fala em vender as usinas termelétricas de eletricidade, que já foram das multis e que a Petrobras teve de assumir porque elas só queriam o negócio com os subsídios que lhes deu FHC na época do apagão de 2001, subsídios que, além disso, eram suportados por nossa petroleira.

A seguir, fala em vender a distribuição, os postos Petrobras.

Aqueles onde o dim-dim entra, sonante, chova ou faça sol.

E aí, finalmente, diz que a empresa deve se conservar na extração de petróleo, mas que este deve ser “aberto ao mercado”.

Como já é, deve-se ler isso como a entrega da parcela exclusiva, de 30%, das imensas jazidas do pré-sal.

Claro que, nos negócios da cadeia do refino de petróleo, a Petrobras pode comprar, vender, dividir, agir como age um empresa que busca concentrar recursos em suas prioridades.

Isso inclui, senador Serra, o tal “fio têxtil”.

É tão bom negócio que seus amigos da Chevron o produzem em larga escala através da Chevron-Phillips, em oito países.

Assim como a Chevron produz adubo e está cheia de passivos ambientais pela forma terrível que o faz, antes como Texaco e agora usando o “codinome” de Ortho.

E, claro, a Chevron não vai abrir mão de seus mais de 8 mil postos de abastecimento só nos Estados Unidos…

Quer dizer, as receitas de Serra para a Petrobras são exatamente o contrário do que fazem seus amigos da Chevron…

Senador, mas o que é bom para os Estados Unidos não é bom para o Brasil?



Tijolaço

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Entendendo a capa de “The Economist”

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A revista britânica The Economist, a bíblia do conservadorismo econômico mundial, mais uma vez mostrou de que lado está. Na sua edição desta semana – nas bancas e para assinantes desde ontem – fez duras criticas a economia do Brasil e as escolhas da presidenta Dilma. A publicação elogia o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por se guiar por regras econômicas que o editor da revista acha correta.

A matéria de capa desta mais recente edição critica as tentativas de minimizar os efeitos da crise econômica e reajustar as contas do país e mostra claramente não acreditar na capacidade da presidenta brasileira em contornar um agravamento da crise econômica, que eles dão como certo. A revista diz que a economia brasileira está uma “bagunça” e enfrentará dificuldades para sair do “atoleiro” onde se encontra.

The Economist tem lado, não se esqueçam

A matéria foi repercutida por diversos meios de comunicação tradicionais do país, que têm todo o direito de fazer esse tipo de chamada para outras publicações. Mas, como fazem tradicionalmente, esqueceram de avisar aos leitores desavisados deles que a revista tem lado, um viés claramente (neo)liberal e que quando se trata do Brasil ela é tradicionalmente opositora às medidas tomadas pelos governos petistas.

No ano passado durante as eleições presidenciais a revista fez uma extensa matéria, 10 dias antes do 2º turno, com veemente defesa do voto no candidato do PSDB-DEM ao Palácio do Planalto, senador Aécio Neves (PSDB-MG). A revista disse textualmente: “Neves merece vencer. Ele fez uma campanha persistente e provou que pode fazer suas políticas econômicas funcionarem.”

Não é de se estranhar, então, que a revista britânica, agora que a presidenta Dilma iniciou seu segundo mandato, publique matérias da natureza do artigo publicado naquela edição de 10 dias antes do 2º turno de 2014. Afinal a The Economist é claramente ligada ao mercado e o representa. Não tem história ou qualquer vontade ou compromisso de defender quem trabalha para o povo com os governos petistas.



Blog do Zé Dirceu

CPI do SwissLeaks-HSBC deve ser instalada, sem assinaturas do PSBD

Patricia Faermann


Nenhum senador do PSDB assinou ainda o pedido de abertura da Comissão. O partido que mais angariou assinaturas foi o PT.


Jornal GGN - O pedido de abertura da CPI do SwissLeaks-HSBC foi lido nesta sexta-feira (27) no Senado, para investigar as denúncias das contas secretas no banco da Suíça. A sugestão foi do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que conseguiu 33 assinaturas, seis a mais que o mínimo necessário para a criação de uma comissão. Até agora, confirmaram 31 senadores, o que pelas contas já confirma a abertura.

O partido que angariou mais assinaturas para a abertura das investigações foi o PT, com oito parlamentares. E, até agora, nenhum senador do PSDB assinou o requerimento.

Ao contrário de seus discursos contra a corrupção, o ex-candidato à presidência Aécio Neves, o senador que deverá comandar a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), Aloysio Nunes, e o senador Álvaro Dias nãi assinaram o pedido da CPI.

De acordo com o requerimento, a Comissão terá 11 integrantes titulares e seis suplentes, com um prazo de 180 dias de duração. Os parlamentares têm até a meia-noite desta sexta-feira para incluir ou retirar seus nomes.

O objetivo da CPI é investigar as contas secretas de brasileiros na filial do HSBC em Genebra. Randolfe Rodrigues defende que o Ministério da Fazenda e o Ministério da Justiça obtenham o nome de todos os brasileiros na lista, para investigar as possíveis condutas ilícitas.

O senador do PSOL afirmou que o interesse é suprapartidário e não busca "fomentar disputas" entre as siglas, e sim “desmantelar pela raiz” o esquema criminoso. "Esse escândalo é de dimensão mundial. De acordo com o Financial Times, trata-se do maior caso de evasão fiscal do mundo. É necessário que o parlamento brasileiro também se manifeste e instaure um procedimento de investigação", disse Randolfe.

Saiba quais são os 31 senadores que já assinaram o pedido de abertura da CPI:

Gleisi Hoffmann (PT-PR)

Humberto Costa (PT-PE)

Jorge Vianna (PT-AC)

José Pimentel (PT-CE)

Lindbergh Farias (PT-RJ)

Paulo Rocha (PT-PA)

Regina Souza (PT-PI)

Walter Pinheiro (PT-BA)

Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)

Randolfe Rodrigues (Psol-AP)

Marcelo Crivella (PRB-RJ)

Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)

João Capiberibe (PSB-AP)

Lídice da Mata (PSB-BA)

Roberto Rocha (PSB-MA)

Romário (PSB-RJ)

Roberto Requião (PMDB-PR)

Rose de Freitas (PMDB-ES)

Waldemir Moka (PMDB-MS)

Cristovam Buarque (PDT-DF)

Reguffe (PDT-DF)

Telmário Mota (PDT-RR)

Hélio José (PSD-DF)

Omar Aziz (PSD-AM)

Otto Alencar (PSD-BA)

Sérgio Petecão (PSD-AC)

Magno Malta (PR-ES)

Gladson Cameli (PP-AC)

José Medeiros (PPS-MT)

Davi Alcolumbre (DEM-AP)

Wilder Morais (DEM-GO)


Jornal GGN

CORTE DA MOODY'S NÃO AFETOU CRÉDITO INTERNO DA PETROBRAS


Mesmo depois do rebaixamento promovido pela agência de risco Moody's, o Bradesco, o Banco do Brasil e a Caixa, comandados por Luiz Carlos Trabuco Cappi, Alexandre Abreu e Miriam Belchior, ofereceram novas linhas de crédito à Petrobras; foram R$ 3 bilhões do Bradesco, R$ 3,7 bilhões do BB e um valor não definido pela Caixa; com US$ 20 bilhões em caixa, a Petrobras, comandada por Aldemir Bendine, não pretende tomar novos empréstimos neste ano

27 DE FEVEREIRO DE 2015 ÀS 16:07



247 - Com US$ 20 bilhões em caixa, a Petrobras não pretende assumir novas dívidas em 2015. No entanto, caso seja necessário, a empresa não ficará sem crédito, mesmo depois do rebaixamento em sua nota de risco, promovido pela agência Moody's.

Isso porque a decisão não afetou a avaliação de risco dos bancos nacionais. O Bradesco, o Banco do Brasil e a Caixa, comandados por Luiz Carlos Trabuco Cappi, Alexandre Abreu e Miriam Belchior, ofereceram novas linhas de crédito à empresa. Foram R$ 3 bilhões do Bradesco, R$ 3,7 bilhões do BB e um valor não definido pela Caixa.

Nesta sexta, em reunião do Conselho de Administração, a Petrobras escolheu um novo integrante. Leia, abaixo, reportagem da Reuters:

Luiz Navarro, do Veirano Advogados, será integrante do conselho da Petrobras, diz fonte


RIO DE JANEIRO (Reuters) - O consultor sênior do escritório Veirano Advogados Luiz Navarro deverá ser integrante do novo Conselho de Administração da Petrobras, que será eleito em Assembleia Geral dos Acionistas em breve, informou uma fonte próxima às discussões que preferiu não ser identificada.

Navarro, que trabalhou por dez anos na Controladoria-Geral da União (CGU), onde exerceu os cargos de secretário-executivo, secretário de Prevenção da Corrupção e corregedor-geral, deverá ocupar o cargo no momento mais delicado já enfrentado pela petroleira, envolta em um escândalo de corrupção.

O perfil de Navarro está em linha com os desafios da estatal, que precisa atrair novamente a confiança do mercado. Recentemente, a empresa criou uma diretoria de Governança, para assegurar a conformidade de processos e mitigar riscos, dentre eles fraudes, corrupção e desvio ético.

A fonte não soube informar qual a cadeira do conselho que será ocupada por Navarro.

Uma reunião extraordinária do conselho da estatal ocorre nesta sexta-feira.

O conselho da Petrobras é formado por dez membros, sendo sete indicados pelo governo, um pelos acionistas minoritários de ações ordinárias, um pelos acionistas de preferenciais e um pelos empregados.

Normalmente, os conselheiros são eleitos na Assembleia Geral dos Acionistas, mas há a possibilidade de um conselheiro renunciar antes da hora e ser substituído temporariamente.

(Por Marta Nogueira)


Brasil 247

GILBERTO CARVALHO QUESTIONA: E AGORA, PT?



"É festa da oposição, é ódio cultivado, realimentado dia a dia em um “milenium” de colunas, artigos, sempre a prever o fim apocalíptico de um projeto. Eles venceram? Vencerão?", são as questões colocada por Gilberto Carvalho, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência e um dos mais próximos auxiliares do ex-presidente Lula; "Há um norte claro a nos guiar, o projeto que mudou a cara do País e produziu a maior mobilidade social vivida nestas plagas. Crescer com distribuição, cuidar dos excluídos, combater a desigualdade é nosso objetivo e destino. Mantenhamos o orgulho dessa conquista e sigamos nesse caminho. Pois falta muito para realizar o sonho que nos mobilizou na juventude"

27 DE FEVEREIRO DE 2015 ÀS 16:33



247 - O ex-ministro Gilberto Carvalho publicou importante artigo na Carta Capital em que questiona o futuro do PT. Confira abaixo:

E agora PT?
Por Gilberto Carvalho, na Carta Capital 


De repente, os ventos mudaram, as águas se agitaram, velas se romperam e o barco parece sem controle... muitas previsões de naufrágio. Sentimos a barra, clamamos por um comando milagroso, mas nuvens carregadas não permitem que se vislumbre nenhum sinal do sol.

Não é a primeira vez, nem a primeira tempestade, tampouco os marujos são inexperientes. Ao contrário. A vida os calejou impiedosamente, desde os primeiros movimentos. Agora, a conjunção de fatos parece insuperável: crise econômica com sabor amargo de inflação no cotidiano dos cidadãos e medo de desemprego, crise da falta de água e reiterada e cotidiana profecia de crise de energia, crise política no Parlamento, onde, como diria Zé Múcio, bezerro não reconhece vaca, crise na Petrobras, com suas calculadas gotas diárias de novidades delatadas, tomadas como verdades comprovadas, num martelar poderoso e insistente para pregar a imagem de um partido e um governo irremediavelmente na podridão da corrupção.

É festa da oposição, é ódio cultivado, realimentado dia a dia em um “milenium” de colunas, drops radiofônicos, artigos, sempre a prever o fim apocalíptico de um projeto. Eles venceram? Vencerão?

Não. Ainda não. E não vencerão se tivermos a coragem do combate, da luta dura que marcou nossas vidas. Se tivermos a competência e a criatividade para demonstrar o que realmente está em jogo. Se usarmos todos os meios de que dispomos para mostrar ao povo a verdade por inteiro.

Para tanto, é essencial a coragem, simples e honesta, de reconhecer nossos erros, e de corrigirmos com energia nossa rota. De enfrentar nossos próprios demônios, como diria Luiz Gushiken, e tomar a iniciativa das mudanças necessárias.

Há um norte claro a nos guiar, o projeto que mudou a cara do País e produziu a maior mobilidade social vivida nestas plagas. Crescer com distribuição, cuidar dos excluídos, combater a desigualdade é nosso objetivo e destino. Mantenhamos o orgulho dessa conquista e sigamos nesse caminho. Pois falta muito para realizar o sonho que nos mobilizou na juventude.

*Foi secretário-geral da Presidência. Preside o conselho do Sesi



Brasil 247