Usina de Belo Monte, em construção no Pará, deveria entrar em operação exatamente neste sábado com sua primeira turbina da hidrelétrica funcionando; no entanto, o projeto está atrasado; a própria Norte Energia, consórcio que administra a obra, afirma que a operação agora só deverá ocorrer em novembro; como não vai produzir essa energia, a concessionária pode ser obrigada a comprá-la no mercado à vista para entregar aos clientes, o que representaria um prejuízo milionário para seus acionistas
28 DE FEVEREIRO DE 2015 ÀS 16:52
247 - A Usina de Belo Monte, em construção no Pará, deveria entrar em operação exatamente neste sábado com sua primeira turbina da hidrelétrica funcionando. No entanto, o projeto está atrasado. A própria Norte Energia, consórcio que administra a obra, afirma que a operação agora só deverá ocorrer em novembro.
Matéria do G1 mostra que os atrasos atingem o chamado Sítio Pimental, casa de força complementar de Belo Monte, que ao todo terá seis turbinas com capacidade para gerar 233,1 MW (megawatts), cerca de 3% de toda a eletricidade que será produzida pela hidrelétrica em sua capacidade máxima.
A Norte Energia afirma que o Sítio Belo Monte, que será responsável por 97% da eletricidade do empreendimento (11 mil MW), não registra atraso e a entrega da energia aos clientes terá início em março de 2016.
O contrato de concessão da hidrelétrica prevê que, até novembro, 5 das 6 turbinas de Pimental deveriam entrar em operação, num total, portanto, de 194,25 MW. Como não vai produzir essa energia, a concessionária pode ser obrigada a comprá-la no mercado à vista para entregar aos clientes, o que representaria um prejuízo milionário para seus acionistas.
Para evitar prejuízo, a Norte Energia apresentou no ano passado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) um pedido para adiar o cronograma das obras de Belo Monte. A empresa alega não ter responsabilidade pelo atraso, que chega a 441 dias, e que, segundo ela, foi provocado por dificuldades em obter licença ambiental, demora na emissão de declarações de utilidade pública de áreas necessárias à implantação do projeto.
Brasil 247
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