Com origens nos sérios problemas de gestão do Estado, a crise no Paraná não para de crescer. O Estado está quebrado e a falta de dinheiro começou a se refletir em todas as esferas da administração pública. A população está claramente desconte com o pacote de austeridade – o “pacotaço” – que o governo tenta, a todo custo, aprovar na Assembléia Legislativa.
A greve dos professores se estende por mais de três semanas e as universidades estaduais, sem verba, ameaçam fechar as portas. E não para por ai: os caminhoneiros, também em greve, fecham as estradas do Estado pedindo redução de impostos. Tudo isso, é claro, acontece sob forte repressão policial. Mas o que mais impressiona nessa absurda historia é como nós – brasileiros – não sabíamos que o Estado estava à beira da falência. Quem vê o Paraná hoje não consegue entender como o governador, Beto Richa (PSBD), conseguiu se reeleger no 1º turno há poucos mais de 4 meses.
O que se descobre é que também o Paraná – a exemplo de outros Estados governados por tucanos, São Paulo à frente – foi vitima da já famosa estratégia do silêncio acordada veladamente pelo PSDB e a grande mídia. Os quatro anos de má gestão e gastos irresponsáveis dos tucanos no Paraná foram escondidos. Mas as suas consequências foram tão grandes e desastrosas que agora nem a mídia tradicional consegue mais esconder e todos conseguem ver.
Avaliação de quem conhece o Paraná
Os deputados federais Zeca Dirceu (PT-PR) e Enio Verri (PT-PR), em entrevista ao Boletim do PT da Câmara, avaliam como gravíssima a situação do Estado. “Os erros da administração, o descontrole de gastos e o excesso de recursos destinados à publicidade, além dos apadrinhamentos políticos, quebraram o Estado, prejudicando principalmente o setor educacional”, criticou Zeca Dirceu.
O parlamentar petista lembra que a greve dos professores está impedindo milhares de alunos de 2 mil escolas da rede pública de ensino estadual de recomeçarem o ano letivo, e o governador pouco faz para reverter essa situação.
O papel exercido pela mídia na reeleição de Richa também foi destacado pelos deputados que afirmaram que o descontrole de gastos e os erros na gestão tucana vêm sendo denunciados há muito tempo, sem encontrar espaço na imprensa. “Infelizmente, Beto Richa foi reeleito com a complacência da mídia, que recebia muito recurso da propaganda desproporcional do governo”, lamenta Zeca Dirceu.
Se aprovada o pacotaço poderá prejudicar as futuras aposentadorias do funcionalismo pagas pela Paranaprevidência. “Para sair da crise, o governo precisa é garantir os direitos dos servidores, corrigir rumos de gestão, acabar com o desperdício, reduzir gastos com publicidade e demitir os seus apadrinhados políticos”, afirmou Zeca Dirceu.
Soluções propostas por Richa não servem e quebrarão o Estado de novo
Enio Verri acusa o desgoverno financeiro de responsável por quebrar o Paraná ainda no segundo ano do primeiro mandato de Beto Richa (2011-2014). “E quebrou por irresponsabilidade mesmo, pois, no período, a arrecadação do Estado cresceu 26% acima da inflação, enquanto os gastos públicos cresceram 53%, também acima da inflação”.
O parlamentar disse ainda que o governo federal fez sua parte no Estados, com investimentos em infraestrutura e programas habitacionais, e mesmo assim o governo tucano não conseguiu fazer uma administração minimamente decente. “O que confirma os equívocos da gestão tucana”, frisou Verri.
O Pacotaço – que, entre outras mudanças, concede o direito ao executivo de utilizar R$ 8 bilhões do Paranaprevidência – não é a solução para o fim do caos financeiro do Paraná. “O dinheiro pode até ajudar a cobrir o rombo da irresponsabilidade do governo tucano, mas, em dois anos, com o jeito tucano irresponsávelde governo, o Estado estará quebrado outra vez”, criticou Verri.
A greve dos professores se estende por mais de três semanas e as universidades estaduais, sem verba, ameaçam fechar as portas. E não para por ai: os caminhoneiros, também em greve, fecham as estradas do Estado pedindo redução de impostos. Tudo isso, é claro, acontece sob forte repressão policial. Mas o que mais impressiona nessa absurda historia é como nós – brasileiros – não sabíamos que o Estado estava à beira da falência. Quem vê o Paraná hoje não consegue entender como o governador, Beto Richa (PSBD), conseguiu se reeleger no 1º turno há poucos mais de 4 meses.
O que se descobre é que também o Paraná – a exemplo de outros Estados governados por tucanos, São Paulo à frente – foi vitima da já famosa estratégia do silêncio acordada veladamente pelo PSDB e a grande mídia. Os quatro anos de má gestão e gastos irresponsáveis dos tucanos no Paraná foram escondidos. Mas as suas consequências foram tão grandes e desastrosas que agora nem a mídia tradicional consegue mais esconder e todos conseguem ver.
Avaliação de quem conhece o Paraná
Os deputados federais Zeca Dirceu (PT-PR) e Enio Verri (PT-PR), em entrevista ao Boletim do PT da Câmara, avaliam como gravíssima a situação do Estado. “Os erros da administração, o descontrole de gastos e o excesso de recursos destinados à publicidade, além dos apadrinhamentos políticos, quebraram o Estado, prejudicando principalmente o setor educacional”, criticou Zeca Dirceu.
O parlamentar petista lembra que a greve dos professores está impedindo milhares de alunos de 2 mil escolas da rede pública de ensino estadual de recomeçarem o ano letivo, e o governador pouco faz para reverter essa situação.
O papel exercido pela mídia na reeleição de Richa também foi destacado pelos deputados que afirmaram que o descontrole de gastos e os erros na gestão tucana vêm sendo denunciados há muito tempo, sem encontrar espaço na imprensa. “Infelizmente, Beto Richa foi reeleito com a complacência da mídia, que recebia muito recurso da propaganda desproporcional do governo”, lamenta Zeca Dirceu.
Se aprovada o pacotaço poderá prejudicar as futuras aposentadorias do funcionalismo pagas pela Paranaprevidência. “Para sair da crise, o governo precisa é garantir os direitos dos servidores, corrigir rumos de gestão, acabar com o desperdício, reduzir gastos com publicidade e demitir os seus apadrinhados políticos”, afirmou Zeca Dirceu.
Soluções propostas por Richa não servem e quebrarão o Estado de novo
Enio Verri acusa o desgoverno financeiro de responsável por quebrar o Paraná ainda no segundo ano do primeiro mandato de Beto Richa (2011-2014). “E quebrou por irresponsabilidade mesmo, pois, no período, a arrecadação do Estado cresceu 26% acima da inflação, enquanto os gastos públicos cresceram 53%, também acima da inflação”.
O parlamentar disse ainda que o governo federal fez sua parte no Estados, com investimentos em infraestrutura e programas habitacionais, e mesmo assim o governo tucano não conseguiu fazer uma administração minimamente decente. “O que confirma os equívocos da gestão tucana”, frisou Verri.
O Pacotaço – que, entre outras mudanças, concede o direito ao executivo de utilizar R$ 8 bilhões do Paranaprevidência – não é a solução para o fim do caos financeiro do Paraná. “O dinheiro pode até ajudar a cobrir o rombo da irresponsabilidade do governo tucano, mas, em dois anos, com o jeito tucano irresponsávelde governo, o Estado estará quebrado outra vez”, criticou Verri.
Blog do Zé Dirceu
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