Uma operação conjunta do Ministério Público Federal, Polícia Federal e Ibama prendeu o empresário Ezequiel Antônio Castanha, apontado como o maior desmatador da Amazônia; Ezequiel, que é considerado responsável por cerca de 20% de todo o desmatamento registrado na região, foi preso no município de Novo Progresso, no Pará; além do crime ambiental, Ezequiel e os outros investigados, também irão responder pelos crimes de invasão de terras públicas, falsificação de documentos e sonegação fiscal, dentre outros delitos
24 DE FEVEREIRO DE 2015 ÀS 10:55
247 - Uma operação conjunta do Ministério Público Federal, Polícia Federal e Ibama prendeu o empresário Ezequiel Antônio Castanha, apontado como o maior desmatador da Amazônia. Ezequiel, que é considerado responsável por cerca de20% de todo o desmatamento registrado na região, foi preso no município de Novo Progresso, no Pará, seis meses depois de deflagrada a Operação Castanheira, que visa combater o desmatamento ilegal na Amazônia. Além do crime ambiental, Ezequiel e os outros investigados, também irão responder pelos crimes de invasão de terras públicas, falsificação de documentos e sonegação fiscal, dentre outros delitos.
De acordo com a Polícia Federal, a quadrilha atuava nos municípios de Novo Progresso, Itaiatuba e Altamira. Somente no ano passado, a área desmatada ilegalmente pelos envolvidos seria equivalente ao da cidade de natal, capital do Rio Grande do Norte. O dano ambiental é estimado em cerca de R$ 540 milhões.
O esquema desmontado pelos agentes federais envolvia pessoas que faziam a negociação das terras invadidas junto a pecuaristas da região Amazônica, além do Sul e Sudeste do país. Alguns lotes teriam sido comercializados por até R$ 20 milhões. "É ele é um dos líderes, talvez o principal líder dessa quadrilha que era a maior já descoberta especializada em desmatamento na Amazônia. O montante de recursos movimentados ilegalmente, que a Receita Federal junto com o Ministério Público Federal conseguiram reconhecer no caso, é assustador", afirmou o procurador da República Daniel Azeredo. O advogado de Ezequiel nega as acusações e diz que as denúncias contra seu cliente teriam sido motivadas por inveja.
Brasil 247
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