FHC fez o desmanche da Engenharia da Petrobras, da autonomia nuclear e da comunicação da Defesa.
O ansioso blogueiro tem notícia de que está no forno um livro que contém, entre outras afiadas revelações, como o Príncipe da Privataria ofereceu ao FMI, antes de ser candidato à Presidência da República, o patrimônio da Petrobras.
O ansioso blogueiro soube que, nessa obra despretensiosa, se descreve como então ex-ministro da Fazenda do Presidente do Presidente Itamar (que, depois, lançou o Plano Real), como o então pretendente ao trono vendeu ao diretor-gerente do FMI, o francês Michel Camdessus, a joia mais valiosa da coroa, para que o FMI desse apoio a um Plano Real que ainda não existia.
Camdessus percebeu que ali estava um petisco precioso e deu o aval a uma folha de papel em branco.
(Quem sabe, um dia, se terá notícia de livro que responda à pergunta que se faz frequentemente nesse ansioso blog: de que vive o Cerra ?)
Mas, como diria o Mino Carta, é do conhecimento do mundo mineral que FHC vendeu a Petrobras.
O excelente artigo do professor Gilberto Bercovici trata da matéria: manter o petróleo sob o controle do povo brasileiro é uma batalha que se trava há muito tempo – e mais ainda agora, com a Lava Jato, que tem a secreta finalidade de entregar o ouro.
Por isso, esse inútil post pretende descrever outros pecados capitais de um entreguista por excelência.
(É importante recuperar esse termo “entreguista”, que se usou muito até o Golpe de 1964. Ele é tão atual e preciso como foi, então.)
O primeiro pecado capital, pouco citado, quando se fala da entrega da Petrobrax, é o que Sergio Gabrielli revelou: FHC desmontou o Departamento da Engenharia da Petrobras.
Quando o PT chegou ao Governo, a Engenharia da Petrobras não tinha mais os quadros e os meios de projetar, com segurança, a construcão de uma refinaria.
A última refinaria construída no Brasil tinha sido a Revap, de São José dos Campos, em março de 1980.
Como se sabe, nos oito plúmbeos anos do Governo FHC, o Brasil não construiu nada que usasse cimento e tijolo.
Por isso, explicou Gabrielli, houve tantos desencontros entre a projeção inicial e o que, de fato, se gastou na Abreu e Lima, hoje, em funcionamento, com resultados exuberantes.
Fazer o desmanche da Petrobras, portanto, foi um pecado capital do entreguista FHC.
Outro, também mencionado aqui com frequência foi o fato de FHC ter privatizado a Embratel com os satélites que transportavam a comunicação sigilosa e estratégica das Forças Armadas.
Num primeiro momento, FHC vendeu a uma empresa americana, a MCI.
Depois, o bilionário mexicano, Carlos Slim comprou a Embratel da MCI.
Só agora, nos Governos trabalhistas, o Brasil consegue recompor sua comunicação de Defesa com satélites próprios.
Quer dizer, amigo navegante, isso mesmo que talvez não tenha ficado claro: FHC entregou aos americanos a comunicação reservada das Forças Armadas brasileiras.
Ah, como o Fujimori deve lamentar não ter sido presidente do Brasil !
Terceiro pecado capital, nessa lista provisória de entreguismos.
O terceiro foi assinar o Tratado de Não-Proliferação das Armas Nucleares.
O ansioso blogueiro soube que o tal livro acima mencionado descreverá, de leve, esse ato de lesa-pátria, mas afiadamente.
Por isso, o Conversa Afiada recomenda a leitura de dois preciosos artigos sobre Renato Archer.
O do jornalista Fábio Palácio: http://www.vermelho.org.br/noticia/188719-1
E o do Ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, que prefaciou o livro “Renato Archer: energia atômica, soberania e desenvolvimento – Depoimento”, organizado por Alvaro Rocha Filho e João Carlos Vitor Garcia (Contraponto, 2006).
Renato Archer foi discípulo do almirante Álvaro Alberto que, no Governo Vargas, concebeu uma política nuclear nacional.
Archer foi o primeiro Ministro da Ciência e Tecnologia, no Governo Sarney.
E sempre se dedicou à causa de uma política de desenvolvimento independente da produção de energia nuclear.
(Archer foi presidente da Embratel, no Governo Itamar, e decidiu criar uma rede nacional de fibras óticas. E Fernando Henrique, depois, entregou tudo à americana MCI… Depois, Archer tentou montar a Frente Ampla, com Lacerda, JK e Jango, para derrubar os militares.)
A diplomacia brasileira durante muitas décadas se recusou a assinar ao Tratado de Não Proliferação da Energia Nuclear.
João Augusto de Araujo Castro, o destemido embaixador e chanceler de Jango, foi quem formulou essa política com mais densidade.
Se só os que tinham bomba atômica poderiam ter bomba atômica, o TNP, segundo Castro, “conferia poderes e prerrogativas especiais às nações com o status de ‘adultas’ na era nuclear”, e promovia “uma institucionalização sem disfarce da desigualdade entre os Estados”.
Pois, o que fez o entreguista ?
Assinou o Tratado de Não-Proliferação das Armas Nucleares.
A Índia assinou o TNP – DEPOIS de ter a Bomba !
Para se defender da Índia, o Paquistão fez a bomba.
Israel tem pelo menos uma centena de artefatos.
A Ucrânia vai voltar ao colo da Rússia, porque a Rússia tem e produz artefatos.
A China tem artefatos.
Todos eles, fora do clube das nações “adultas” a que se referia Araujo Castro.
O que fez FHC ?
Entregou a soberania nacional no campo nuclear aos “adultos” !
Assinou o Tratado de Não-Proliferação das Armas Nucleares sem obter nada em troca – até onde se sabe.
Para a felicidade dos americanos, que apoiam fervorosamente a independência do Irã no campo nuclear …
O Brasil é um dos maiores produtores de urânio do mundo.
O Brasil desenvolveu tecnologia própria, graças ao talento e ao esforço do almirante Othon Pinheiro da Silva – http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/04/22/o-pt-deve-uma-ley-de-medios-ao-brasil/ e http://www.naval.com.br/blog/2009/01/15/entrevista-com-o-alte-othon-pinheiro-da-silva-pai-do-programa-nuclear-da-marinha/
O Brasil tem urânio, sabe enriquece-lo, a ponto de construir submarinos a energia nuclear.
(Aliás, observe-se que FHC ia desmanchar também o projeto de beneficiamento de urânio da Marinha. O Brasil, portanto, jamais viria a ter submarinos a propulsão nuclear … Lula e Dilma o salvaram !)
O Brasil já começa a produzir submarinos nucleares, mas vai ficar difícil fazer a bomba.
E o Brasil precisa da bomba !
Para proteger o pré-sal e a Amazônia Azul.
Proteger o Brasil da Quarta Frota americana e de seus solícitos voluntários, em que se inscrevem o Fernando Henrique e os supostos heróis da Lava Jato !
Proteger o Brasil dos luzias, dos maragatos, dos PRPistas de São Paulo, da UDN.
Estão todos vivos !
Não deixe de ler “Nacionalismo, uma bandeira a ser empunhada !”.
Paulo Henrique Amorim
O ansioso blogueiro soube que, nessa obra despretensiosa, se descreve como então ex-ministro da Fazenda do Presidente do Presidente Itamar (que, depois, lançou o Plano Real), como o então pretendente ao trono vendeu ao diretor-gerente do FMI, o francês Michel Camdessus, a joia mais valiosa da coroa, para que o FMI desse apoio a um Plano Real que ainda não existia.
Camdessus percebeu que ali estava um petisco precioso e deu o aval a uma folha de papel em branco.
(Quem sabe, um dia, se terá notícia de livro que responda à pergunta que se faz frequentemente nesse ansioso blog: de que vive o Cerra ?)
Mas, como diria o Mino Carta, é do conhecimento do mundo mineral que FHC vendeu a Petrobras.
O excelente artigo do professor Gilberto Bercovici trata da matéria: manter o petróleo sob o controle do povo brasileiro é uma batalha que se trava há muito tempo – e mais ainda agora, com a Lava Jato, que tem a secreta finalidade de entregar o ouro.
Por isso, esse inútil post pretende descrever outros pecados capitais de um entreguista por excelência.
(É importante recuperar esse termo “entreguista”, que se usou muito até o Golpe de 1964. Ele é tão atual e preciso como foi, então.)
O primeiro pecado capital, pouco citado, quando se fala da entrega da Petrobrax, é o que Sergio Gabrielli revelou: FHC desmontou o Departamento da Engenharia da Petrobras.
Quando o PT chegou ao Governo, a Engenharia da Petrobras não tinha mais os quadros e os meios de projetar, com segurança, a construcão de uma refinaria.
A última refinaria construída no Brasil tinha sido a Revap, de São José dos Campos, em março de 1980.
Como se sabe, nos oito plúmbeos anos do Governo FHC, o Brasil não construiu nada que usasse cimento e tijolo.
Por isso, explicou Gabrielli, houve tantos desencontros entre a projeção inicial e o que, de fato, se gastou na Abreu e Lima, hoje, em funcionamento, com resultados exuberantes.
Fazer o desmanche da Petrobras, portanto, foi um pecado capital do entreguista FHC.
Outro, também mencionado aqui com frequência foi o fato de FHC ter privatizado a Embratel com os satélites que transportavam a comunicação sigilosa e estratégica das Forças Armadas.
Num primeiro momento, FHC vendeu a uma empresa americana, a MCI.
Depois, o bilionário mexicano, Carlos Slim comprou a Embratel da MCI.
Só agora, nos Governos trabalhistas, o Brasil consegue recompor sua comunicação de Defesa com satélites próprios.
Quer dizer, amigo navegante, isso mesmo que talvez não tenha ficado claro: FHC entregou aos americanos a comunicação reservada das Forças Armadas brasileiras.
Ah, como o Fujimori deve lamentar não ter sido presidente do Brasil !
Terceiro pecado capital, nessa lista provisória de entreguismos.
O terceiro foi assinar o Tratado de Não-Proliferação das Armas Nucleares.
O ansioso blogueiro soube que o tal livro acima mencionado descreverá, de leve, esse ato de lesa-pátria, mas afiadamente.
Por isso, o Conversa Afiada recomenda a leitura de dois preciosos artigos sobre Renato Archer.
O do jornalista Fábio Palácio: http://www.vermelho.org.br/noticia/188719-1
E o do Ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, que prefaciou o livro “Renato Archer: energia atômica, soberania e desenvolvimento – Depoimento”, organizado por Alvaro Rocha Filho e João Carlos Vitor Garcia (Contraponto, 2006).
Renato Archer foi discípulo do almirante Álvaro Alberto que, no Governo Vargas, concebeu uma política nuclear nacional.
Archer foi o primeiro Ministro da Ciência e Tecnologia, no Governo Sarney.
E sempre se dedicou à causa de uma política de desenvolvimento independente da produção de energia nuclear.
(Archer foi presidente da Embratel, no Governo Itamar, e decidiu criar uma rede nacional de fibras óticas. E Fernando Henrique, depois, entregou tudo à americana MCI… Depois, Archer tentou montar a Frente Ampla, com Lacerda, JK e Jango, para derrubar os militares.)
A diplomacia brasileira durante muitas décadas se recusou a assinar ao Tratado de Não Proliferação da Energia Nuclear.
João Augusto de Araujo Castro, o destemido embaixador e chanceler de Jango, foi quem formulou essa política com mais densidade.
Se só os que tinham bomba atômica poderiam ter bomba atômica, o TNP, segundo Castro, “conferia poderes e prerrogativas especiais às nações com o status de ‘adultas’ na era nuclear”, e promovia “uma institucionalização sem disfarce da desigualdade entre os Estados”.
Pois, o que fez o entreguista ?
Assinou o Tratado de Não-Proliferação das Armas Nucleares.
A Índia assinou o TNP – DEPOIS de ter a Bomba !
Para se defender da Índia, o Paquistão fez a bomba.
Israel tem pelo menos uma centena de artefatos.
A Ucrânia vai voltar ao colo da Rússia, porque a Rússia tem e produz artefatos.
A China tem artefatos.
Todos eles, fora do clube das nações “adultas” a que se referia Araujo Castro.
O que fez FHC ?
Entregou a soberania nacional no campo nuclear aos “adultos” !
Assinou o Tratado de Não-Proliferação das Armas Nucleares sem obter nada em troca – até onde se sabe.
Para a felicidade dos americanos, que apoiam fervorosamente a independência do Irã no campo nuclear …
O Brasil é um dos maiores produtores de urânio do mundo.
O Brasil desenvolveu tecnologia própria, graças ao talento e ao esforço do almirante Othon Pinheiro da Silva – http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/04/22/o-pt-deve-uma-ley-de-medios-ao-brasil/ e http://www.naval.com.br/blog/2009/01/15/entrevista-com-o-alte-othon-pinheiro-da-silva-pai-do-programa-nuclear-da-marinha/
O Brasil tem urânio, sabe enriquece-lo, a ponto de construir submarinos a energia nuclear.
(Aliás, observe-se que FHC ia desmanchar também o projeto de beneficiamento de urânio da Marinha. O Brasil, portanto, jamais viria a ter submarinos a propulsão nuclear … Lula e Dilma o salvaram !)
O Brasil já começa a produzir submarinos nucleares, mas vai ficar difícil fazer a bomba.
E o Brasil precisa da bomba !
Para proteger o pré-sal e a Amazônia Azul.
Proteger o Brasil da Quarta Frota americana e de seus solícitos voluntários, em que se inscrevem o Fernando Henrique e os supostos heróis da Lava Jato !
Proteger o Brasil dos luzias, dos maragatos, dos PRPistas de São Paulo, da UDN.
Estão todos vivos !
Não deixe de ler “Nacionalismo, uma bandeira a ser empunhada !”.
Paulo Henrique Amorim
Conversa Afiada
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