Após a repercussão negativa, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quinta-feira, 26, que a Mesa Diretora poderá rever a decisão que autorizou o pagamento de passagens aéreas para cônjuges dos parlamentares; "Não vejo nada demais [com a medida]. Mas se a Mesa quiser rever, é um direito dela. Na próxima reunião ela que trate. Não tem problema nenhum da minha parte", afirmou Cunha; nesta quinta-feira, o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, anunciou que pretende entrar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), ainda nesta quinta-feira, para tentar anular a decisão
26 DE FEVEREIRO DE 2015 ÀS 19:00
Brasília 247 - Após a repercussão negativa entre os próprios parlamentares e nas redes sociais, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quinta-feira, 26, que a Mesa Diretora poderá rever a decisão que autorizou o pagamento de passagens aéreas para cônjuges dos parlamentares.
"Não vejo nada demais [com a medida]. Mas se a Mesa quiser rever, é um direito dela. Na próxima reunião ela que trate. Não tem problema nenhum da minha parte", afirmou Cunha. A medida permitindo a compra foi decidida em reunião nesta quarta, 25.
Em material publicado em seu Facebook, Cunha lembrou que a regra que valia até 2009 abria a possibilidade de uso de passagens aéreas por filhos, amigos e correligionários. Depois a regra mudou por causa de denúncias de uso indevido da verba. Segundo ele, agora a regra ficou restrita aos cônjuges e é a mesma usada pelo Itamaraty para a concessão de passaporte diplomático: a comprovação do casamento ou de união estável reconhecida em cartório.
Nesta quinta-feira, o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, anunciou que pretende entrar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), ainda nesta quinta-feira, para tentar anular a decisão. "É inaceitável que, num momento em que a sociedade é penalizada com o aumento de impostos e alta nos preços, conceda-se esse privilégio aos parlamentares. É um contrassenso. O PSDB não fará parte dessa vergonha, também em respeito aos próprios cônjuges de seus parlamentares", afirmou Sampaio.
Além do PSDB, o PPS anunciou que abrirá mão das passagens destinadas aos companheiros e companheiras dos parlamentares (leia mais).
Brasil 247
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