Em Fortaleza, onde participou de um debate com professores nesta quinta-feira, o senador Cristovam Buarque deu sinais de que pode mudar seu voto na apreciação final do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff; ele voltou a afirmar ser favorável a eleições gerais antecipadas; "Só as urnas podem unir os brasileiros novamente"; Cristovam explicou que "apenas" votou pela admissibilidade do processo, e que não tem ainda posição tomada sobre o impeachment; de acordo com o jornal Diário do Nordeste, contudo, ele não conseguiu proferir a palestra para a qual estava inscrito por causa do protesto de manifestantes contrários ao afastamento de Dilma; se Cristovam mudar seu voto, a presidente Dilma Rousseff precisará de apenas mais um no Senado para reverter a situação e voltar ao poder
26 DE MAIO DE 2016 ÀS 21:04
Ceará 247 - Em Fortaleza, onde participou de um debate com professores nesta quinta-feira (26), o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) deu sinais de que pode mudar seu voto na apreciação final do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, cuja expectativa é de que aconteça até o final de agosto próximo.
O senador voltou a afirmar ser favorável a eleições gerais antecipadas. "Só as urnas podem unir os brasileiros novamente". Cristovam espera que "o bom senso de Dilma e de Temer os faça aceitar essa ideia".
O senador ouviu de quatro espectadoras um pedido para que ele vote contra a deposição de Dilma. Ele respondeu que apenas votou pela admissibilidade do processo, e que não tinha ainda posição tomada sobre o impeachment.
Cristovam afirmou ainda que não vai se deixar levar por "pressão". "Não votarei por causa de pressões ou simplesmente pensando em votos, mas conforme minhas convicções e pensando em primeiro lugar no Brasil".
De acordo com o jornal Diário do Nordeste, contudo, ele não conseguiu proferir a palestra para a qual estava inscrito por causa do protesto de manifestantes contrários ao impeachment.
Se Cristovam Buarque mudar seu voto, a presidente Dilma Rousseff precisará de apenas mais um voto no Senado para reverter a situação e voltar ao poder.
Brasil 24/7
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