Ex-deputado Pedro Corrêa afirmou em delação premiada que o senador Aécio Neves (PSDB-MG), quando era deputado, foi responsável pela indicação de Irani Varella à diretoria da Petrobras durante o governo FHC e que teria se beneficiado de esquema com isso; segundo Corrêa, Varella era responsável por conseguir "propinas com empresários para distribuir com seus padrinhos políticos"
18 DE JUNHO DE 2016 ÀS 10:05
247 – O senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi novamente citado na Operação Lava Jato. Desta vez, o ex-deputado Pedro Corrêa afirmou em delação premiada que o então deputado pelo PSDB foi responsável por uma indicação à diretoria da Petrobras e teria se beneficiado do esquema de corrupção.
Segundo Corrêa, Aécio indicou Irani Varella para a diretoria de Serviços durante o governo FHC. Varella era responsável por conseguir "propinas com empresários para distribuir com seus padrinhos políticos", afirmou o ex-deputado em sua delação, segundo reportagem publicada no blog de Fausto Macedo, do Estadão.
Em nota, Aécio afirmou que Corrêa é desprovido de qualquer credibilidade e sua afirmação é falsa e absurda. O presidente do PSDB já foi citado em outras vezes por delatores como Alberto Youssef, Delcídio Amaral, Fernando Baiano e Sérgio Machado. Este último acusou o tucano de ter recebido R$ 1 milhão em dinheiro para a campanha de 98 e comprado o apoio de 50 deputados para se eleger presidente da Câmara.
As citações ao nome e Aécio na Lava Jato tem rendido uma série de piadas nas redes sociais. "Aécio já foi mais citado na Lava Jato que Clarice Lispector no Facebook", publicam os internautas, dizendo que finalmente o tucano chegou em primeiro – em uma ironia à eleição de 2014.
Humoristas como José Simão, da Folha e da Jovem Pan, também já fez piada do caso, que foi replicada por Paulo Coelho no Twitter. "E o Aécio foi citado! De novo? O Aécio virou arroz de festa da Lava Jato!", publicou o escritor, fazendo referência a Simão. Quando o senador alcançou a quinta citação, Bemvindo Siquiera fez um vídeo sobre o assunto. Assista aqui.
Brasil 247
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