Além da demissão do advogado-geral Fábio Medina Osório, anunciada neste sábado por Jorge Bastos Moreno, colunista do Globo, dois outros ministros do governo interino de Michel Temer podem sair nos próximos dias, em razão das delações premiadas de Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro, ex-presidentes Odebrecht e da OAS; ambos estão entre os políticos delatados por eles, naquelas que são as delações de maior teor explosivo; se forem mesmo afastados, já serão cinco ministros demitidos em praticamente um mês de governo provisório
4 DE JUNHO DE 2016 ÀS 10:58
247 – O colapso do governo provisório de Michel Temer não deve ficar restrito às duas demissões já ocorridas, de Romero Jucá e Fabiano Silveira, e à terceira, já anunciada, de Fábio Medina Osório, que deverá ser defenestrado da advocacia-geral da União nas próximas horas (leia maisaqui).
Reportagem de capa da revista Veja, sobre a nova safra de delações, informa que estão denunciados por Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro, ex-presidentes da Odebrecht e da OAS, outros dois escudeiros de Temer: os ministros Geddel Faria Lima, da Secretaria de Governo, e Henrique Eduardo Alves, do Turismo.
Ambos, do PMDB, estão entre os mais próximos aliados do presidente interino. Geddel é quem faz todas as articulações com parlamentares. Henrique Alves foi o primeiro a deixar o governo Dilma, quando a possibilidade de impeachment se tornou real.
Se forem mesmo afastados, já serão cinco ministros demitidos em praticamente um mês de governo provisório.
Brasil 247
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