O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua imbatível e bateria todos os candidatos a presidente em 2018, mostra pesquisa CUT/Vox Populi; entre os que ganham até dois salários mínimos, Lula tem 58% das intenções de voto; votos em branco e nulos estão na vice-liderança; o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) que, inconformado por ter sido derrotado por Dilma Rousseff (PT-RS) nas eleições de 2014, liderou um golpe contra o Brasil e os brasileiros em parceria com o então vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), ambos denunciados por corrupção, está politicamente liquidado, aparece com 0% de intenção de voto
8 DE JUNHO DE 2017
Pesquisa feita pela CUT/Vox Populi entre os dias 2 e 4 de junho mostra que o ex-presidente Lula continua imbatível e bateria todos os candidatos a presidente em 2018.
Já o senador Aécio Neves (PSDB-MG) que, inconformado por ter sido derrotado por Dilma Rousseff (PT-RS) nas eleições de 2014, liderou um golpe contra o Brasil e os brasileiros em parceria com o então vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), ambos denunciados por corrupção, está politicamente liquidado, aparece com 0% de intenção de voto.
O governo do golpista Temer, aprovado por apenas 3% dos brasileiros, é considerado culpado pelo desemprego que atinge mais de 14,5 milhões de trabalhadores e pela recessão que atinge especialmente a classe trabalhadora e os mais pobres.
Para 52% dos entrevistados pela CUT/Vox Populi, a vida piorou com Temer na presidência; 38% dizem que nada mudou e apenas 9%, que melhorou.
A renda dos trabalhadores também sofreu um baque com Temer. 56% dizem que a renda diminuiu, 39% que não mudou, 4% que aumentou e 1% não soube ou não quis responder.
Lula tem mais de 50% das intenções de votos
A solução para a maioria dos brasileiros é Lula. Se a eleição fosse hoje, Lula venceria o segundo turno do pleito com 52% das intenções de votos se o candidato tucano fosse Geraldo Alckmin (PSDB-SP), que ficaria em segundo lugar, com 11% dos votos.
Se o PSDB resolver apostar no discurso do novo ou da gestão marqueteira, Lula teria 51% dos votos no segundo turno e o prefeito João Doria, 13%.
Lula também ganharia de Marina Silva (Rede) por 50% a 15%.
Se o candidato for o Aécio, Lula sobe para 53% e Aécio teria 5%.
Intenção de voto espontânea
Lula também é imbatível nas consultas espontâneas sobre intenções de voto, quando o entrevistador não mostra nenhum nome na cartela.
O levantamento CUT/Vox Populi, aponta que 40% dos brasileiros votariam em Lula se a eleição fosse hoje — em abril o percentual era de 36%.
Em segundo lugar, bem distante, vem Jair Bolsonaro (PSC) com 8% das intenções de voto — tinha 6% em abril. Já Marina Silva (Rede) e o juiz Sérgio Moro empatam em 2%.
Embolados em 5º lugar, com apenas 1% das intenções de voto aparecem Ciro Gomes (PDT), Joaquim Barbosa (sem partido), João Doria (PSDB), Fernando Henrique (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB).
Aécio Neves (PSDB) desidratou e surge com 0% de intenção de voto – em abril, antes da divulgação do grampo da JBS que envolve o senador em crime de pedido de propina, ele ainda tinha 3% das intenções de voto.
Lula cresce
A pesquisa consolida a ascensão de Lula como favorito para o próximo pleito. No voto espontâneo, o ex-presidente tinha 31%, em dezembro, 36%, em abril, e agora atinge a marca dos 40%.
Já num hipotético segundo turno contra Alckmin, a vantagem foi de 45% da preferência dos votos, em dezembro, para 51%, em abril, e agora 52%.
Lula é igualmente o preferido por idade, escolaridade, renda e gênero
Tem 48% das intenções de votos entre os jovens, 44% entre os adultos e o mesmo percentual (44%) entre os maduros.
Quanto a escolaridade, 55% dos eleitores com ensino fundamental votam Lula, 40% ensino médio e 29% ensino superior.
Quando separados por renda, o cenário se repete: votam em Lula 58% dos que ganham até 2 salários mínimo, 41% dos que ganham entre 2 e 5 mínimos e 27% dos que ganham mais de 5 salários mínimos.
A pesquisa CUT/Vox foi realizada em 118 municípios do Brasil de todos os Estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior.
Foram entrevistadas 2000 pessoas com mais de 16 anos.
A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%.
Brasil 247
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