POR FERNANDO BRITO · 04/06/2017
No Estadão, o publicitário que há anos assessora Michel Temer confessa que recebeu dinheiro de Joesley Batista para ajudar a depor Dilma Rousseff.
Em maio do ano passado, Elsinho Mouco – que trabalha para Temer há 15 anos, encontrou-se com o dono da Friboi, segundo ele numa reunião com “uísque 18 anos e camarões gigantes” na mansão do empresário, Jardim Europa, em São Paulo.
(…) no auge do movimento “Fora, Dilma”, Joesley se ofereceu para pagar por um serviço de monitoramento de redes sociais que nortearia a estratégia do PMDB de blindagem a Temer. Na ocasião, foi incisivo: “Vamos derrubar essa mulher”.
Ao que parece, Mouco, ao confessar o contrato com Batista, que limitar o estrago da confissão doe empresário de que lhe fez repasses de dinheiro. Diz que foram R$ 300 mil, pagos com nota fiscalque, diz ele, foi emitida “à revelia” do empresário.
O fato é que a “temporada do pato” mobilizou muito dinheiro para os movimentos de subversão da ordem democrática e, claro, moscas como Elsinho Mouco voaram atrás dele.
“Em 2016, empresários, sindicatos patronais, movimentos sociais (MBL, Vem Pra Rua, Endireita Brasil, etc), muita gente queria o impeachment da Dilma. Uns contrataram carro de som, outros contrataram bandanas, pagaram por bandeiras, assessoria de imprensa. Teve gente que comprou camisa da seleção brasileira e foi pra rua. O Joesley estava nessa lista. Ele se ofereceu para custear o monitoramento digital nesta fase”
O pato era uma boca rica…
Tijolaço
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