Nem o jornalista Kennedy Alencar, conhecido por sua fleuma, conseguiu segurar a ironia com relação ao exotismo judicial que paira sobre Sergio Moro; Kennedy chamou Moro de rei do camarote e juiz ostentação, dadas as solenidades ‘vergonha alheia’ que convocam o juiz mundo afora; para Kennedy, participar de uma homenagem na capital mundial do paraíso fiscal – que é Mônaco – corresponde à falta de noção aliada a deslumbramento vazio
6 DE JUNHO DE 2018
247 – Nem o jornalista Kennedy Alencar, conhecido por sua fleuma, conseguiu segurar a ironia com relação ao exotismo judicial que paira sobre Sergio Moro. Kennedy chamou Moro de rei do camarote e juiz ostentação, dadas as solenidades ‘vergonha alheia’ que convocam o juiz mundo afora. Para Kennedy, participar de uma homenagem na capital mundial da sonegação de impostos – que é Mônaco – corresponde à falta de noção aliada a deslumbramento.
“Toda vez em que se comporta como rei do camarote ou juiz ostentação, Sergio Moro presta um desserviço à Lava Jato e ao combate à corrupção. Após o giro por Nova York no mês passado, ele recebeu uma homenagem no fim de semana no paraíso fiscal de Mônaco _evento noticiado por Daniela Lima na coluna “Painel”, da “Folha de S.Paulo”. Vale ler as notas e ver o vídeo.
Moro pode e deve receber homenagens. Nada contra. Ele é bastante procurado. Mas precisa ter mais cuidado ao selecionar as solenidades às quais comparece para ser premiado. Na prática, acaba sendo usado como garoto-propaganda. O pendor pelos holofotes demonstra deslumbramento pelo mundo dos ricos e chega a dar até vergonha alheia.”
Brasil 247
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