O mercado financeiro já conta com o dólar permanecendo acima de R$ 3,80 e não duvida de um valor de R$ 4.
Geraldo Alckmin dá um “chilique”, atira o guardanapo na mesa de um jantar com governadores e líderes dos tucanos e só falta dizer que arranjem outro candidato.
Henrique Meirelles, pretendendo o sonho de espanar dos seus ombros a pecha de “candidato do Temer”, ameaçado de perder a legenda peemedebista.
Jair Bolsonaro tentando fingir-se civilizado para ver se rompe o teto de 20% ou pouco mais dos votos.
Marina Silva dá sinais de ser uma espécie cada vez mais ameaçada e ficar recolhida a nichos ecológicos.
Ciro Gomes, o único que parece crescer em pesquisas, o faz tão lenta e timidamente, sem empolgar o povão, sente que não terá futuro se não for o candidato ungido por Lula.
De todos os personagens da tragédia política do Brasil – e há outro nome para chamar o processo eleitoral de 2018?- o único que apareceu hoje falando com tranquilidade, depois de estar sendo mantido em silêncio por quase dois meses, foi o ex-presidente Lula.
E por que?
Porque Lula é o único que não tem o que perder, pessoalmente.
Independente de poder ser candidato – e é certo que, nas condições atuais, não lhe será permitido ser – é ele o único elemento-chave das eleições, aquele que pode decidi-las, concorrendo ou apoiando outro candidato.
Porque o favoritismo de Lula é a verdade eleitoral e o resto é o que seriam as eleições sem a sua presença.
A única possibilidade de que estas eleições tenham legitimidade é que esta verdade eleitoral esteja na urna, direta ou indiretamente.
Tijolaço
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