Presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo é acusado de chefiar grupo oculto instalado na máquina pública para desviar recursos da área da Saúde e se beneficiar sistematicamente de contratações irregulares do governo
30 de agosto de 2020
Presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo (Foto: Paulo Emílio)
247 - Investigação do Ministério Público Federal (MPF-RJ) que embasou a Operação Tris in Idem, que resultou no afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, apontou o empresário Victor Hugo Amaral Cavalcante Barroso como o operador financeiro do Pastor Everaldo, presidente nacional do PSC.
Preso temporariamente na operação, Pastor Everaldo é acusado de chefiar um dos três grupos ocultos instalados na máquina pública para desviar recursos da área da Saúde e se beneficiar sistematicamente de contratações irregulares do governo.
Segundo reportagem do blog do jornalista Fausto Macedo, no jornal O Estado de S. Paulo, Victor Hugo Amaral Cavalcante Barroso recebia 15% de 'caixinha de propinas' em troca da cooptação de agentes públicos e privados e da administração da contabilidade paralela do suposto esquema de loteamento de contratos e cargos no governo do Rio.
“Victor Hugo Barroso criou uma complexa organização de pessoas jurídicas, que indicam a estruturação de “camadas” de ocultação de valores, também típica de lavagem de dinheiro, onde as transações financeiras se misturam, dificultando a rastreabilidade”, diz o Ministério Público Federal na representação.
Segundo a reportagem, nesta etapa de lavagem de dinheiro, o grupo usaria a transportadora de valores Fênixx, constituída por Barroso em sociedade com o secretário de Cidades, Juarez Fialho, para guardar os valores desviados em carros-forte.
Além disso, as offshores Tremezzo S/A, Firbank Croporation e South America Properties LLC, registradas em nome do operador, de sua mãe e irmã no Uruguai, serviriam para remessas de dinheiro ao exterior.
Brasil 247
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