domingo, 30 de agosto de 2020

Quatro anos após o golpe, Dilma segue sendo perseguida, diz Marilene Felinto


"Quantas ondas feministas serão necessárias? Na décima onda, a marcha será por Dilma Rousseff, esta cujo nome seguem achincalhando, equiparando-o ao de seus opressores, seus algozes torturadores", apontou a escritora

30 de agosto de 2020

Dilma cobra queda de preços dos combustíveis. (Foto: Brasil247)

247 – A escritora Marilene Felinto denunciou a contínua perseguição à ex-presidente Dilma Rousseff, quatro anos após um golpe de estado que derrubou a primeira mulher presidente na história do Brasil e abriu caminho para a ascensão de uma horda fascista. "Espantoso o deboche, o enxovalho que continuam a praticar contra o nome de Dilma Rousseff e tantas outras, contra esse tipo de mulher-margarida, mulher que marcha por direitos, por justiça social", escreveu Marilene Felinto, em artigo na Folha de S. Paulo.

"É preciso fraternidade entre mulheres que entendam a importância da resistência feminista, ainda que luta inglória: pois não é repulsiva a insistente perseguição à reputação da pessoa (e da política e da militante) Dilma Rousseff neste país?", questiona.

"Quantas ondas feministas serão necessárias? Na décima onda, a marcha será por Dilma Rousseff, esta cujo nome seguem achincalhando, equiparando-o ao de seus opressores, seus algozes torturadores", escreve ainda Marilene Felinto, uma alusão ao editorial "Jair Rousseff".

"Não é misoginia pura a desvalorização de figura tão importante na nossa história, dessa primeira e única mulher eleita presidente deste país vergonhosamente feminicida? E não se trata de uma mulher qualquer, mas de uma guerreira da resistência à opressão em todas as suas formas", aponta ainda a escritora.


Brasil 247

Nenhum comentário:

Postar um comentário