Os fundos de pensão brasileiros já movimentam mais de meio trilhão de reais - nada menos do que R$ 500 bi, o equivalente a cerca de 16% do PIB. Melhor que isto, eles ainda têm muito espaço para crescer, segundo a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP) divulgou em seu 31º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, realizado de ontem até amanhã em Olinda (PE).
De acordo com o coordenador-executivo do encontro, Devanir Silva, os investimentos nos fundos de pensão têm potencial para subir para valores próximos a 40% do PIB nos próximos 10 anos.
"Os fundos de pensão - anima-se Devanir - reúnem no Brasil 2,6 milhões de participantes, enquanto cerca de 30 milhões de brasileiros têm carteira assinada e 92 milhões fazem parte da população economicamente ativa. Dentro desse perfil de investidor há muito espaço para crescer."
Os participantes do 31º Congresso Brasileiro constatam, também, que desde 2003, primeiro ano do governo Lula, os investimentos dos fundos têm alcançado rentabilidades altíssima. Pelos dados divulgados nesse encontro, o setor alcançou 257% de rentabilidade ante uma meta atuarial que pedia rentabilidade de 130%.
Até junho deste ano, a rentabilidade dos fundos de investimento chegou a R$ 55,3 bi, mas a estimativa é que o superávit chegue a R$ 57,1 bi até dezembro. O montante total da carteira dos fundos de pensão é estimado em R$ 536,1 bi.
Blog do Zé Dirceu
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