As dez obras prioritárias, de acordo com a pesquisa, são: Expansão da rede de banda larga; Duplicação da BR-101; Rodoanel Trecho Norte; Duplicação da BR-116; Melhorias no Porto de Santos; Concessão de rodovias federais; Aumento da oferta de rede de fibra ótica nas regiões metropolitanas; Aumento da capacidade de terminais e pistas do Aeroporto de Guarulhos; Dragagem dos portos; Construção do segundo anel viário de Belo Horizonte.
A pesquisa conclui, a partir das respostas, que as prioridades do empresariado, nem sempre coincidem com as do governo. Será? Para mim, quem encomendou a pesquisa perdeu tempo e dinheiro. Todas as obras prioritárias deste país estão, sim, sendo tocadas pelo governo federal.
TACs ao invés de paralisaçõesFariam melhor os patrocinadores de estudos dessa natureza se pressionassem o IBAMA e o Tribunal de Contas da União para que não paralisassem as obras. E que defendessem as compensações e os Termos de Ajuste de Conduta (TACs) que estabelecem, diante de problemas apurados, novas determinações às empresas responsáveis pelas obras, enquanto mantêm os projetos em andamento.
É ruim para o país e para a sociedade o adiamento, o atraso e a paralisação de obras. Portanto, melhor seria que se evitasse a judicialização das obras. De outro lado, valeria, ainda, pressão sobre as empreiteiras para que não disputassem licitações com preços subestimados para, depois de ganhá-las, não conseguirem fazer as obras, solicitando aditivos e mais aditivos.As 259 companhias ouvidas pela pesquisa da Fundação Dom Cabral podem ajudar, e muito, pressionando os órgãos públicos e as empresas do setor de construção na direção de soluções rápidas e urgentes.
Foto: Wikipedia
Blog do Zé Dirceu
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